Repercussões nutricionais do uso de leites maternizados na saúde de lactentes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.8984Palavras-chave:
Aleitamento Materno; Fórmulas Infantis; Lactentes; Desenvolvimento infantil.Resumo
O presente trabalho tem como objetivo identificar as repercussões nutricionais do uso de fórmulas maternizadas na saúde de lactentes, analisando a composição dos leites mais utilizados, apontando diferenças entre fórmulas infantis e leite humano. Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo qualitativo e quantitativo sobre o tema, onde as informações foram obtidas por meio da análise dos rótulos de leites maternizados e comparação com a composição nutricional do leite humano, os parâmetros da organização mundial de saúde (OMS) e a literatura envolvendo a temática em questão. Em relação às calorias totais, foi observado que as fórmulas possuem uma quantidade maior do que no colostro e menor nas demais fases do leite nas marcas A e B. Conforme os macronutrientes, a quantidade de proteínas foram menores nas fórmulas lácteas quando comparadas ao colostro e maiores nas fórmulas lácteas comparados ao leite de transição e maduro. Em relação aos lipídios e carboidratos, as quantidades nas fórmulas lácteas foram maiores nas duas marcas em convergência ao leite humano, nas suas três fases. Conclui-se que, o alimento mais indicado para o lactente é o aleitamento materno, visto que as fórmulas mostram fatores de risco para a saúde dos bebês, como: diarreia, possíveis prejuízos no crescimento e desenvolvimento. Assim, a substituição do leite humano só deve ser indicada quando não puder ser administrado, sendo essa indicação realizada por profissionais.
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