Toxina botulínica para correção de assimetria facial pós AVC: relato de caso clínico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9214Palavras-chave:
Assimetria facial; Cirurgião-dentista; Estética.Resumo
Introdução: A paralisia facial, é caracterizada pela incapacidade de movimentar os músculos faciais, que são responsáveis pela mímica facial, isso ocorre devido a uma lesão causada no nervo facial (VII) par de nervo craniano. No que diz respeito às causas de assimetrias faciais podem ser multifatoriais, podendo ser de origem congênita, adquirida (devido a lesões ou doenças), e de desenvolvimento. O uso da toxina botulínica, tem sido uma grande aliada uma vez que, proporciona benefícios para os tratamentos estéticos realizados por profissionais especializados. Objetivo: Dessa forma, o objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico sobre a aplicação de toxina botulínica para correção de assimetria facial por paralisia pós AVC. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem descritiva do tipo relato de caso clínico realizado em consultório odontológico na cidade de Maceió-AL. Relato de caso: Paciente NLFS, professora, sexo feminino, 45 anos, compareceu ao consultório no dia 21/01/2020 para fazer avaliação, a paciente relatou a seguinte queixa principal: assimetria facial devido a paralisia hemifacial no lado esquerdo do rosto. Conclusão: Todavia pode-se concluir que o tratamento com Toxina Botulínica-A foi eficaz para devolver estética, simetria, função e equilíbrio muscular à face da paciente.
Referências
Abramczuk, B., & Villela, E (2009). A luta contra o AVC no Brasil. Rev. Com Ciência, (109), 0-0.
Araujo, L. P. G., Souza, G. S., Dias, P. L. R. Nepomuceno, R. M, & Cola, C. S. D. (2017). Principais fatores de risco para o acidente vascular encefálico, e suas consequências: Uma Revisão de Literatura. Rev. REINPEC, 1(3), 238-296.
Barbosa, C. M. R., & Barbosa, J. R. A. (2017). Toxina botulínica em Odontologia, (1), 230-240.
Batista, K. T. (2011). Paralisia facial: análise epidemiológica em hospital de reabilitação. Rev. Bras. Cir. Plást, 26(4), 591-595.
Bernardes, D. F. F., Gomez, M. V. S., Pirana, S., & Bento, R. F. (2004). Functional profile in patients with facial paralysis treated in a myofunctional approach, Pro Fono, 16(2), 151-158.
Bento, M., & Marone (1998) Doenças do Nervo Facial. In: Bento, Miniti, Marone, eds. Rev. Tratado de Otologia. São Paulo, Ed USP, (3), 427-458.
Beurskens C. H. & Heymans, P. G (2003). Positive effects of mime therapy on sequelae of facial paralysis: stiffness, lip mobility, and social and physical aspects of facial disability. Otol Neurotol, 24(4), 677-81.
Borges, R. N., Melo, M., Barcelos, B. A., Júnior, H. C., Santos, A. R. B. R., & Honorato, I. S. S. (2013). Efeito da toxina botulínica na terapêutica da cefaleia tipo tensional. Revista Odontológica do Brasil Central, 22(61), 85-89.
Bratz, P. D. E., & Mallet, É. K. V. (2015), Toxina botulínica tipo A: Abordagem em saúde. Rev.Sau. Int. 8, 15-16.
Cáceres, E., Molares, M., Wulfsohn, G., & Montes, S. (2018). Parálisis facial periférica. Incidencia y etiología. Rev. Fed. Argent. Soc. Otorrinolaringol, 25(1), 8-13.
Cheong, Y. W., & Lo, L. J. (2011). Assimetria facial: etiologia, avaliação e tratamento. Rev. Chang Gung Med J, 34 (4), 341-51.
Chevalier, A. M. (2003). Rééducation des paralysies faciales centrales et périphériques. Encycl Méd Chir (Editions Scientifiques et Médicales Elsevier SAS, Paris, tous droits réservés), Kinésithérapie-Médecine physique-Réadaptation, (26), 10-15.
Clark, R. P., & Berris, C. E. (2005). Botulinum toxin: a treatment for facial asymmetry caused by facial nerve paralysis. Plast Reconstr Surg, 115(2), 573- 575.
Colhado, O. C. G. & Boeing, M. (2009). Toxina botulínica no tratamento da dor. Rev. Bras. Anestesiol, 59, (3), 366-381.
Dressler, D., Saberi, F. A., & Barbosa, E. R. (2005). Botulinum toxin: mechanisms of action. Arq Neuropsiquiatr, (63), 180-185.
Filho, P. M., & Maranhão, E. T. (2013). Paralisia facial: quantos tipos clínicos você conhece?. Rev. Bras Neurol, 49(3), 85-92.
Fugita, R. L. R. & Hurtado, C. C. N. (2018). Aspectos relevantes do uso da toxina botulínica no tratamento estético e seus diversos mecanismos de ação, (1), 1-10.
Fiszbaum, G. A. (2008). A toxina botulínica tipo A no tratamento das rugas dinâmicas da face. Revista da Universidade Ibirapuera, (7), 31-37.
