Avaliação funcional após terapias de placa oclusal e fisioterapia em pacientes com DTM: ensaio clínico randomizado
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9688Palavras-chave:
Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular; Articulação temporomandibular; Fisioterapia; Placa oclusal.Resumo
Objetivo: Avaliar a amplitude e o padrão de abertura bucal em pacientes diagnosticados com Disfunção Temporomandibular (DTM) que foram submetidos à tratamento com Placa Oclusal (PO) e Fisioterapia (F) após 1 e 3 meses de tratamento. Metodologia: Foram avaliados o padrão de abertura bucal e a amplitude de abertura bucal de 48 pacientes submetidos a um ensaio clínico randomizado e divididos em 2 grupos de tratamento: placa oclusal (PO; N= 23) e fisioterapia (F; N = 25). Todos os pacientes foram diagnosticados com DTM de acordo com o eixo 1 do RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). Os dados colhidos foram avaliados através do programa SPSS usando os testes Wilcoxon, Kruskal Wallis e Qui Quadrado Exato de Fisher. Resultados: A PO e F apresentaram desempenho semelhante no padrão de abertura, mantendo o mesmo padrão do paciente ao longo do tempo de tratamento (P = 0.003). Na amplitude máxima de abertura sem auxílio ambas as terapias apresentaram melhora significativa de ganho de amplitude no tempo inicial e após um mês de terapia (P = 0.002), mantendo a amplitude até o terceiro mês, sem apresentar ganho significativo. Conclusão: A PO e F apresentaram desempenho semelhante para o tratamento de DTM quando analisados padrão de abertura e a média de amplitude máxima de abertura sem auxílio.
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