Enteroparasitoses em escolares da rede pública municipal

Autores

  • Amanda Suellenn da Silva Santos Oliveira Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão- UNIFACEMA
  • Bruno Eduardo Santos da Silva Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão- UNIFACEMA
  • Eliene Alves Cunha Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão- UNIFACEMA
  • Joyce Lopes Macedo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão- UNIFACEMA
  • Augusto César Evelin Rodrigues Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão- UNIFACEMA
  • Magnólia de Jesus Sousa Magalhães Assunção Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão- UNIFACEMA
  • Carlos Augusto Silva de Azevêdo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão- UNIFACEMA

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i4.955

Palavras-chave:

Parasitologia; Enteropatias Parasitárias; Saúde Pública.

Resumo

O parasitismo refere-se a uma associação entre o parasito e o hospedeiro havendo um prejuízo na associação. O objetivo do presente estudo foi avaliar a presença de enteroparasitoses em alunos da rede pública municipal. O estudo ocorreu em escolas da rede municipal de ensino, em áreas urbanas e peri-urbanas. Foi realizado análises da presença de enteroparasitoses em fezes dos alunos pelo método de Hoffman Pons & Janer. Por meio das análises observou-se que 55% das crianças investigadas possuía pelo menos um parasita no organismo, no qual a principal espécie encontrada foi o Ascaris lumbricoides. Quanto a localização da escola, os alunos de escolas peri-urbanas apresentaram maior percentual de parasitismo do que os de escolas situadas áreas urbanas. Avaliando os aspectos epidemiológicos para a presença de parasitas intestinais, verificou-se que os alunos possuem o costume de consumirem alimentos crus e andarem descalços. Conclui-se que a maioria dos alunos avaliados no estudo apresentaram-se parasitados, esse fato pode estar diretamente relacionado aos hábitos higiênicos dos alunos.

Referências

Alves, F. V. et al. (2014). Aspectos epidemiológicos das enteroparasitoses em crianças domiciliadas em um assentamento rural no nordeste brasileiro. REAS, 6(3):666-76. Disponível em: tps://www.acervosaude.com.br/doc/artigo_053.pdf.

Barreto, J. G. (2006). Detecção da incidência de enteroparasitos nas crianças carentes da cidade de Guaçuí – ES. RBAC, 38(4):221-3. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/237361989_Deteccao_da_incidencia_de_enteroparasitos_nas_criancas_carentes_da_cidade_de_Guacui__ES_Detention_of_the_incidence_of_enteroparasites_in_the_devoid_children_of_the_city_of_Guacui_-_ES.

Belloto, M. V. T. et al. (2011). Enteroparasitoses numa população de escolares da rede pública de ensino do município de Mirassol, São Paulo, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude, 2(1):37-44. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232011000100004.

Buschini, M. L. T. et al. (2007). Spacial distribution of enteroparasites among school children from Guarapuava, State of Paraná, Brazil. Rev Bras Epidemiol, 10(4):568-78. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v10n4/14.pdf.

Castro, A. Z. et al. (2004). Levantamento das Parasitoses Intestinais em Escolares da Rede Pública na Cidade de Cachoeiro de Itapemirim – ES. NewsLab, 63(1):102-5. Disponível em: http://files.msjoseoliveira.webnode.com.br/2000002553bc863cc1f/Artigo9%20Levantamento%20das%20Parasitoses%20Intestinais%20em%20-%2061.pdf.

Campos, M. R. et al. (2002). Distribuição espacial da infecção por Ascaris lumbricoides. Rev Saúde Pública, 36(1):69-74. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003489102002000100011&script=sci_abstract&tlng=pt.

Carvalho, N.E. D. S. & Gomes, N. P. (2013). Prevalência de enteroparasitoses em crianças na faixa etária de 6 a 12 anos na escola pública Melvin Jones em Teresina-PI. Rev Interdisciplinar, 6(4):95-101. Disponível em: https://revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu.br/index.php/revinter/article/viewFile/172/pdf_72.

Evangelista, J. (1992). Alimentos, um estudo abrangente. Rio de Janeiro. Ed. Atheneu.

Fornari Neto, E. (2001). Dicionário prático de Ecologia. São Paulo: Aquariana.

Hoffman, W. A., Pons, J. A. & Janer, J. L. (1934). The sedimentation concentration method in Schistosomiasis mansoni. PR. J Public Health Trop Med, 9(1):283-9. Disponível em: http://libraria.rcm.upr.edu:8080/jspui/bitstream/20.500.11931/809/1/The%20Sedimentation%20Concentration.pdf.

Macedo, H. S. (2005). Prevalência de Parasitos e comensais intestinais em crianças de escolas da rede pública municipal de Paracatu (MG). RBAC, 37(4):209-13. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=477031&indexSearch=ID.

OMS. (2006). Division of Control of Tropical Diseases. Intestinal Parasites Control: geographical distribution 2006. Organização Mundial de Saúde (OMS). Disponível em: http://www.who.int/ctd/html/intestburtre.html.

Pereira-Cardoso, F. D. et al. (2010). Prevalência de enteroparasitoses em escolares de 06 a 14 anos no município de Araguaína – Tocantins. Rev Eletr Farm, 7(1):54-64, 2010. Disponível em:https://www.researchgate.net/publication/271147880_PREVALENCIA_DE_ENTEROPARASITOSES_EM_ESCOLARES_DE_06_A_14_ANOS_NO_MUNICIPIO_DE_ARAGUAINA_-_TOCANTINS.

Pinheiro, R. O. et al. (2007). Ocorrência de parasitas entre crianças do pré-escolar de duas escolas em Vassouras, RJ. Rev. Bras. Farm, 88(2):98-9. Disponível em: http://www.rbfarma.org.br/files/PAG98a99_OCORRENCIA.pdf.

Rocha, A.; Mendes, R. A. & Barbosa, C.S. (2008). Strongyloides spp e outros parasitos encontrados em alfaces (Lactuca sativa). Rev Patol Trop, 37(2):151-60. Disponível em: https://revistas.ufg.br/maintenance.html.

Silva-Neto, L. M. et al. (2010). Ocorrência de Blastocystis hominis e outros parasitos intestinais em uma comunidade de Paracambi-RJ no período de abril a julho de 2005. Rev Patol Trop, 39(2):105-13. Disponível em: https://revistas.ufg.br/maintenance.html.

Morris, S. A. (1997). desigualdade e a saúde pública. Rev Saúde Pública, 31(6):543-4. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/rsp/1997.v31n6/543-544/.

Prado, M. S. et al. (2011). Prevalência e intensidade da infecção por parasitas intestinais em crianças na idade escolar na cidade de Salvador (Bahia, Brasil). Rev Soc Bras Med Trop, 34(1):99-101. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037-86822001000100016&script=sci_abstract&tlng=pt.

Reis, L. G. (2008). Produção de monografia: da teoria à prática. 2ª ed. Brasília: Senac – DF.

Sadoyama, S. P. A. (2013). Processos de compreensão leitora de alunos do 4º ano de uma escola municipal de Catalão-Goiás. Anais do SILEL, 3(1). Disponível em: http://www.ileel.ufu.br/anaisdosilel/wp-content/uploads/2014/04/silel2013_1910.pdf

WHO. (1981). Intestinal protozoa and helminthic infections. Geneva. World Health Organization (WHO).

Downloads

Publicado

06/02/2019

Como Citar

OLIVEIRA, A. S. da S. S.; SILVA, B. E. S. da; CUNHA, E. A.; MACEDO, J. L.; RODRIGUES, A. C. E.; ASSUNÇÃO, M. de J. S. M.; AZEVÊDO, C. A. S. de. Enteroparasitoses em escolares da rede pública municipal. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 4, p. e384955, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i4.955. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/955. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde