COVID-19: monitoramento de síndromes respiratórias e óbitos domiciliares no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8044Palavras-chave:
Pandemias; Infecções por coronavírus; Aplicações da epidemiologia; Política pública; Socorro de urgência.Resumo
Trata-se de estudo transversal com o objetivo de analisar as características das síndromes respiratórias e óbitos clínicos em domicílio no Serviço Móvel de Urgência da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro (2017-2020). Calculando a prevalência e os intervalos de confiança de 95% por ano de ocorrência, foram realizadas análises univariadas e bivariadas. As taxas de ocorrência por milhão de habitantes também foram calculadas de acordo com a semana epidemiológica, discriminando os casos esperados e observados para o ano de 2020. Houve um aumento de 31,93% das chamadas para síndromes respiratórias com progressão da curva entre as semanas 11 e 18. O aumento no número de óbitos domiciliares na região foi de 94,5% até a 27ª semana, quando comparado ao mesmo período do ano passado. A situação de progressão da curva de óbito foi identificada entre as semanas 16 e 19. Considerando as características das chamadas e o comportamento da curva epidemiológica, há uma importante progressão nos casos de síndromes respiratórias e óbitos domiciliares. Por ser compatível com o cenário epidemiológico regional, acredita-se que esses indicadores permitam o monitoramento rápido e simples do comportamento local da epidemia, sendo mais um conjunto instrumental para a programação de políticas públicas.
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