Fisiologia e crescimento da melancieira cultivada sob doses de nitrogênio, fósforo e potássio via adubo mineral e orgânico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9677

Palavras-chave:

Citrullus lanatus; Trocas gasosas; Esterco; Fitomassa; Crescimento.

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas e de crescimento da melancieira sob aplicação de doses de NPK, utilizando diferentes proporções de adubos minerais e orgânicos. O experimento foi realizado em área localizada na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus Pombal – PB (6º48’16’’S e 37º49’15’’ W), durante o período de junho a setembro de 2013.  Os tratamentos foram constituídos de três concentrações dos nutrientes N, P e K (50, 100 e 150 % da recomendação de NPK para melancieira) e cinco proporções de adubo mineral e orgânico (100/0, 75/25, 50/50, 25/75 e 0/100). O delineamento foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 3 x 5, com quatro repetições. A quantidade de NPK correspondente a 100% foi de 120 kg ha-1. Foram avaliadas: as trocas gasosas, a matéria seca das folhas, do caule, e dos frutos, e a área foliar. A concentração de 150% da recomendação de NPK para a cultura da melancieira foi a mais eficiente no incremento das características fisiológicas e no acúmulo de matéria seca do caule, da folha, e do fruto, e na área foliar. A aplicação combinada de fertilizante mineral e orgânico proporciona taxa fotossintética equivalente à aplicação isolada de fertilizante mineral, sendo a proporção 50/50 a mais eficiente para essa variável. As proporções 75/25 e 50/50 foram as mais eficientes no acúmulo de massa seca na melancieira.

Biografia do Autor

Ewerton Gonçalves de Abrantes, Universidade Federal da Paraíba

Agroecólogo (IFPB/Campus Sousa), Mestre em Horticultura Tropical (UFCG/CCTA), Doutor em Ciência do Solo (UFPB/Campus Areia)

Referências

AESA (Associação Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba) Estação Agrometeorológica de Pombal-PB. (2013). Retrieved from http://pcd.aesa.pb.gov.br/

Andrade Junior, W. P., Pereira, F. H. F., Fernandes, O. B., Queiroga, R. C. F. & Queiroga, F. M. (2011). Efeito do nitrato de potássio na redução do estresse salino no meloeiro. Revista Caatinga, 24 (3), 110-119.

Cavalcante, F. J. A. (2008). Recomendação de adubação para o estado de Pernambuco: 2a aproximação. Recife: IPA.

Clarke, S. M., & Eaton-Rye, J. J. (2000). Amino acid deletions in loop C of the chlorophyll a binding protein CP47 alter the chloride requirement and/or prevent the assembly of photosystem II. Plant Molecular Biology, 44, 591-601. https://doi.org/10.1023/A:1026528813583.

Costa, A. R. F. C., Medeiros, J. F., Porto Filho, F. Q., Silva, J. S., Costa, F. G. B. & Freitas, D. C. (2013). Produção e qualidade de melancia cultivada com água de diferentes salinidades e doses de nitrogênio. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 17 (9), 947-954. https://doi.org/10.1590/S1415-43662013000900006.

Costa, C. C., Cecílio Filho, A. B., Rezende, B. L., & Barbosa, J. C. (2006). Crescimento e partição de assimilados em melão Cantaloupe em função de concentrações de fósforo em solução nutritiva. Científica, 34 (1), 123-130.

Donagema, G. K., Campos, D. V. B., Calderano, S. B., Teixeira, W. G., & Viana, J. H. M. (2011). Manual de métodos de análise de solo. Rio de Janeiro: EMBRAPA.

Eckhardt, D. P., Redin, M., Jacques, R. J. S., Lorensini, F., Santos, M. L.; Weiler, D. A. & Antonioli, Z. I. (2016). Mineralization and efficiency index of nitrogen in cattle manure fertilizers on the soil. Ciência Rural, 46, 472-477. https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20140958.

Furtini Neto, A. E., Vale, F. R., Resende, A. V., Guilherme, L. R. G. & Guedes, G. A. A. (2001). Fertilidade do Solo. Lavras: UFLA/FAEPE.

Grangeiro, L. C., & Cecílio Filho, A. B. (2005). Acúmulo e exportação de nutrientes pela melancia sem sementes, híbrido Shadow. Científica, 33 (1), 69-74.

Higaki, T., Imamura, J. S. & Paull, R. E. (1992). N, P and K rates and leaf tissue standards for optimum Anthurium andreanum flower production. HortScience, 27, 909-912. https://doi.org/10.21273/HORTSCI.27.8.909.

Higashikawa, F. S., Silva, C. A. & Bettiol, W. (2010). Chemical and physical properties of organic residues. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 34, 1742-1752. https://doi.org/10.1590/S0100-06832010000500026.

Kerbauy, G. B. (2008). Fisiologia vegetal. (2nd ed.). Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan.

Koyro, H., Hussain, T., Huchzermeyer, B. & Khan, M. A. (2013). Photosynthetic and growth responses of a perennial halophytic grass Panicum turgidum to increasing NaCl concentrations. Environmental and Experimental Botany, 91, 22-29. https://doi.org/10.1016/j.envexpbot.2013.02.007.

Liesche, J. (2015). How regulation of phloem transport could link potassium fertilization to increased growth. Tree Physiology, 36, 1-5. https://doi.org/10.1093/treephys/tpv120.

Malavolta, E., & Crocomo. O. J. O potássio e a planta. In: Yamada, T.; Igue, K.; Muzilli, O. & Usherwood, N. R. (1982). Potássio na agricultura brasileira. Piracicaba: IPF/IIP.

Oliveira, F. S., Medeiros, J. F., Lima, C. J. G. S., Dutra, I.; Oliveira, M. K. T. & Amãncio, M. G. (2009). Acúmulo e partição de matéria seca, nitrogênio e potássio pelo meloeiro fertirrigado. Bioscience Journal. 25 (3), 24-31.

Peixoto, C. P., Cerqueira, E. C., Soares Filho, W. S., Castro Neto, M. T., Ledo, C. A. S., Matos, F. S. & Oliveira, J. G. (2006). Análise de crescimento de diferentes genótipos de citros cultivados sob déficit hídrico. Revista Brasileira de Fruticultura, 28 (3), 439-443. https://doi.org/10.1590/S0100-29452006000300022.

Puiatti, M., & Silva, D. J. H. (2005). Cultura da melancia. In: Fontes, P. C. R. Olericultura: teoria e prática. Viçosa (MG): Editora UFV.

Rodrigues, G. O., Torres, S. B., Linhares, P. C. F.; Freitas, R. S. & Maracaja, P. B. (2008). Quantidade de esterco bovino no desempenho agronômico da rúcula (Eruca sativa L.) cultivar cultivada. Revista Caatinga, 21 (1), 162-168.

SAEG. (2007). Sistema para Análises Estatísticas. Versão 9.1. Viçosa: Fundação Arthur Bernardes.

Sampaio, E V. S. B., Oliveira, N. M. B., Nascimento, P. R. F. (2007). Eficiência da adubação orgânica com esterco bovino e com Egeria densa. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 31, 995-1002. https://doi.org/10.1590/S0100-06832007000500016.

Santos, H. G., Jacomine, P. K. T., Anjos, L. H. C., Oliveira, V. A., Lumbreras, J. F.; Coelho, M. R., Almeida, J. A., Araujo Filho, J. C., Oliveira, J. B., & Cunha, T. J. F. (2018). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. (5th ed.). EMBRAPA: Brasília.

Scotti, R., Bonanomi, G., Scelza, R., Zoina, A., Rao, M.A. (2015). Organic amendments as sustainable tool to recovery fertility in intensive agricultural systems. Journal of Soil Science and Plant Nutrition, 15 (2), 333-352. https://dx.doi.org/10.4067/S0718-95162015005000031.

Silva, M. V. T., Nogueira, F. P., Chaves, S. W. P., Santos, L. R., Oliveira, F. L. & Souza, M. H. C. S. (2013). Relação entre dos teores de nutrientes na folha e produtividade da melancia na região de Mossoró-RN. Agropecuária Científica no Semiárido, 9 (4), 114-119.

Taiz, L., & Zeiger, E. (2009). Fisiologia vegetal. (4th ed.). Porto Alegre: Artmed.

Downloads

Publicado

12/11/2020

Como Citar

OLIVEIRA FILHO, F. de S.; PEREIRA, F. H. F.; ABRANTES, E. G. de; SANTOS, P. A. dos; CASIMIRO, C. A. L.; PEREIRA JÚNIOR, E. B.; SIQUEIRA, E. da C.; LACERDA, F. H. D. Fisiologia e crescimento da melancieira cultivada sob doses de nitrogênio, fósforo e potássio via adubo mineral e orgânico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e2509119677, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9677. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9677. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas