Cuidado de enfermagem ao recém-nascido prematuro em um centro especializado: relato de experiência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9539

Palavras-chave:

Prematuridade; Enfermagem neonatal; Relações familiares.

Resumo

Objetivo: Relatar experiências vivenciadas por acadêmicas de enfermagem em um centro de atendimento especializado à saúde da criança e adolescente. Método: Estudo descritivo do tipo relato de experiência de acadêmicas de Enfermagem de uma universidade do norte do Rio Grande do Sul/Brasil, com a prática na disciplina de Estágio Curricular em Enfermagem em um Centro Especializado à Saúde da Criança e Adolescente, no período de 19 de agosto a 14 de setembro de 2020. Resultados: Durante as consultas de puericultura foi possível realizar escuta ativa à mãe, sanar dúvidas e realizar orientações que contribuem para o crescimento e desenvolvimento saudável da criança prematura. Constatou-se que vivenciar a prematuridade na família é um momento delicado e que necessita de atenção e cuidado dos profissionais da saúde, em especial do enfermeiro. Assim foi possível desenvolver um cuidado humanizado a criança e família, fornecendo apoio da equipe multiprofissional. Conclusão: Compreende-se que é essencial que profissionais da saúde reconheçam sentimentos que possam emergir na família que vivencia a prematuridade. Assim, por meio da consulta de puericultura poderá proporcionar um ambiente seguro, utilizar estratégias de cuidado, como a escuta ativa, o diálogo acolhedor, sanando dúvidas, orientando e assim prevenindo possíveis intercorrências.

Referências

Beleza, L. O., Ribeiro, L. M., Paula, R. A. P., Guarda, L. E. D. A., Vieira, G. B & Costa, K. S. F. (2019). Perfil de recém-nascidos de risco atendidos por enfermeiros em seguimento ambulatorial: estudo de coorte retrospectiva. Revista Latino-Americana De Enfermagem, 27, e3113. https://doi.org/10.1590/1518-8345.2301.3113.

Brasil. (2017). Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao recém-nascido: Método Canguru: manual técnico. (3aed.). Brasília. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humanizada_metodo_canguru_manual_3ed.pdf

Brasil. (2017). Ministério da Saúde. Bases para a discussão da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno. Brasília. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/bases_discussao_politica_aleitamento_materno.pdf

Brasil. (2018). Ministério da Saúde. DataSus. Relação de nascimentos de recém-nascidos pré-termo e baixo peso no ano de 2018. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvuf.def

Brasil. (2015). Ministério da Saúde. Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável no Sistema Único de Saúde: manual de implementação. Brasília. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategia_nacional_promocao_aleitamento_materno.pdf.

Brasil (2010). Ministério da Saúde. Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1460

Brasil. (2015). Ministério da Saúde. Saúde da Criança: Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. 2ª ed., v.23. Brasília. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf

Camacho-Ávila, M., Fernández-Sola, C., Jiménez-López, F.R.; Granero-Molina, J.; Fernandes-Medina, I. M., Martínez-Artero, L & Hernández-Padilha, J. M. (2019). Experience of parents who have suffered a perinatal death in two Spanish hospitals: a qualitative study. BMC Pregnancy Childbirth. 19, 512. https://doi.org/10.1186/s12884-019-2666-z

Daltro, M.R & Faria, A. A. (2019). Relato de experiência: Uma narrativa científica na pós-modernidade. Psicologia Clínica e Psicanálise, Estudos e Pesquisas em Psicologia. Rio de Janeiro v. 19 n. 1 p. 223-237. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v19n1/v19n1a13.pdf

Formiga, C. K. M. R., Vieira, M. E. B., Fagundes, R. R & Linhares MBM. (2017). Predictive models of early motor development in preterm infants: a longitudinal-prospective study. J Hum Growth Dev. 27(2): 189-197. https://doi.org/10.7322/jhgd.111288

Guimarães, E. A. A., Vieira, C. S., Nunes, F. D. D., Januário, G. C., Oliveira, V. C. & Tibúrcio, J. D. (2017). Prevalência e fatores associados à prematuridade em Divinópolis, Minas Gerais, 2008-2011: análise do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(1), 91-98. https://doi.org/10.5123/s1679-49742017000100010

Moore, T., Arefadib, N., Deery, A & West, S. (2017). The First Thousand Days: An Evidence Paper.

Organização Mundial da Saúde (2020). Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – CID-10. Genebra. https://www.who.int/childgrowth/software/en/

Parente, R. C. M, Oliveira, M. A. P. & Celeste, R. K. (2010) Relatos e série de casos na era da medicina baseada em evidência. Bras J Video-Sur. Rio de Janeiro. v. 3, n. 2, p. 67-70. https://www.sobracil.org.br/revista/jv030302/bjvs030302_063B.pdf

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. 1. Ed. Santa Maria, RS. UFSM. NTE. 2018. https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/guia-trabalhos-academicos-apa.pdf

Pereira, M. D., Aires, I. O., Emérito, L. L., Viana, V. M. O., França, C. C. S., Fernandes, C. F., Viana, V. A. O & Leal, D. L. (2020). Fatores associados à prevalência do aleitamento materno exclusivo ao neonato de baixo peso: revisão integrativa. Research, Society and Development, v. v. 9, n. 10, e979108199. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8199

Pessoa, T. A., Martins, C.B., Lima, F.C & Gaíva, M.A. (2015). O crescimento e desenvolvimento frente à prematuridade e baixo peso ao nascer. Av Enferm.33(3):401-411. http://dx.doi.org/10.15446/av.enferm.v33n3.44425

Pohlmann, F. C., Kerber, N. P. C., Viana, J. S., Carvalho, V. F. C., Costa, C. C & Souza, C. S. (2016). Parto prematuro: abordagens presentes na produção científica nacional e internacional. Enfermeria Global. v. 42, p. 398-410. http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v15n42/pt_revision1.pdf

Rodrigues, O. M. P., Campos, B. C., Martins, J. M. & Padovani, F. H. P. (2019). Práticas e crenças maternas sobre cuidado e estimulação de bebês prematuros e a termo. Mudanças – Psicologia da Saúde, 27 (2). DOI: https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v27n2p1-7 m.

Silva, R. M. M., Menezes, C. C. S., Cardoso, L. L & França, A. F. O. (2016). Vivências de famílias de neonatos prematuros hospitalizados em unidade de terapia intensiva neonatal: Re-visão Integrativa. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro. v. 6. n. 2. https://doi.org/10.19175/recom.v6i2.940

Soares, D. G., Pinheiro, M. C. X., Queiroz, D. M & Soares, D. G. (2016). Implantação da puericultura e desafios do cuidado na estratégia saúde da família em um município do Estado do Ceará. Revista Brasileira em Promoção da Saúde. v. 29, n. 1. https://doi.org/10.5020/18061230.2016.p132

Sociedade Brasileira De Pediatria (SBP). (2012). Seguimento Ambulatorial do Prematuro de Risco. Rio de Janeiro. https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/seguimento_prematuro_ok.pdf

Downloads

Publicado

04/11/2020

Como Citar

FLORÊNCIO, G. de F.; VICENTE, K. M. .; VOGT, C. .; FREITAG, V. L.; FELIPPI, J. M. de M. . Cuidado de enfermagem ao recém-nascido prematuro em um centro especializado: relato de experiência. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e639119539, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9539. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9539. Acesso em: 8 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde