Avaliação da atenção primária à saúde na perspectiva de gestantes do município de Palmas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8529

Palavras-chave:

Atenção Primária; Estratégia de Saúde da Família; Gestantes; Avaliação dos Serviços de Saúde.

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar os atributos da Atenção Primária à Saúde (APS) prestada pelas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) a gestantes em quatro Centros de Saúde da Comunidade, sendo 2 CSC localizados no plano diretor sul e 2 CSC no plano diretor norte de Palmas-TO. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa. Para coleta de dados utilizou-se um questionário sociodemográfico e clínico para caracterização do perfil das gestantes, e para avaliar a APS utilizou o instrumento Primary Care Assessment Tool – PCATool/Brasil (versão adulto).  Participaram do estudo 80 gestantes. Dentre os itens analisados, os atributos com maiores escores foram: Acesso de primeiro contato/Utilização e Coordenação/integração dos cuidados. E os atributos com menores escores foram: Acesso de primeiro contato/ Acessibilidade, Integralidade/sistemas disponíveis, Integralidade/serviços prestados e Orientação comunitária. A partir do estudo concluiu-se que as gestantes consideram a APS como sua fonte regular da atenção, porém, ficou evidenciado a presença de falhas na assistência devido à maioria dos atributos terem sido avaliados abaixo do desejável, sendo necessário melhorar a estrutura e desempenho da APS para que se possa qualificar a atenção à saúde da mulher, principalmente durante o período gestacional.

Referências

Araujo, J. P., Viera, C. S., Oliveira, B. R. G. Gaiva, M. A. & Rodrigues, R. M. (2018). Avaliação dos atributos essenciais da Atenção Primária à Saúde da criança. Brasileira de Enfermagem 71(3), 1447-1454. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0569.

Carneiro, M. S. M., Melo, D. M. S., Gomes, J. M., Pinto, F. J. M. & Silva, M. G. C. Avaliação do atributo coordenação da Atenção Primária à Saúde: aplicação do PCATool a profissionais e usuários. Saúde em Debate (2014), 38(esp), 279-295. Recuperado de: https://www.scielo.br/pdf/sdeb/v38nspe/0103-1104-sdeb-38-spe-0279.pdf.

Cruz, M. J. B., Santos, A. F., Araújo, L. H. L. & Andrade, E. I. G. Coordenação do cuidado na assistência à saúde da mulher e da criança (2019). Cadernos de Saúde Pública 35(11), 1-14. Recuperado de: https://www.scielo.br/pdf/csp/v35n11/1678-4464-csp-35-11-e00004019.pdf.

Domingues, R. M. S. M., Hartz, Z. M. A., Dias, M. A. B. & Leal, M. C. Adequação da assistência pré-natal segundo as características maternas no Brasil (2012). Panam Salud Publica, 37(3), 140–147. 2012. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012000300003.

Furtado, M. C.C., Braz, J. C., Pina, J. C., Mello, D. F. & Lima, R. A. G. A avaliação da atenção à saúde de crianças com menos de um ano de idade na Atenção Primária (2013). Latino-Americana de Enfermagem 21(2), 554-561. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692013000200012.

Harzheim, E., Oliveira, M. M. C., Agostinho, M. R., Hauser, L., Stein, A. T., Gonçalves, M. R. Trindade, T. G. Berra, S., Duncan, B. B. & Starfield, B. Validação do instrumento de avaliação da atenção primária à saúde: PCATool-Brasil adultos (2013). Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 8(29), 274–284. doi: https://doi.org/10.5712/rbmfc8(29)829.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) (2017). Cidade e Estado de Palmas/TO. Recuperado de: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/to/palmas.html.

Kleinubing, R. E., Eslava, D. G. Padoin, S. M. M. & Paula, C. C. Avaliação da atenção à saúde de gestantes com HIV: comparação entre serviço primário e especializado (2019). Escola Anna Nery, 23(2). Recuperado de: <https://www.scielo.br/pdf/ean/v23n2/pt_1414-8145-ean-23-02-e20180258.pdf>.

