Influência do sexo e composição corporal no arco plantar e controle postural de crianças e adolescentes de escola pública

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9271

Palavras-chave:

Obesidade; Desenvolvimento infantil; Maturação; Crescimento.

Resumo

Verificar a influência do sexo e da composição corporal na classificação do arco plantar e no controle postural de crianças e adolescentes de escola pública. Estudo do tipo observacional transversal, com amostra de 84 crianças e adolescentes saudáveis, com idade entre 11 a 14 anos, oriundas de escola pública de Goiânia (GO), Brasil. Os pais responderam questionário sobre histórico de saúde das crianças e condições socioeconômicas das famílias. Os participantes foram avaliados por meio de exame físico, avaliação dos pés e controle postural pela baropodometria computadorizada. Os dados da avaliação dos arcos plantares foram analisados estatisticamente quanto influência do sexo e da classificação do índice de massa corporal (p ≤ 0,05%). A amostra em sua maioria foi composta por pés neutros bilateralmente, porém as meninas apresentaram maior frequência de pés cavos (29,09%) e os meninos de pés planos (3,45%). Quanto à composição corporal, as meninas eutróficas apresentaram maior pressão quando comparada com os meninos eutróficos, e os meninos com excesso de peso apresentaram pressão maior nos pés em relação ao grupo eutrófico. Quanto ao controle postural, os eutróficos apresentaram melhor desempenho em relação ao grupo com excesso de peso. O estudo revelou que o arco plantar e o controle postural de crianças e adolescentes são influenciados pelo sexo e composição corporal.

Referências

Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. (2003). Critério de Classificação Econômica Brasil com base no Levantamento Sócio Econômico de 2000. Obtido em: http://www.abep.org/criterio-brasil.

Azevedo, L. A. P., & Nascimento, L. F. C. (2009). A distribuição da força plantar está associada aos diferentes tipos de pés?. Revista Paulista de Pediatria, 27 (3), 309-314.

Barbosa, K. B. F., Franceschini, S. D. C. C., & Priore, S. E. (2006). Influência dos estágios de maturação sexual no estado nutricional, antropometria e composição corporal de adolescentes. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 6(4), 375-382.

Barozzi, S., Soi, D., Socci, M., & Berardino, F. (2014). Relibity of postural control measures in children and Young adolescentes. European Archives of Oto-Rhino-Laryngology, 71 (7), 271-278.

Caitlyn, M., Rerucha, M. D., Dickison, C. D. O., Drew, C., Baird, M. D., & Carl, R. (2017). Lower extremity abnormalities in children. American Family Physician, 96 (4), 226-233.

Castro, G. G., Santos, N. M. F., Barbosa, E. V. S., Amaral, L. C. R., Queiroz, F. L., & Faria, K. C. (2017). Sobrepeso e Obesidade infantil: fatores predisponentes para alterações ortopédicas. Fisioterapia Brasil, 18 (4), 426-432.

Coutinho, A. P. P., Alves, B. F, Dias, J. L., Vieira, L. C., & Reis, W. A. (2011). Análisis y clasificación del arco plantar em niños nadadores. Revista Digital, 35 (1), 154-158.

Deforche, B. I., Hills, A. P., Worringham, C. J., Davies, P. S. W., Murphy, A. J., Bouckaert, J. J., & Bourdeaudhuij, I. M. (2009). Balance and postural skills in normal-weight and overweight prepubertal boys. International Journal Pediatrics Obesity, 4 (3), 175-182.

Dorneles, P. P., Pranke, G. I., Meereis, E. C. W., Silveira, M. C., & Mota, C. B. (2011). Estructura, función y clasificación de los pies: uma revisión. Revista Digital, 16 (1), 161-195.

Dowling, A. M., Steele, J. R., & Baur, L. A. (2004). What are the of obesity in children on plantar pressure distributions?. International Journal of Obesity, 28 (1), 1514-1519.

Gravante, G., Russo, G., Pomara, F., & Ridola, C. C. (2002). Comparison of ground reaction forces between obese and control Young adults during quiet standing on a baropodometric platform. Clinical Biomechanics, 18 (8), 780-782.

Instituto Nacional de Geografia e Estatística. (2015). Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE. Obtido em: http://www. ibge.gov.b

Lara, S., Graup, S., Balk, R. S., Teixeira, L. P., Farias, A. D., Alves, G. B., & Leiria, V. B. (2018). Association between postural balance and anthropometric indexes in elementary schoolchildren. Revista Paulista de Pediatria, 36 (1), 59-65.

Minghelli, B., Marreiros, N., Valente, F., Ribeiro, T., Andrez, T., Varela, E., & Felizardo, R. (2011). Development of the plantar arch in childhood and adolescence: plantar analysis in public shools. Revista Saúde e Tecnologia, 10 (2), 5-11.

Schubert, C. M., Chumlea, W. C., Kulin, H. E., Lee, P. A., Himes, J. H., & Sun, S. S. (2005). Concordant and discordant sexual maturation among U.S children in relation to body weight and BMI. Journal of Adolescent Health, 37 (5), 356-362.

Sedrez, J. A., Rosa, M. I. Z., Noll, M., Medeiros, F. S., & Candotti, C. T. (2015). Fatores de risco associados a alterações posturais estruturais da coluna vertebral em crianças e adolescentes. Revista Paulista de Pediatria, 33 (1), 72-81.

Silva, A. A. A., & Barbieri, L. G. (2013). Cambio em El arco plantar em niños asociado com los trastornos musculoesqueléticos: uma revisión de la literatura. Revista Digital, 18 (7), 48-52.

Staheli, L. T., CHEW, D. E., & CORBETT, M. (1987). The longitudinal arch: A survey of eight hundred and eighty-two feet in normal children and adults. Journal of boné and joint surgery, 69 (3), 426-428.

Tanner, J. M. (1981). Growth and Maturation during adolescence. Nutrition Reviews, 39 (2), 43-51.

World Health Organization. (2014). Childhood overweight and obesity. Obtido em: http://www.abeso.org.br/uploads/down- loads/70/553a23f27da68.pdf.

Xavier, H. C. B., Mota, A. K. A., & Carreiro, E. A. (2012). Evalución de los arcos plantares em escolares de la ciudad de Campina Grande, PB. Revista Digital, 24 (5), 76-87.

Downloads

Publicado

25/10/2020

Como Citar

SOMMA, G. A.; MELO, N. G.; HAMU, T. C. D. da S. .; LEMOS, T. V.; FORMIGA , C. K. M. R. Influência do sexo e composição corporal no arco plantar e controle postural de crianças e adolescentes de escola pública. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e9109109271, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.9271. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9271. Acesso em: 27 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde