Evolução anual da prevalência de excesso de obesidade em adultos nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre 2010 e 2019
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9481Palavras-chave:
Inquérito alimentar; População adulta; Evolução; Obesidade.Resumo
Nas últimas duas décadas, a América Latina tem passado por uma acelerada transição epidemiológica e nutricional, caracterizando uma elevação do sobrepeso e obesidade, e a redução da desnutrição, devido a mudanças como industrialização, urbanização, e o sedentarismo. Objetivo: mostrar a evolução nutricional da população adulta brasileira através da investigação de inquéritos, caracterizando as mudanças que ocorreram na última década. Metodologia: Estudo transversal, com base de dados secundários. A busca dos dados foi proveniente do Sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito (VIGITEL). Primeiramente foi efetuada a análise dos dados, que possibilitou a constituição do corpus; com a análise possibilitando chegar-se a uma conclusão. Conclusão: A predominância de obesidade mórbida vem aumentou em todas as capitais do Brasil, com um percentual maior no publico feminino, nas faixas de idade de 25 a 44 anos, em todos os níveis de educação e regiões do país, um alerta para a necessidade de elaboração políticas públicas de promoção da saúde que incentivem a construção e a manutenção de estilos de vida saudáveis ainda na infância e na adolescência. Pois a obesidade é uma condição que pode facilitar o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, câncer, diabetes mellitus e hipertensão arterial.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. (2014). Guia alimentar para a população brasileira. Ministério da Saúde.
Beslay, M., Srour, B., Méjean, C., Allès, B., Fiolet, T., Debras, C., ... & Galan, P. (2020). Ultra-processed food intake in association with BMI change and risk of overweight and obesity: A prospective analysis of the French NutriNet-Santé cohort. PLoS medicine, 17(8), e1003256.
Bertram, M. Y., Sweeny, K., Lauer, J. A., Chisholm, D., Sheehan, P., Rasmussen, B., ... & Deane, S. (2018). Investing in non-communicable diseases: an estimation of the return on investment for prevention and treatment services. The Lancet, 391(10134), 2071-2078.
Cavalcanti, L. A. (2009). Efeitos de uma intervenção em escolares do ensino fundamental I, para a promoção de hábitos alimentares saudáveis.
Silva, B. L., & Cantisani, J. R. (2018). Interfaces entre a gordofobia e a formação acadêmica em nutrição: um debate necessário. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 13(2), 363-380.
Leeners, B., Geary, N., Tobler, P. N., & Asarian, L. (2017). Ovarian hormones and obesity. Human reproduction update, 23(3), 300-321.
Lee, J. W., Choi, Y. E., Kim, D. W., Lee, S., & Cho, K. H. (2018). Trends in socioeconomic costs of morbid obesity among Korean adults, 2009–2013: Data from National Health Insurance Service. Obesity research & clinical practice, 12(4), 389-393.
Camilo, S. M. B., Camilo, G. B., Toledo, G. C., Júnior, R. D. C., & Toledo, C. C. (2011). Vigilância nutricional no Brasil: criação e implementação do SISVAN. Revista de APS, 14(2).
Gigante, D. P., França, G. V. A. D., Sardinha, L. M. V., Iser, B. P. M., & Meléndez, G. V. (2011). Variação temporal na prevalência do excesso de peso e obesidade em adultos: Brasil, 2006 a 2009. Revista brasileira de epidemiologia, 14, 157-165.
Brasil, & Ministério da Saúde (MS). (2019-2019). VIGITEL Brasil: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2010-2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Matheus Ferreira Batista; Ana Paula da Silva Sousa; Luiza Marly Freitas de Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
