Percepção da Equipe Multiprofissional sobre a Atuação do Terapeuta Ocupacional na Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8364Palavras-chave:
Equipe Multiprofissional; Terapia Ocupacional; Unidade de terapia intensiva.Resumo
Objetivo: Este estudo tem como objetivo conhecer a percepção da equipe multiprofissional da unidade de terapia intensiva acerca da atuação do terapeuta ocupacional como parte da equipe e qual a compreensão desses profissionais sobre sua atuação junto ao paciente e seus familiares. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, qualitativo, realizado em uma unidade de terapia intensiva de um Hospital Universitário, na Região Metropolitana de Recife, com 14 funcionários da unidade. Foram realizadas entrevistas com os participantes sobre os conhecimentos acerca da Terapia Ocupacional e sua atuação no serviço. Resultados: A partir da análise dos discursos dos participantes foram elencadas as categorias: Funcionalidade, Atividade de Vida Diária, Cognição, Família, Atividade/Recurso, Comunicação e Equipe, as quais apresentam ligação direta ao fazer do terapeuta ocupacional neste espaço. Conclusão: Apesar da ainda pequena visibilidade da ação dos profissionais da terapia ocupacional na unidade de terapia intensiva, os demais profissionais que compõem a equipe desta unidade, manifestaram sua percepção sobre a atuação deste profissional a partir do uso da atividade, visando a funcionalidade e independência do sujeito, no seu retorno às atividades cotidianas, minimizando as possíveis sequelas cognitivas e físicas.
Referências
Álvarez, E. A., Garrido, M. A., Tobar, E. A., Prietro, S. A., Vergara, S. O., Briceño, C. D., & González, F. J. (2017). Occupational therapy for delirium management in elderly patients without mechanical ventilation in an intensive care unit: A pilot randomized clinical trial. Journal of Critical Care, 37, 85-90.
American Occupational Therapy Association, A. (2015). Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo - 3ª ed. traduzida. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 26(esp), 1-49.
Araújo Neto, J. D., Silva, I. S. P., Zanin, L. E., Andrade, A. P., & Morais, K. M. (2016). Profissionais de saúde da unidade de terapia intensiva: percepção dos fatores restritivos da atuação multiprofissional. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 29(1), 43-50.
Barbosa, F. D. S., & Reis, M. C. S. (2017). O papel da Terapia Ocupacional nas Unidades de Terapia Intensiva – uma revisão de literatura. Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional, 1(2), 221-239.
Bombarda, T. B., Lanza, A. L., Santos, C. A. V., & Joaquim, R. H. V. T. (2016). Terapia Ocupacional na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e as percepções da equipe. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, 24(4), 827-835.
Brasil. (2007). Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: visita aberta e direito ao acompanhante. 2 edição, Brasília.
Brasil. (2013). Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Plano de Reestruturação do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco.
Brasil. (2009). Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.077, de 12 de Nov de 2009.
Brasil. (2010). Resolução Nº 7, de 24 de fevereiro de 2010.
Brasil. (2013). Portaria nº 3.390, de 30 de Dezembro de 2013.
Brasil. (2010). HumanizaSUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS.
Moreno-Chaparro, J., Mesa, C. C., & Torres, S. C. D. Terapia ocupacional en unidad de cuidados intensivos. Revista de La Facultad de Medicina, 65(2), 291-296.
CIF. (2004). Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Organização Mundial de Saúde. 1 ed., São Paulo: editora da Universidade de São Paulo.
Clatt, F. C., Barcellos, R. A., & Susin, A. C. (2020). Eventos adversos relacionados a medicações em terapia intensiva adulto: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 9(7), e646974402.
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. (2013). Resolução n° 429 de 08 de julho de 2013. Reconhece e disciplina a especialidade de Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares, define as áreas de atuação e as competências do terapeuta ocupacional especialista em Contextos Hospitalares e dá outras providências.
Crenshaw, N. A., & Presti, C. R. (2019). A Clinical Update on Delirium: Focus on the Intensive Care Unit Patient. The Journal For Nurse Practitioners, 15(10), 777-781.
Ding, Q., Redeker, N. S., Pisani, M. A., Yaggi, H. K., & Knauert, M. P. (2017). Factors Influencing Patients’ Sleep in the Intensive Care Unit: perceptions of patients and clinical staff. American Journal Of Critical Care, 26(4), 278-286.
Falk, A. C., Schandl, A., & Frank, C. (2019). Barriers in achieving patient participation in the critical care unit. Intensive And Critical Care Nursing, 51, 15-19.
Jansson, S., Martin, T. R. S., Johnson, E., & Nilson, S. (2019). Healthcare professionals’ use of augmentative and alternative communication in an intensive care unit: a survey study. Intensive And Critical Care Nursing. 54, 64-70.
Minayo, M. C. S., Deslandes, S. F., & Gomes, R. C. (2011). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade (Temas Sociais). 34 edição. Petrópolis/RJ: Vozes.
Nascimento, J. S., Mannini, J., Pelosi, M. B., & Paiva, M. M. (2017). Cuidados do Terapeuta Ocupacional na introdução de recursos de comunicação alternativa no ambiente hospitalar. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, 25(1), 215-222.
Parker, A. M., Sricharoenchai, T., & Needham, D. M. (2013). Early Rehabilitation in the Intensive Care Unit: Preventing Impairment of Physical and Mental Health. Current Physical Medicine And Rehabilitation Reports, 1(4), 307-314.
Ratclife, J., & Williams, B. Impact of a Mobility Team on Intensive Care Unit Patient Outcomes. (2019). Critical Care Nursing Clinics Of North America, 31(2), 141-151.
Reis, L. C. C., Gabarra, L. M., & More, C. L. O. O. (2016). As repercussões do processo de internação em UTI adulto na perspectiva de familiares. Temas em Psicologia, 24(3), 815-828.
Sampieri, R. H., Collado, C. F., & Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia de pesquisa. 5 edição. Porto Alegre: Penso.
Silva, K. C. O., Quintana, A. M., & Nietsche, E. A. Obstinação terapêutica em Unidade de Terapia Intensiva: perspectivas de médicos e enfermeiros. (2012). Escola Anna Nery, 16(4), 697-703.
Silva, T. B., Xavier, A. M. H., & Carmo, G. P. (2019). Terapia Ocupacional na unidade de terapia intensiva: uso de instrumentos de funcionalidade em pacientes críticos. Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional, 3(4), 478-493.
Tobar, E., Alvarez, E., & Garrido, M. (2017). Estimulação cognitiva e terapia ocupacional para prevenção de delirium. Rev. bras. ter. intensiva, 29(2), 248-252.
Wilson, J. E., Colar, E. M., Kiel, A. L., Lee, H., Merzenic, M., Ely, E. W., & Jackson, J. (2018). Computerized Cognitive Rehabilitation in Intensive Care Unit Survivors: Returning to Everyday Tasks Using Rehabilitation Networks-Computerized Cognitive Rehabilitation Pilot Investigation. Annals Of The American Thoracic Society, 15(7), 887-891.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Sandy de Oliveira Lemos Gomes; Amanda Cavalcanti Belo; Juliana Fonsêca de Queiroz Marcelino; Marília de Arruda dos Santos; Lucas de Paiva Silva; Aneide Rocha de Marcos Rabelo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
