Aspectos epidemiológicos da hanseníase no Estado do Maranhão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8029

Palavras-chave:

Hanseníase; Epidemiologia; Taxa de detecção.

Resumo

O estudo objetivou analisar dados epidemiológicos no período de 2001 a 2017 da hanseníase no Maranhão, doença infectocontagiosa crônica causada pelo bacilo Mycobacterium Leprae, que afeta a pele e nervos, para assim suscitar o debate sobre a situação epidemiológica da doença no estado do Maranhão, Brasil. Os dados analisados foram as taxas de detecção de novos casos na população geral e de casos com grau II de incapacidade no maranhão. Através de regressão linear pelo método de Prais-Winsten foi possível identificar uma tendência decrescente da taxa de detecção anual na população geral e tendência estacionária da taxa de detecção com grau II de incapacidade. Contudo, a taxa de detecção de novos casos em 2017 foi de 44,49 casos por 100.000 habitantes, considerada alta, classificando o maranhão como hiperendêmico. O estado apresentou taxas decrescentes de detecção em população geral (APC de -2,76; IC95% -3,50;-2,01)  e em doentes com grau II de incapacidade física (APC: -0,07; IC95%:-0,15;-0,00). Dessa forma, observa-se que houve avanços no combate à hanseníase no estado, porém, sugere-se melhores estudos sobre a confiabilidade dos dados e maior esforço no combate à doença, haja vista que ainda apresenta altas taxas no Maranhão.

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Publicado

10/09/2020

Como Citar

PAVÃO, D. P. e; RIBEIRO, B. L. M.; COSTA, F. G. R.; SOUSA, W. V. .; BARROS, D. da S.; MORAES, F. C. Aspectos epidemiológicos da hanseníase no Estado do Maranhão. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e848998029, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.8029. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8029. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde