Atuação do enfermeiro na prevenção e identificação de sinais e sintomas de sepse em terapia intensiva: uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9599

Palavras-chave:

Papel do enfermeiro; Prevenção de doenças; Sinais e sintoma; Sepse; Unidade de terapia intensiva.

Resumo

A sepse é uma resposta inflamatória sistêmica provocada por uma infecção, podendo evoluir para sepse grave, choque séptico e morte. Objetivou-se identificar as evidências científicas quanto à atuação do enfermeiro na prevenção e identificação de sinais e sintomas de sepse em terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa de abordagem qualitativa realizada no mês de setembro, nas bases de dados MEDLINE, BDENF, LILACS e IBECS, através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), foram incluídos artigos nos idiomas inglês, espanhol e português, no período de 2010 a 2020, selecionando-se 10 artigos por meio de leitura exploratória e crítica dos títulos, resumos e resultados alcançados nos estudos. Dos artigos selecionados, 70% (N=7) foram encontrados na MEDLINE, 10% (N=1) no LILACS, 20% (N=2) BDENF/LILACS. Observou-se que a quantidade de trabalhos publicados foi maior nos anos de 2010, 2011, 2017 e 2019 com dois artigos nos respectivos anos, seguidos dos anos de 2015 e 2020, com um estudo cada ano. Dentre os artigos, 90% (N=9) foram publicados na língua inglesa e 10% (N=1) na língua portuguesa. De acordo com as sínteses dos estudos analisados, observa-se que a participação da enfermagem se inicia no momento de sensibilização junto às equipes de saúde, na criação de métodos para identificar a sepse, além da identificação da importância dos pacotes e ferramentas de triagem conduzida pela enfermagem. Além disso, faz-se necessário que os enfermeiros busquem ter noções básicas das alterações sistêmicas causadas pela sepse, sejam elas relacionada às alterações hemodinâmicas, neurológicas, respiratórias, renais e nutricionais.

Biografia do Autor

Lianna Emanuelli Carvalho Silva, Centro Universitário Santo Agostinho

A sepse é uma resposta inflamatória sistêmica provocada por uma infecção, podendo evoluir para sepse grave, choque séptico e morte. Objetivou-se identificar as evidências científicas quanto à atuação do enfermeiro na prevenção e identificação de sinais e sintomas de sepse em terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa de abordagem qualitativa realizada no mês de setembro, nas bases de dados MEDLINE, BDENF, LILACS e IBECS, através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), foram incluídos artigos nos idiomas inglês, espanhol e português, no período de 2010 a 2020, selecionando-se 10 artigos por meio de leitura exploratória e crítica dos títulos, resumos e resultados alcançados nos estudos. Dos artigos selecionados, 70% (N=7) foram encontrados na MEDLINE, 10% (N=1) no LILACS, 20% (N=2) BDENF/LILACS. Observou-se que a quantidade de trabalhos publicados foi maior nos anos de 2010, 2011, 2017 e 2019 com dois artigos nos respectivos anos, seguidos dos anos de 2015 e 2020, com um estudo cada ano. Dentre os artigos, 90% (N=9) foram publicados na língua inglesa e 10% (N=1) na língua portuguesa. De acordo com as sínteses dos estudos analisados, observa-se que a participação da enfermagem se inicia no momento de sensibilização junto às equipes de saúde, na criação de métodos para identificar a sepse, além da identificação da importância dos pacotes e ferramentas de triagem conduzida pela enfermagem. Além disso, faz-se necessário que os enfermeiros busquem ter noções básicas das alterações sistêmicas causadas pela sepse, sejam elas relacionada às alterações hemodinâmicas, neurológicas, respiratórias, renais e nutricionais.

Maria Bianca e Silva Lima, Centro Universitário Santo Agostinho

A sepse é uma resposta inflamatória sistêmica provocada por uma infecção, podendo evoluir para sepse grave, choque séptico e morte. Objetivou-se identificar as evidências científicas quanto à atuação do enfermeiro na prevenção e identificação de sinais e sintomas de sepse em terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa de abordagem qualitativa realizada no mês de setembro, nas bases de dados MEDLINE, BDENF, LILACS e IBECS, através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), foram incluídos artigos nos idiomas inglês, espanhol e português, no período de 2010 a 2020, selecionando-se 10 artigos por meio de leitura exploratória e crítica dos títulos, resumos e resultados alcançados nos estudos. Dos artigos selecionados, 70% (N=7) foram encontrados na MEDLINE, 10% (N=1) no LILACS, 20% (N=2) BDENF/LILACS. Observou-se que a quantidade de trabalhos publicados foi maior nos anos de 2010, 2011, 2017 e 2019 com dois artigos nos respectivos anos, seguidos dos anos de 2015 e 2020, com um estudo cada ano. Dentre os artigos, 90% (N=9) foram publicados na língua inglesa e 10% (N=1) na língua portuguesa. De acordo com as sínteses dos estudos analisados, observa-se que a participação da enfermagem se inicia no momento de sensibilização junto às equipes de saúde, na criação de métodos para identificar a sepse, além da identificação da importância dos pacotes e ferramentas de triagem conduzida pela enfermagem. Além disso, faz-se necessário que os enfermeiros busquem ter noções básicas das alterações sistêmicas causadas pela sepse, sejam elas relacionada às alterações hemodinâmicas, neurológicas, respiratórias, renais e nutricionais.

Államy Danilo Moura e Silva, Centro Universitário Santo Agostinho

A sepse é uma resposta inflamatória sistêmica provocada por uma infecção, podendo evoluir para sepse grave, choque séptico e morte. Objetivou-se identificar as evidências científicas quanto à atuação do enfermeiro na prevenção e identificação de sinais e sintomas de sepse em terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa de abordagem qualitativa realizada no mês de setembro, nas bases de dados MEDLINE, BDENF, LILACS e IBECS, através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), foram incluídos artigos nos idiomas inglês, espanhol e português, no período de 2010 a 2020, selecionando-se 10 artigos por meio de leitura exploratória e crítica dos títulos, resumos e resultados alcançados nos estudos. Dos artigos selecionados, 70% (N=7) foram encontrados na MEDLINE, 10% (N=1) no LILACS, 20% (N=2) BDENF/LILACS. Observou-se que a quantidade de trabalhos publicados foi maior nos anos de 2010, 2011, 2017 e 2019 com dois artigos nos respectivos anos, seguidos dos anos de 2015 e 2020, com um estudo cada ano. Dentre os artigos, 90% (N=9) foram publicados na língua inglesa e 10% (N=1) na língua portuguesa. De acordo com as sínteses dos estudos analisados, observa-se que a participação da enfermagem se inicia no momento de sensibilização junto às equipes de saúde, na criação de métodos para identificar a sepse, além da identificação da importância dos pacotes e ferramentas de triagem conduzida pela enfermagem. Além disso, faz-se necessário que os enfermeiros busquem ter noções básicas das alterações sistêmicas causadas pela sepse, sejam elas relacionada às alterações hemodinâmicas, neurológicas, respiratórias, renais e nutricionais.

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Publicado

06/11/2020

Como Citar

SILVA, L. E. C. .; LIMA, M. B. e S. .; SILVA, Államy D. M. e . Atuação do enfermeiro na prevenção e identificação de sinais e sintomas de sepse em terapia intensiva: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e1229119599, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9599. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9599. Acesso em: 15 jan. 2025.

Edição

Seção

Artigos de Revisão