Trocas gasosas e pigmentos fotossintéticos em abobrinha adubada com biofertilizante bovino e fontes de nitrogênio
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.8107Palavras-chave:
Cucurbita pepo L; Fisiologia; Teores de clorofila; Adubação orgânica; Adubação nitrogenada.Resumo
A abobrinha é utilizada tradicionalmente na alimentação da população, no entanto, a escassez de informações, sobretudo para a adubação e os aspectos fisiológicos da cultura, constitui-se em grande entrave para melhoria no cultivo e comercialização. Objetivou-se avaliar os teores de clorofilas e trocas gasosas em abobrinha adubada com biofertilizante bovino e diferentes fontes de nitrogênio. O trabalho foi realizado em delineamento experimental de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 + 1. Sendo, cinco concentrações de biofertilizante bovino, três fontes de nitrogênio e um tratamento adicional sem nitrogênio. As variáveis analisadas foram teores de clorofila a, b e total, fotossíntese líquida, transpiração, concentração interna de CO2, condutância estomática, eficiência instantânea no uso da água e eficiência instantânea de carboxilação. Pelos resultados, as variáveis estudadas foram influenciadas pela interação entre as concentrações de biofertilizante bovino e as fontes de nitrogênio, com exceção do teor de clorofila b e da eficiência instantânea no uso da água que responderam apenas às fontes de nitrogênio. O sulfato de amônio e a ureia estimularam a formação de clorofila b e a eficiência instantânea no uso da água. A combinação do sulfato de amônio com biofertilizante proporcionou aumentos na clorofila a, clorofila total, fotossíntese líquida, transpiração, concentração interna de carbono, condutância estomática e eficiência instantânea de carboxilação. O biofertilizante bovino no solo sem nitrogênio não proporcionou aumento nas variáveis fisiológicas avaliadas.
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