Análise temporal da Hanseníase na região metropolitana de Aracaju, Sergipe, Brasil: 2001-2013
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8759Palavras-chave:
Hanseníase; Epidemiologia; Análise temporal.Resumo
No estudo foi realizada uma análise temporal e descrição do perfil epidemiológico da hanseníase na região metropolitana de Aracaju, Sergipe, Brasil, de 2001 a 2013. Foi um estudo temporal baseado em dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Neste estudo, foram analisadas as variáveis: município de residência; número de casos diagnosticados por ano de 2001 a 2013; idade; escolaridade; raça / cor da pele; classificação operacional (paucibacilar ou multibacilar); forma clínica (indeterminada, tuberculóide, dimórfica, virchowiana); e grau da deficiência, avaliado no momento da notificação e na alta médica: Graus 0, I e II. Os dados coletados foram tabulados em planilha eletrônica (Microsoft Excel ©) e posteriormente analisados de acordo com a estatística descritiva da medida de associação e o teste de adesão foi medido por meio do software Bioestat 5.0. Para a análise de tendência temporal, foi adotado o modelo de regressão polinomial simples, com centralização da variável tempo para evitar autocorrelação serial entre os termos das equações. Foi detectado um total de 3.519 casos na região de Aracaju. Predominou a forma paucibacilar. A forma clínica tuberculóide da hanseníase, foi a mais frequente. A análise temporal mostrou tendência de declínio com significância estatística (p <0,05). A forma multibacilar predominou nos municípios da Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro. Os resultados apontaram que a população não teve acesso adequado aos Programas de Saúde e as estratégias do Ministério da Saúde não cumpriram a meta da OMS, para a eliminação da hanseníase.
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