Estimativa do decréscimo do nível potenciométrico do aquífero Bauru

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9303

Palavras-chave:

Água subterrânea; Explotação; Gerenciamento; São José do Rio Preto.

Resumo

O desenvolvimento populacional proporciona o aumento da demanda por recursos hídricos, mas alguns mananciais superficiais não atendem a vazão demandada ou apresentam condições qualitativamente insatisfatórias para consumo. Dessa maneira faz-se crescente a utilização de mananciais subterrâneos, principalmente destinados ao abastecimento público, contudo a extração descontrolada do recurso natural torna-se uma ameaça ao fornecimento de água municipal. O trabalho analisou o comportamento do nível potenciométrico do Aquífero Bauru, na área central do Município de São José do Rio Preto, por meio de informações de 298 poços, coletadas em duas bases de dados, no DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica) de Araraquara e no SIAGAS (Sistema de Informações de Águas Subterrâneas). Foram realizadas as correlações entre as variáveis e por meio da análise de variância foi detectada a diferença entre períodos, sendo realizadas regressões para mostrar o comportamento do conjunto de dados ao longo do tempo. Os mapas do nível potenciométrico do manancial foram construídos no software Surfer pela aplicação da técnica de krigagem ordinária. Os resultados demonstram um rebaixamento de 10 m no nível potenciométrico do aquífero, ocorrido na década de 2000, que em longo prazo deve comprometer a potencialidade do manancial, sendo necessária a implantação de técnicas de gerenciamento para evitar o esgotamento do manancial na região central do município.

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Publicado

24/10/2020

Como Citar

LOURENCETTI, J.; FARIA, G. A. .; FELIZARDO, L. M. .; PRATES, M. M. .; OLIVEIRA, J. N. de . Estimativa do decréscimo do nível potenciométrico do aquífero Bauru. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e8939109303, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.9303. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9303. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Engenharias