Os significados atribuídos pela mulher ao trabalho das enfermeiras obstetras no parto domiciliar planejado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8237

Palavras-chave:

Parto domiciliar; Trabalho de Parto; Parto; Enfermeiras Obstétricas; Parto humanizado.

Resumo

Introdução: Considerando que a busca pela experiência do parto fisiológico no ambiente domiciliar vem aumentando entre gestantes e suas famílias, o presente artigo tem como objetivo compreender os significados atribuídos por mulheres ao parto domiciliar planejado assistido por enfermeiras obstetras. Metodologia: Trata-se de estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, com quatro mulheres que vivenciaram o parto natural domiciliar planejado com uma equipe de enfermeiras obstetras da região centro-sul do estado de Mato Grosso, Brasil. A coleta de dados deu-se por intermédio de entrevistas semiestruturadas, analisadas conforme a análise de conteúdo do tipo temática. Resultados: Através da análise dos dados, emergiram duas categorias: a) a atuação das enfermeiras obstetras no parto domiciliar planejado e b) a vivência do parto em casa: ambiência e o respeito à individualidade da mulher. Considerações finais: Os sentidos conferidos pelas mulheres ao parto domiciliar com a assistência das enfermeiras obstetras permearam-se de sentimentos positivos, denotando confiança e respeito à autonomia e individualidade da mulher e família.

Biografia do Autor

Karina Nonato Mocheuti, Universidade do Estado de Mato Grosso

Enfermeira. Mestra em Educação. Universidade do Estado de Mato Grosso, Diamantino, Mato Grosso, Brasil.

Sharyana Darciane Zamboni, Universidade do Estado de Mato Grosso

Enfermeira. Universidade do Estado de Mato Grosso, Diamantino, Mato Grosso, Brasil.

Ronaldo Antonio da Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso

Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Universidade do Estado de Mato Grosso, Diamantino, Mato Grosso, Brasil.

Roseany Patrícia Silva Rocha, Universidade do Estado de Mato Grosso

Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Universidade do Estado de Mato Grosso, Diamantino, Mato Grosso, Brasil.

Grasiela Cristina Silva Botelho Silvestre, Universidade do Estado de Mato Grosso

Enfermeira. Mestra em Meio Ambiente e Saúde. Universidade do Estado de Mato Grosso, Diamantino- MT. Brasil.

Angélica Pereira Borges, Universidade do Estado de Mato Grosso

Mestra em Enfermagem. Universidade do Estado de Mato Grosso, Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil.

Referências

Andrade, P. O. N., Silva, J. Q. P., Diniz, C. M. M. & Caminha, M. F. C. (2016). Factors associated with obstetric abuse in vaginal birth care at a high- complexity maternity unit in Recife, Pernambuco. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Online), 16(1), 29-37. doi: 10.1590/1806-93042016000100004.

Bardin, L. Análise de conteúdo. (2016) Lisboa: Edições 70.

Bochnia, E. R., Maneira, N., Trigueiro, T. H., Favero, L., Kochla, K. R. A. & Oliveira, F. A. M. (2019). Performance of obstetric nurses in planned home birth. Ciência, Cuidado e Saúde, 18(2), e41570. doi: 10.4025/cienccuidsaude.v18i2.41570.

Conselho Federal de Enfermagem. (2016). Resolução nº 516, 24 de junho de 2016. Brasília, Distrito Federal. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05162016_41989.html.

Collaço, V. S., Santos, E. K. A., Souza, K. V, Alves, H. V, Zampieri, M. F. & Gregório, V. R. P. (2017). The meaning assigned by couples to planned home birth supported by nurse midwives of the Hanami team. Texto & Contexto - Enfermagem, 26(2). doi: 10.1590/0104-07072017006030015.