Lima, E. F. A., Sousa, A. I., Primo, C. C., Leite, F. M. C., Lima, R. C. D. & Maciel, E. L. N. Avaliação dos atributos da atenção primária na perspectiva das usuárias que vivenciam o cuidado (2015). Latino-Americana de Enfermagem 23(3), 553-559. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0104-1169.0496.2587.

Mario, D. N., Rigo, L., Boclin, K. L. S., Malvestio, L. M. M., Anziliero, D., Horta, B. L., Wehrmeister, F. C. & Mesa, J. M. Qualidade do Pré-Natal no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (2019). Ciência & Saúde Coletiva, 24(3), 1223-1232. Recuperado de: https://www.scielo.br/pdf/csc/v24n3/1413-8123-csc-24-03-1223.pdf.

Manual do instrumento de avaliação da atenção primária à saúde: Primary Care Assessment Tool PCATool – Brasil (2010). Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção em Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde. 80 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Recuperado de: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_avaliacao_pcatool_brasil.pdf.

Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília (2016). Recuperado de: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/pnab.

Oliveira, M. A. C. & Pereira, I. C. Atributos essenciais da atenção Primária e a estratégia Saúde da família (2013). Revista Brasileira de Enfermagem, 66(esp), 158-164. Recuperado de: https://www.scielo.br/pdf/reben/v66nspe/v66nspea20.pdf.

Plano Estadual de Saúde do Tocantins 2016-2019 (2015). Secretaria de Estado da Saúde, Superintendência de Planejamento do SUS. Recuperado de: https://central3.to.gov.br/arquivo/330945/.

Portaria nº 518 de 28 de junho de 2016: Institui a Rede de Atenção e Vigilância em Saúde (RAVS). Recuperado de: https://docero.com.br/doc/1css5c.

Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Recuperado de: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html.

Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica – Brasília (2012). Recuperado de: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/protocolo_saude_mulher.pdf.

Quaresma, F. R. P. & Stein, A. T. Atributos da atenção primária prestada às crianças/adolescentes com e sem deficiência (2015). Ciência & Saúde Coletiva, 20(8), 2461-2468. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232015208.07992014.

Reis, R. S., Coimbra, L. C., Silva, A. A. M., Santos, A. M., Alves, M. T. S. S. B., Lamy, Z. C.

Ribeiro, S. V. O., Dias, M. S. A. R. A. S. Acesso e utilização dos serviços na Estratégia Saúde da Família na perspectiva dos gestores, profissionais e usuários (2013). Ciência & Saúde Coletiva, 18(11), 3321-3331,. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/csc/v18n11/22.pdf>.

Schiffman, L. & Kanuk, L (2000). Comportamento do consumidor (6ª ed.). Rio de Janeiro: LTC Editora.

Silva, B. D., Florêncio, J. P., Sales, T. S. S. & Paula, W. K. A. S. Longitudinalidade do cuidado: perspectivas de gestantes atendidas em serviço da atenção básica (Trabalhos de Conclusão de Curso). Centro Universitário Tabosa de Almeida - ASCES – UNITA, Caruaru, PE, Brasil.

STARFIELD, Barbara (2002). Atenção Primária. Equilíbrio Entre Necessidades de Saúde, Serviços e Tecnologias. Ministério da Saúde. Recuperado de: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0253.pdf.

Turci, M. A., Costa, M. F. L. & Macinko, J. A. Avaliação da Atenção Primária e a percepção do usuário sobre a qualidade da assistência: um estudo em cidade brasileira. Revista Rede APS, 1(1), 1-14. doi: https://doi.org/10.14295/aps.v1i1.13.

Vidal, T. B., Tesser, C. D., Harzheim, E. & Fontanive, P. V. N. Avaliação da qualidade da Atenção Primária à Saúde em Florianópolis (2018). Epidemiologia e Serviços de Saúde 27(4), 1-10. doi: https://doi.org/10.5123/s1679-49742018000400006.

Downloads

Publicado

28/09/2020

Como Citar

SANTOS, H. S. .; CASTRO, R. G. de .; COELHO, S. C. D. .; SILVA, J. C. da .; CAMPOS, S. L. .; BORGES, A. K. P. .; QUARESMA, F. R. P. . Avaliação da atenção primária à saúde na perspectiva de gestantes do município de Palmas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e3229108529, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.8529. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8529. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde