Métodos de quebra de dormência em sementes de quiabo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8068Palavras-chave:
Poda; Desbaste; Germinação; Fonte-Dreno.Resumo
As sementes de quiabo apresentam dormência, o que prejudica a uniformidade de germinação. Objetivou-se avaliar métodos de quebra de dormência de sementes com a poda da haste principal e o desbaste de frutos do quiabeiro. O experimento foi implantado em campo experimental, utilizando cinco tratamentos: poda da haste principal do quiabeiro aos 40 e 50 dias após o transplante das mudas; frutos desbastados da parte inferior e frutos desbastados da parte superior da haste principal aos 50 dias após o transplante e sementes sem quebra de dormência. As sementes foram extraídas em laboratório, onde foram feitas análises de: número de sementes por fruto; massa de mil sementes; pureza; grau de umidade; germinação; primeira contagem; condutividade elétrica; massa seca de plântulas; emergência; índice de velocidade de emergência; tempo médio de emergência. A poda do ápice aos 50 dias (T3) proporcionou maior NS por fruto do que a poda aos 40 dias. A MMS foi superior para os frutos colhidos na posição superior (T5) do que na posição inferior da planta (T4). Para característica fisiológica da semente (TPG) não houve diferença em relação aos dias da poda do ápice da planta (T2 e T3), mas, o resultado foi superior a quando não foi feita a poda do ápice (T1). A MSP foi superior com a poda do ápice aos 50 dias (T3). Para a EP, IVE e TME a poda do ápice da haste principal aos 40 e 50 dias (T2 e T3) não houve influência, mas, foi superior ao controle (T1).
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