Atuação do fisioterapeuta e a técnica de Pilates no período gestacional e pós-parto
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9703Palavras-chave:
Gravidez; Fisioterapia; Período pós-parto.Resumo
A gravidez é um processo fisiológico compreendido pela sequência de adaptações ocorridas no corpo da mulher a partir da fertilização até o nascimento, que por ser uma característica fisiológica da mulher, suas funções reprodutivas requerem uma intensificação e adaptação dos processos metabólicos e fisiológicos do corpo de acordo com o crescimento fetal. A presente pesquisa trata-se de uma revisão integrativa de literatura que busca demonstrar a importância do fisioterapeuta durante o período gestacional e o período pós-parto. O fisioterapeuta deve orientar a paciente de forma geral, quanto a uma correta adequação ao leito, sobre a deambulação precoce, como evitar as posturas antálgicas, consequentemente diminuir tensões musculares promovendo analgesia, proporcionando conforto físico, cuidado individualizado, atenção às suas necessidades. Conclui-se através dos resultados obtidos no presente estudo, que o fisioterapeuta tem ação importante tanto no período gestacional quanto no período de pós-parto, visto que o fisioterapeuta quando integrado na equipe multidisciplinar, atua diretamente no planejamento familiar, para realizar o acompanhamento obstetrício.
Referências
Andrade, R. D., et al. Fatores relacionados à saúde da mulher no puerpério e repercussões na saúde da criança. (19a ed.), Rio de Janeiro-RJ: Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 2015. 181-186.
Andreazza, E. I., Serra, E. A influência do método pilates no fortalecimento do assoalho pélvico. Cascavel-PR: Faculdade Assis Gurgacz, 2014. 01-19.
Arruda, E. M. Benefícios dos exercícios de pilates para a postura na gestação. Goiânia - GO: Faculdade Ávila, 2010. 4-12.
Baracho, E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia: Aspectos da ginecologia e neonatologia. (3a ed.), Rio de Janeiro: Medsi, 2008
Beleza, C. Atuação fisioterapêutica no puerpério. Rev Hispeci e Lema, SP, 2009.
Burti, J. S., et al. Assistência ao puerpério imediato: o papel da fisioterapia. (18a ed.) Sorocaba-SP: Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 2016. 4 p.
Carvalho, M. E. C. C., et al. Lombalgia na gestação. (63a ed.) Botafogo-RJ: Revista Brasileira de Anestesiologia, 2017. 266-270.
Comunello, J. F. Benefícios do método pilates e sua aplicação na reabilitação. Passo Fundo-RS: Instituto Salus, 2011. 1-12.
Dorado, C., Calbet, J. A., Lopez-Gordillo, A., Alayon, S., SanchisMoysi, J. Marked effects of pilates on the abdominal muscles: a longitudinal magnetic resonance imaging study. Med Sci Sports Exerc. 2012;44(8), 1589-94.
Fernandes, K. T. M. S., Santos, R. N. dos. Os benefícios do método pilates no fortalecimento do assoalho pélvico no período gestacional: uma revisão bibliográfica. (3a ed.) Escola Estadual Saúde Pública Cândido Santiago: Revista de Ciência, 2016. 152-162.
Fontes, T. A., Mejia, D. P. M. A importância da reeducação postural em mulheres no puerpério. Goiânia: Faculdade Ávila, 2016. 1-13.
Franceschet, J., Sacomori, C., Cardoso, F. L. Força dos músculos do assoalho pélvico e função sexual em gestantes. São Carlos-SP: Revista Brasileira de Fisioterapia, 2009. 01-07.
Galiotto, R., Meneghini, G. Avaliação de dor, alterações musculoesqueléticas, posturais e cicatriciais de puérperas após cesareana. Belo Horizonte-MG: Revista Interdisciplinar Ciências Médicas, 2017. 57-65.
Godinho, J. M., et al. Prevalência de desconfortos musculoesqueléticos no puerpério. Caxias do Sul – RS: Centro Universitário da Serra Gaúcha, 2017. 01-12.
Gynecol Scand. 2004; 83:928-36. ologia. (4a ed.), Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008. 241-50.
Hartmann, J. M., Mendoza-Sassi, R. A., Cesar, J. A. Depressão entre puérperas: prevalência e fatores associados. (33a ed.) Rio de Janeiro-RJ: Caderno Saúde Pública, 2017. 02-10.
