Definição do protocolo e técnicas estatísticas para otimizar o estabelecimento in vitro de Passiflora foetida
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9378Palavras-chave:
Passifloracea; Micropropagação; Organogênese.Resumo
Passiflora foetida, uma espécie de maracujá silvestre, tem sido pesquisado devido ao seu potencial farmacêutico e sua característica agronômica de resistência ao Fusarium spp., possibilitando a sua utilização como porta-enxerto para espécies de maracujá suscetíveis a morte prematura. Assim, visando a propagação dessa espécie, a micropropagação é uma das formas mais utilizadas, sendo necessário a utilização de acessos de uma planta matriz para, por organogênese, gerar novas plântulas com o mesmo genótipo. Desta forma, este trabalho teve como objetivo estabelecer protocolo para a propagação in vitro de P. foetida pela indução de gemas por organogênese, testando-se duas concentrações de sais minerais do meio MS, sem adição de fitormônios. Para o estabelecimento in vitro foram utilizados gemas apicais e laterais obtidas a partir de plantas matrizes de P. foetida, cultivadas em casa de vegetação. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado. Aos 60 dias após a inoculação dos explantes foram avaliados: número de gemas, comprimento da brotação, número de folhas, escore de coloração, escore de desenvolvimento e número de raiz. Para garantir a precisão dos resultados foram realizadas técnicas estatísticas aplicadas à análise de dados e otimização dos resultados. O desenvolvimento das plantas por organogênese apresentou valores estatisticamente similares em ambas as concentrações, podendo concluir que o meio MS com metade das concentrações de nutrientes foi o mais viável para o estabelecimento in vitro dessa espécie.
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