Os espaços cemiteriais enquanto lócus para a atividade turística: o potencial do cemitério do Campo Santo em Salvador (BA)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9475Palavras-chave:
Cemitério; Turismo; Campo Santo.Resumo
Os cemitérios ou necrópoles se constituem em importantes sítios culturais das cidades, tanto pelo valor simbólico que possuem, em termos da expressão da memória e da religiosidade, como por sua influência na paisagem. Este estudo abarca o processo de formação das primeiras necrópoles e os caminhos que contribuíram para a concepção do modelo de cemitério adotado no tempo presente. Soma-se a isso, as análises das práticas e hábitos que conceberam a esses importantes sítios culturais, o valor simbólico presente na memória, na religiosidade e na paisagem arquitetônica das cidades e sociedades. Objetiva-se contribuir com as discussões que tratam sobre espaços não tradicionais com grande potencial de atratividade turística, neste caso, o patrimônio artístico da arquitetura funerária existente nos cemitérios. A metodologia adotada abrangeu a revisão bibliográfica e análise crítica dos principais teóricos sobre a temática, buscando relacionar os aspectos sobre a visitação e o turismo em cemitérios. O objeto empírico do estudo foi o Cemitério do Campo Santo, o mais antigo cemitério público de Salvador e um dos mais antigos do Brasil. Observa-se na pesquisa, que o turismo cemiterial, a exemplo do ocorrido no Campo Santo, surge como possibilidade de exploração de um espaço urbano repleto de simbolismo e apelo cultural, ampliando o leque de atrativos turísticos da capital baiana.
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