Kolyniak, et al Avaliação isocinética damusculatura envolvida na flexão e extensão do tronco: efeito do método Pilates. RevBrasMed Esporte. 10(6).
Kroetz, D. C., Santos, M. D. Benefícios do método pilates nas alterações musculoesqueléticas decorrentes do período gestacional. Cassilândia-MS: Visão Universitária, 2015. 3, 72-89.
Lima, M. do C. C. de. Alterações posturais e sintomas depressivos em puérperas. 2014. 77 p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde), Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE, 2014.
Marés, G., et al. A importância da estabilização central no método Pilates: uma revisão sistemática. (2a ed.), Curitiba - PR: Fisioterapia Em Movimento, 2012. 25, 445-451.
Martinho, K. O., et al. Importância do perfil gestacional de puérperas, para aplicação adequada da fisioterapia em obstetrícia. Viçosa-MG: Fiep Bulletin, 2011. 81, 01-05.
Martins, R. A. de S. Método pilates: histórico, benefícios e aplicações revisão sistemática da literatura. 2013. 12 p. Dissertação (Especialização em Pilates)- Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada, Universidade Católica de Goiás, Goiânia - GO, 2013.
Mesquita, L. A., Machado, A. V., Andrade, A. V. Fisioterapia para Redução da Diástase dos Músculos Retos Abdominais no Pós-Parto. 21. ed. Rio de Janeiro-RJ: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2015. 5, 267-272.
Morari-Cassol, E. G. Amamentação e desconforto músculo-esquelético da mulher. 2007. 191 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) -Universidade de Brasília, Brasília, 2008
Moura, T. N. B. de et al. Educação em saúde como ferramenta para o cuidado à gestante, puérpera e recém-nascido: uma abordagem multidisciplinar. Brasília-DF: Revista Eletrônica Gestão & Saúde, 2014. 5, 52-2343.
Nascimento, S. L. do et al. Recomendações para a prática de exercício físico na gravidez: uma revisão crítica da literatura. Campinas-SP: Revista Brasileira de Ginecologia Obstetetrícia, 2014. 01-09.
Pacheco, J. F. R., et al. Pilates e Flexibilidade: Uma Revisão. (3a ed.), Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 2017. 275-280, 21.
Pereira, C. L., Mejia, D. P. M. Método pilates e seus benefícios nas alterações osteomusculares do período gestacional. Goiânia - GO: Faculdade Ávila, 2014. 1-13.
Rett, M. T., et al. Atendimento de puérperas pela fisioterapia em uma maternidade pública humanizada. (4a ed.), São Paulo-SP: Fisioterapia e Pesquisa, 2008. 15, 6-361.
Schytt E, Lindmark G, Waldenstrom U. Symptoms of stress incontinence 1 year after childbirth: prevalence and predictors in a national Swedish sample. Acta Obstet
Silva, A. C. L. G., Mannrich, G. Pilates na reabilitação: uma revisão sistemática. (3a ed.), Curitiba: Fisioterapia Em Movimento, 2009. 22, 449-455.
Souza, M. T., Silva, M., Carvalho, R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, Morumbi, 8(1), 102-106.
Vasconcelos, É. H., et al. A intervenção fisiorepêutica na diástase do musculo reto abdominal (DMRA). São Paulo-SP: Revista Saberes, 2017. 6, 01-13.
Vieira, T. M. da C., Fleck, C. S. A influência do método pilates na dor Lombar crônica: uma revisão integrativa. (2a ed.) Santa Maria - RS: Disciplinarum Scientia, 2013. 14, 285-292.
Wajswelner, H. W., et al. Clinical Pilates versus general exercise for chronic low back pain: randomized trial. Med Sci Sports Exerc. 2012; 44(7), 1197-205. PMid:22246216.
Zambiazzi, J. M. Percepções das gestantes em relação à Fisioterapia na saúde da materna. 2012. 59 p. Monografia (Bacharel em Fisioterapia), Centro Universitário UNIVATES, Lajeado-RS, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Thaismária Alves de Sousa; Luana Cristina Pereira da Silva ; Jeandson Ximenes do Prado; Erianne Regylla do Monte Silva; Ana Karina Campelo Lima Queiroz de Sousa; Anne Karynne da Silva Barbosa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.