Caracterização da sífilis gestacional em um munícipio prioritário do projeto ‘sífilis não”
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9414Palavras-chave:
Sífilis; Gestantes; Doenças sexualmente transmissíveis; Cuidado pré-natal.Resumo
A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica de evolução crônica que pode ser transmitida principalmente por via sexual, mas também por via sanguínea e transplacentária. O Ministério da Saúde instituiu o projeto “Sífilis Não” tem como finalidade conscientizar as gestantes e suas parcerias sexuais, indivíduos sexualmente ativos e profissionais de saúde sobre formas de combate e tratamento da sífilis. O objetivo desse estudo é analisar a prevalência de sífilis na gestação na cidade de Teresina-PI de 2015 até 2019. Realizou-se uma pesquisa com abordagem quantitativa de corte transversal. No estudo caracterizou-se o perfil epidemiológico das gestantes quanto a faixa etária, escolaridade, caso de sífilis congênita de acordo com o pré-natal realizado, tratamento do parceiro realizado, idade gestacional e esquema de tratamento prescrito de acordo com dados obtidos na plataforma DATASUS. Os resultados do presente estudo mostraram um número crescente de casos ao longo dos anos, sendo que a quantidade de mulheres com pré-natal realizado foi elevado, entretanto, o estudo aponta índices muito alto de gestantes que com diagnósticos de sífilis a partir do terceiro trimestre de gravidez o que nos indica um início de pré-natal tardio ou uma infecção tardia. O maior número de casos de sífilis se deu em mulheres com baixa escolaridade e faixa etária entre 20 a 29 anos em decorrência da grande falta de informações. Diante disso, percebe-se que são necessárias mais ações preventivas contra sífilis direcionada para essa parte da população que tem dificuldade ao acesso a informações.
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