Gilchrist, J. M. (2009). Seventh cranial neuropathy. Semin Neurol. 29(1), 5-13
Gilden, D. H. (2004). Bell’s Palsy. N Engl J Med, Rev.Clinical, (26), 1-14.
Gomes, A. L. S. & Mello, F. F. (2019). As posições do membro superior espástico em sobreviventes de derrame podem ajudar na escolha do músculo para injeções de toxina botulínica? (2) 77-78.
Hexsel, D. (2002). Efeitos adversos e complicações da toxina botulínica. In: Maio, M.; Isaac, C. Tratado de Medicina Estética, (4).
Ikeda, E. M. G., & Oliveira, R. C. G. (2019). Efeitos da toxina botulínica no tratamento odontológico. Rev. UNINGÁ, Maringá, 56(5), 153-162.
Isar, N. S. D., & Santos, A. C. O. (2014). Toxina Botulínica tipo “A” nas rugas dinâmicas do terço superior da face. Rev. da Universidade Ibirapuera, 7(2), 31-37
Kalichman, L., & Ratmansky, M. (2011). Patologia subjacente e fatores associados de dor no ombro hemiplégico. Am J Phys Med Rehabil, 90(9), 768-780.
Kermer, C., Millesi W., Paternostro, T., & Nuhr.M (2001). Muscle-nervemuscle neurotization of the orbicularis oris muscle. J Craniomaxillofac Surg, 29(5), 302-306.
Labbé, D., Bénateau, H., & Bardot, J. (2002). Les procédés chirurgicaux de réanimation labiale dans la paralysie faciale. Ann Chir Plast Esthet, 47(5):580-591.
Lang, A. (2004). History and uses of BOTOX (botulinum toxin type A). Lippincott's Case Manag, (9), 109-112.
Lima, L. S. R., & Guedes, J. L. S. (2020). Botulinum toxin in dentistry: A literature Review. Rev. Brá, 77(1), 1-8.
Maio, M., & Soares, M. F. D. (2007). Toxina Botulínica em Paralisia Facial: um Tratamento Minimamente Invasivo para Redução da Hipercinesia Muscular da Região Perioral Contralateral. Arq. Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch. Otorhinolaryngol, 11(1), 28-35.
Marciano, A., & Aguiar, U. (2014). Toxina botulínica e sua aplicação na odontologia. Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde, 4(1), 65-75.
Matos, C. (2011). Paralisia facial periférica O Papel da Medicina Física e de Reabilitação, Acta Med Port, 24(4), 907-914.
Netter, N. S. N. (2018). Atlas de anatomia da cabeça e pescoço. Elsevier editora Ltda, (5), 172-175.
Neuenschwander, M. C., Pribitkin, E. A. & Sataloff, R. T. (2000). Botulinum toxin in otoryngology: a review of its actions and opportunity for use. Ear Nose Throat, 79(10), 788-789.
Oms, (2003). Classificação Internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde, (2), 187-193.
Paixão, T. C., Silva, L. D. (2009). Las incapacidades físicas de pacientes con accidente vascular cerebral: Acciones de enfermería, 3(15), 3-12.
Pedron I. C. (2015). Considerações ético-legais sobre a aplicação de toxina botulínica pelo cirurgião-dentista. Rev. odontol.Cin-Cient, 14 (4), 789-796.
Rao, L. B., Sangur, R., & Pradeep, S. (2011). Application of Botulinum toxin Type A: An arsenal in dentistry. Indian Journal of Dental Research. 22(3), 440-443.
Sajadi, M. M, Sajadi, M. R., & Tabatabaie, S. M. (2011). The history of facial palsy and spasm Hippocrates to Razi. Neurology, 77, 174-178.
Silva, B. L., Paulin, R. F., Misson, B. M., Oliveira, J. M. L., & Maranhão, C. (2017). O uso da toxina botulínica na odontologia, Revista Ciências e Odontologia. 1(1), 5-9.
Silva, J. F. N. (2009). A aplicação da toxina botulínica e suas complicações: revisão bibliográfica, 134(4), 75-84.
Sposito, M. M. M. (2009). Toxina Botulínica do Tipo A: propriedades farmacológicas e uso clínico. Acta Fisiátrica, 16(1), 25- 37.
Sposito, M. M. M. (2002) Toxina Botulínica, relaxamento muscular e qualidade de vida, 4(1) 28-31.
Thiesen, G., Gabriel, B. F. (2015). Assimetria facial: uma revisão atual. Rev. Dental Press J. Orthod, Maringá, 20(6), 110-125.
Vlastou, C. (2006). Facial paralysis. Microsurgery, 26(4), 278-288.
Wenzel, R. G. (2004). Pharmacology of botulinum neurotoxin serotype A. Am J Heath-Syst Pharm. 61(6), 5-10.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Amanda Alves Silva dos Anjos; Brenda dos Anjos Moura; Joedy Maria Costa Santa Rosa Lima; Palmyra Catarina Santa Rosa Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