Denipote, A. G. M., Lacerda, M. R., Selleti, J. D. N., Tonin, L., Souza, S. R. R. K. (2020). Parto Domiciliar Planejado no Brasil: onde estamos e para onde vamos? Research, Society and Development, 9(8), e837986628. doi: 10.33448/rsd-v9i8.6628

Koettker, J. G., Bruggemann, O. M., Freita, P. F., Riesco, M. L. G., Costa, R. (2018). Obstetric practices in planned home births assisted in Brazil*. Rev Esc Enferm USP. 52, e03371. doi: 10.1590/s1980-220x2017034003371

Kruno, R. B., Silva, T. O. & Trindade, P. T. O. (2017). A vivência de mulheres no parto domiciliar planejado. Revista Saúde (Santa Maria), 43(1), 22-30. doi: 10.5902/2236583417736.

Lima, K. G., Silva, A. D. F., Pereira, L. S., Gomes, E. V. D., Galvão, L. R., Mercês, M. C., Coelho, J. M. F., Freire, F. L. (2020). A ressignificação do parto domiciliar na prática de enfermeiras obstétricas. Research, Society and Development, 9(9), e84599792. doi: 10.33448/rsd-v9i9.79

Mafetoni, R. R. & Shimo, A. K. K. (2014). Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: revisão integrativa. Revista Mineira de Enfermagem, 18(2), 505-512. doi: 10.5935/1415-2762.20140037.

Ministério da Saúde (2000). Portaria n° 569, 01 de junho de 2000. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento. DOU. 2000. Brasília, DF: Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde (2011). Portaria nº 1.459 de 24 de junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede Cegonha. DOU. 2011 jun. Brasília, DF: Ministério da Saúde.

Oliveira, O. S, Couto, T. M., Gomes, N. P, Campos, L. M., Lima, K. T. R. S. & Barral, F. E. (2019). Best practices in the delivery process: conceptions from nurse midwives. Revista Brasileira de Enfermagem,72(2), 455-62. doi: 10.1590/0034-7167-2018-0477.

Parada, C. M. G. L. (2019). Saúde da mulher na gestação, parto e puerpério: 25 anos de recomendações de organismos internacionais. Revista Brasileira de Enfermagem, 72(Suppl 3), 1-2. doi: 10.1590/0034-7167-2019-72suppl301.

Prates, L. A., Timm, M. S., Wilhelm, L. A., Cremonese, L., Oliveira, G., Schimith, M. D. & Ressel, L. B. (2018). Being born at home is natural: care rituals for home birth. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(suppl 3), 1247-56. doi: 10.1590/0034-7167-2017-0541.

Possati, A. B., Prates, L. A., Cremonese, L., Scarton, J., Alves, C. N. & Ressel, L. B. (2017). Humanization of childbirth: meanings and perceptions of nurses. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 21(4). doi: 10.1590/2177-9465-ean-2016-0366.

Ramos, B. D. E., Rocha, I. M. S., Lima, A. L. S. Parto domiciliar planejado: um relato de experiência. (2018). Revista Recien (Online), 8(22), 42-52. doi: 10.24276/rrecien2358-3088.2018.8.22.42-52.

Reis, T. L. R., Padoin, S. M. M., Toebe, T. R. P., Paula, C. C. & Quadros, J. S. (2017). Women’s autonomy in the process of labour and childbirth: integrative literature review. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38(1), e64677. doi: 10.1590/1983-1447.2017.01.64677.

Sanfelice, C. F. O. & Shimo, A. K. K. (2016). Good practices in home births: perspectives of women who experimented birth at home. Revista Eletrônica de Enfermagem, 18, e1159. doi: 10.5216/ree.v18.31494.

Zveiter, M. & Souza, I. E. O. (2015). Solicitude constituting the care of obstetric nurses for women- giving-birth-at-the-birth-house. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 19(1), 86-93. doi: 10.5935/1414-8145.20150012.

Downloads

Publicado

17/09/2020

Como Citar

MOCHEUTI, K. N. .; ZAMBONI, S. D.; SILVA, R. A. da; ROCHA, R. P. S.; SILVESTRE, G. C. S. B. .; BORGES, A. P. . Os significados atribuídos pela mulher ao trabalho das enfermeiras obstetras no parto domiciliar planejado. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e019108237, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.8237. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8237. Acesso em: 28 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde