Características clínicas da metástase do carcinoma de células escamosas oral

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8977

Palavras-chave:

Neoplasias bucais; Carcinoma de células escamosas; Metástase.

Resumo

A incidência de câncer bucal no Brasil é considerada uma das mais altas do mundo, sendo considerado o câncer mais comum da região de cabeça e pescoço, excluindo-se o câncer de pele não melanoma. O carcinoma de células escamosas, também conhecido como carcinoma espinocelular, é o tipo mais comum e recorrente de câncer de boca, correspondendo a mais de 90% dos casos. A grande habilidade evolutiva do tumor cancerígeno reside no distanciamento do foco tumoral primário, devido à capacidade de disseminar-se nos outros órgãos e tecidos. Tal condição é chamada de metástase, especificamente quando as células cancerígenas encontram-se na corrente sanguínea ou nos vasos linfáticos e assumem uma postura evolutiva se alojando em diversas partes do corpo. Diagnosticar qualquer linfonodo ou metástase à distância do câncer de boca é muito importante para o prognóstico do paciente. O presente estudo trata-se de uma revisão literária, na qual tentamos explicar alguns conceitos clássicos e recentes da metástase do câncer oral, com o objetivo de prever a possibilidade de acontecimento em pacientes com carcinoma de células escamosas.

Referências

Aires, F. T., Lin, C. S., Matos, L. L., Kulcsar, M. A. V., & Cernea, C. R. (2017). Risk Factors for Distant Metastasis in Patients with Oral Cavity Squamous Cell Carcinoma Undergoing Surgical Treatment. ORL J Otorhinolaryngol Relat Spec. 2 79(6), 347-355.

Bernier, J., & Bentzen, S. (2003). Altered fractionation and combined radio-chemotherapy approaches: pioneering new opportunities in head and neck oncology. Eur J Cancer, 39, 560-571.

Boyle, P., et al. (1995) European School of Oncology Advisory Report to the European Commission for the Europe Against Cancer Programme: oral carcinogenesis in Europe. European Journal of Cancer: Oral Oncology, 31, 75-85.

Brockhoff, H. C., Kim, R. Y., Braun, T. M., Skouteris, C., Helman, J. I., & Ward, B. B. (2017). Correlating the depth of invasion at specific anatomic locations with the risk for regional metastatic disease to lymph nodes in the neck for oral squamous cell carcinoma. HEAD & NECK, 39, (5), 974-979.

Calais, G., et al. (1999) Randomized trial of radiation therapy versus concomitant chemotherapy and radiation therapy for advanced-stage oropharynx carcinoma. J Natl Cancer Inst, 91, 2081-2086.

DiTroia, J. F. (1972). Nodal metastases and prognosis in carcinoma of the oral cavity. Otolaryngol Clin North Am, 5, (2), 333-42.

Domingos, P. A. S., Passalacqua, M. L. C., & Oliveira, A. L. B. M. (2014). Câncer bucal: um problema de saúde pública. Rev. Odontol. Univ. Cid, 26, (1), 46-52.

Ferlito, A., Shaha, A. R., Silver, C. E., Rinaldo, A., & Mondin, V. (2001). Incidence and Sites of Distant Metastases from Head and Neck Cancer. ORL, 63, 202-207.

Funk, G. F., Karnell, L. H., Robinson, R. A., Zhen, W. K., Trask, D. K., & Hoffman, H. T. (2002). Presentation, treatment and outcome of oral cavity cancer: a national cancer data base report. Head Neck, 24, (2), 165-80.

Governo do Estado de São Paulo (2011). Curso de especialização profissional de nível técnico de enfermagem-livro do aluno: oncologia. São Paulo: Fundap.

Hasegawa, T., et al. (2015) Risk Factors Associated with Distant Metastasis in Patients with Oral Squamous Cell Carcinoma Otolaryngology. American Academy of Otolaryngology - Head and Neck Surgery, 152, (6), 1053–1060.

Hegde, P., Roy, S., Shetty, T., Prasad, B. R., & Shetty, U. (2017). Tumor Infiltration Depth as a Prognostic Parameter for Nodal Metastasis in Oral Squamous Cell Carcinoma. Int J Appl Basic Med Res, 7, (4), 252–257.

Inca. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. (2017). Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro.

Irani, S. (2016) Distant metastasis from oral cancer: A review and molecular biologic aspects. J Int Soc Prevent Communit Dent, 6, 265-71.

Irani, S. (2011). Metastasis to head and neck area: A 16-year retrospective study. Am J Otolaryngol, 32, 24-7.

Kovács, A. F., et al. (2005). Sentinel node biopsy as staging tool in a multimodality treatment approach to cancer of the oral cavity and the oropharynx. Otolaryngol Head Neck Surg, 132, (4), 570-6.

Liu, M., Wang, S. J., Yang, X., & Peng, H. (2017). Diagnostic Efficacy of Sentinel Lymph Node Biopsy in Early Oral Squamous Cell Carcinoma: A Meta-Analysis of 66 Studies. Plos one, 12, (1).

Machiels, J. P., et al. (2014). Advances in the management of squamous cell carcinoma of the head and neck. F1000 Prime Reports, 6, 44.

Michikawa, C., Izumo, T., Sumino, J., Morita, T., Ohyama, Y., Michi, Y., & Uzawa, N. (2018). Small size of metastatic lymph nodes with extracapsular spread greatly impacts treatment outcomes in oral squamous cell carcinoma patients. International Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, 47, (7), 830-835.

Neville, B. W., Damm, D. D., Allen, C. M., & Bouquot, J. E. (2009). Patologia Oral e Maxilofacial. 3. Rio de Janeiro: Elsevier.

Oliveira, J. M. B., et al. (2013). Câncer de Boca: Avaliação do Conhecimento de Acadêmicos de Odontologia e Enfermagem quanto aos Fatores de Risco e Procedimentos de Diagnóstico. Revista Brasileira de Cancerologia, 59, (2), 211-218.

Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Rao, R. S., Patil, S., Sanketh, D. S., & Amrutha, N. (2014). Metastatic Tumors of the Oral Cavity. The Journal of Contemporary Dental Practice, 15, (2), 263-271.

Spano, D., Heck, C., De Antonellis, P., Christofori, G., & Zollo, M. (2012). Molecular networks that regulate cancer metastasis. Semin Cancer Biol, 22, 234-49.

Specenier, P., & Vermorken, J. (2009). Current concepts for the management of head and neck cancer: chemotherapy. Oral Oncol, 45, 409-415.

Spencer, K. R., Ferguson, J. W., & Wiesenfeld, D. (2002). Current concepts in the management of oral squamous cell carcinoma. Aust Dent J, 47, 284-289.

Takahashi, M., et al. (2014). Clinicopathological analysis of 502 patients with oral squamous cell carcinoma with special interest to distant metastasis. Tokai J Exp Clin Med, 39, 178-185.

Volkweis, M. R., et al. (2014). Perfil Epidemiológico dos Pacientes com Câncer Bucal em um CEO. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac, 14, (2), 63-70.

Wang, B., Zhang, S., Yue, K., & Wang, X. D. (2013). The recurrence and survival of oral squamous cell carcinoma: a report of 275 cases. Chin J Cancer, 32, (11), 614-8.

Wurm, et al. (2015). Case report: upper arm metastasis of an oral squamous cell carcinoma. BMC Oral Health, 15, 22.

Zender, C. A., & Petruzzelli, G. J. (2005). Why do patients with head and neck squamous cell carcinoma experience distant metastases: can they be prevented? Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg, 13, 101- 104.

Downloads

Publicado

11/10/2020

Como Citar

SILVA, D. F. .; REZENDE, T. L. G. de; BARBOSA, N. R. A.; ALMEIDA, M. S. C.; ROCHA, J. F.; RIBEIRO, E. D.; BAEDER, F. M.; SOARES, M. S. M.; COSTA, L. J. da; RODRIGUES, W. C. da S. P.; ALBUQUERQUE, A. C. L. de. Características clínicas da metástase do carcinoma de células escamosas oral. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e6229108977, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.8977. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8977. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde