Época de coleta e tamanho de estacas apicais na propagação vegetativa de Origanum majorana L.
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9196Palavras-chave:
Formação de mudas; Planta medicinal e aromática; EnraizamentoResumo
O estudo teve como objetivo avaliar a propagação vegetativa da manjerona de acordo com o tamanho das estacas apicais coletadas em dois períodos de coleta. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com arranjo fatorial (4 x 2) composto por duas épocas de coleta (estacas de outono e primavera) e quatro tamanhos (3, 6, 9 e 12 cm), com quatro repetições de 12 estacas cada. As estacas foram preparadas em caixas de areia grossas lavadas e higienizadas com hipoclorito de sódio (10%) e implantadas no setor de produção vegetal, com sombreamento de 50% e irrigação diária. A época de coleta das estacas não influenciou no enraizamento e mortalidade da manjerona.A maior porcentagem de enraizamento foi obtida com estacas de 3 cm de comprimento (98%), com redução linear devido ao aumento do tamanho. Como estacas de primavera primária massa fresca, massa seca da parte aérea, maior altura final das mudas e crescimento adicional que as estacas de outono. O maior número de brotos foi encontrado com o maior tamanho de estaca, e o percentual médio de inflorescências foi de 23,7%. A manjerona pode ser propagada com estacas apicais desenvolvida no outono e na primavera, preferencialmente com estacas de 3 e 6 cm para se obter o enraizamento ideal e a formação inicial das mudas.
Referências
Amaro, H.T.R., Silveira, J.R., David, A.M.S de S., Resende, M.A.V de. & Andrade, J.A.S. (2013). Tipos de estacas e substratos na propagação vegetativa da menta (Mentha arvensis L.). Rev. Bras. Plantas Med., 15(3), p. 313-318.
Andriolo, J.L., Bisognin, D.A., Paula, A.L de., Paula, F.L.M. de., Godoi, R. dos S., & Barros, G.T. (2006). Curva crítica de diluição de nitrogênio da cultivar Asterix de batata. Pesq. Agropec. Bras, 41(7), p. 1179-1184.
Betanin, L. (2008). Fenologia, frutificação e propagação por estaquia da corticeira-da-serra (Erythrina falcata Benth.). (Dissertação de Mestrado) Recuperado de: http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/482.
Biase, L.A., & Costa, G. (2003). Propagação vegetativa de Lippia alba. Cienc. Rural, 33(3), p. 455-459.
Carvalho Junior, W.G., Melo, M.T.P., & Martins, E.R. (2009). Comprimento da estaca no desenvolvimento de mudas de alecrim-pimenta. Cienc. Rural, 39(7), p. 2199-2202.
Castro, L.O., & Ramos, R.L.D. (2003). Descrição botânica, cultivo e uso de Origanum majorana L., manjerona e de Origanum vulgare L., orégano (Lamiaceae). Porto Alegre: FEPAGRO, Circular Técnica 22, p.15.
Corrêa, R.M., Pinto, J.E.B.P., Reis, E.S., Costa, L.C.B., Alves, P.B., Niculan, E.S., & BRANT, R.S. (2010). Adubação orgânica na produção de biomassa de plantas, teor e qualidade de óleo essencial de orégano (Origanum vulgare L.) em cultivo protegido. Rev. Bras. Plantas Med., 12(1), p.80-89.
Cruz, M.J. da S., Clemente, E., Cruz, M.E. da S., Mora, F., Cossaro, L., & Pelisson, N. (2010). Efeito dos compostos naturais bioativos na conservação pós-colheita de frutos de mangueira cv. Tommy Atkins. Ciênc. Agrotec, 34(2), p. 428-433.
Fachinello, J.C., Hoffmann. A., Nachtigal, J.C., Kersten, E., & Fortes, G.R de L. (1995). Propagação de plantas frutíferas de clima temperado. 2. ed. Pelotas: UFPel, p. 178.
Freire, J.M., Cardoso, M.G., Batista, L.R., & Andrade, M.A. (2011). Essential oil of Origanum majorana L., Lllicium verum Hook. f. and Cinnamomum zeylanicum Blume: chemical and antimicrobial characterization. Rev. Bras. Plantas Med., 13(2) p.2 09-214.
Hartmann, H.T., Kester, D.E., Davies, F.T., & Geneve, R. (2002). Plant Propagation: Principles and Practices. 7.ed. New York: Englewood Clipps, p. 880.
Kerbauy, G.B. (2013). Fisiologia Vegetal. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 431.
Lima, R. de L.S de., Siqueira, D.L. de., Weber, O.B., & Cazetta, J.O. (2006). Comprimento de estacas e parte do ramo na formação de mudas de aceroleira. Rev. Bras. Frutic., 28(1) p. 83-86.
Lorenzi, H., & Matos, F.J.A. (2002). Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, p. 512.
Pereira A.S., Shitsuka, D.M, Parreira, F.J, & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica. 1.ed (e-book). Santa Maria, RS: UFSM. p. 119.
Ruppelt, B.M., Kozera, C., Zonetti, P da C., Paulert, R., & Stefanello, S. (2015). Plantas medicinais: utilizadas na região oeste do Paraná. (267), p. 91.
Sales, G.B., Alencar, J.B. de, Santos, R.O., Rodrigues Neto, S. da C., Sousa, A.P. de, & Oliveira Filho, A. A. de (2020). Origanum majorana como agente ansiolítico em Odontologia: uma revisão literária. Research, Society and Development. 9(5).
Scalon, S.P.Q., Ramos, M.B.M., & Vieira, M do C. (2003). Auxinas e boro no comprimento da maior raiz e número de estacas enraizadas de guaco (Mikania glomerata Spreengel), alecrim (Rosmarinus officinalis L.) e carqueja (Baccharis trimera Less A. P. D. C) em duas épocas de plantio. Rev. Bras. Plantas Med., 5(2), p. 71-76.
Signor, D., Kowalski, A.P de J., Alves, M.A, Lima, F.I de., & Biase, L. A. (2007). Estaquia herbácea de orégano. Sci. Agrária, 8(4), p. 431-434.
Silva, F. de A.S., & Azevedo, C.A.V de A. (2006). A new version of the Assistat-Statistical Assistance Software. Anais in 4° wold congress on computers in agriculture, Orlando-FL-USA: Orlando: American Society of Agricultural and Biological Engineers, p.393-396.
Souza, N.A.B., Lima, E de O., Guedes, D.N., Pereira, F de O., Souza, E.L de., & Sousa, F.B de. (2010). Efficacy of Origanum essential oils for inhibition of potentially pathogenic fungi. Braz. J. Pharm. Sci. 46(3).
Taiz, L., & Zeiger, E. (2004). Fisiologia vegetal. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, p. 719.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ana Regina Dahlem Ziech; Marcelo Caetano de Oliveira; Magnos Fernando Ziech; Daiana Jungbluth
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.