Análise de encosta em situação de risco no município de Olinda-PE
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9817Palavras-chave:
Deslizamentos; Solo; Análise temporal.Resumo
A retirada da vegetação original, a deposição irregular de lixo e resíduo, o aumento da área impermeável em locais de encostas, atrelado aos altos índices pluviométricos, acabam por desencadear acidentes que geram danos materiais e à própria vida dos moradores. Dessa forma, o presente trabalho tem o objetivo de avaliar o grau de risco de uma encosta localizada no município de Olinda-PE. A metodologia consistiu em visita ao local para avaliação dos fatores que potencializam os deslizamentos, seguido de uma análise quantitativa da dinâmica de ocupação do local através do software Qgis entre os anos de 1975 e 2018. Por fim, foi realizado a análise qualitativa através da matriz de probabilidade/consequência para avaliação do risco no local. Com o passar do tempo, o percentual de área referente a mancha urbana aumentou 122,95% e o percentual de vegetação, reduziu 55,40%. Foi avaliado que, para a área de estudo, os impactos ambientais analisados afetam ou interferem em nível mediano. As ações antrópicas com maior probabilidade de gerar impactos na área foram o uso e a ocupação do solo, o esgoto lançado diretamente no solo e a supressão da cobertura vegetal.
Referências
Abrantes, P., Gomes, E., Rocha, J., & Teixeira, J. (2018). Uso e ocupação do solo no concelho de Lousada: dinâmicas, padrões e futuro provável. Lucanus, 2, 94-108. Recuperado de https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/117685/2/303685.pdf.
Andrade, E. de L., Calheiros, S. Q. C., & Conceição, D. N. da (2018). Áreas críticas à ocupação urbana sujeitas a deslizamento de terra na bacia hidrográfica do riacho Reginaldo, Maceió-AL. Revista Contexto Geográfico, 3(5), 1 – 11. Recuperado de file:///C:/Users/aless/Desktop/Mestrado/ARTIGO%20AL%C3%89SSIA/Aceite%20rsd%20E%20CORRE%C3%87%C3%83O%20DO%20ARTIGO/para%20excluir.pdf.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (2018). NBR ISO/IEC 31000. Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes. Rio de Janeiro.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (2012). NBR ISO/IEC 31010. Gestão de Riscos – Técnicas para o Processo de Avaliação de Riscos. Rio de Janeiro.
Barboza, E. N., Bezerra Neto, F. das C., & Caiana, C. R. A. (2020). Geoprocessamento aplicado na análise dos efeitos da urbanização no campo térmico em Fortaleza, Ceará. Research, Society and Development, 9(7), e57973731, 1-21. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.3731.
Bontempo Filho, E. B., & Coutinho, R. Q. (2017). Análise da vulnerabilidade a desastres naturais no município de Olinda – PE. Estudos Geológicos, 27(1), 61-81. Recuperado de file:///C:/Users/aless/Desktop/Mestrado/ARTIGO%20AL%C3%89SSIA/Aceite%20rsd%20E%20CORRE%C3%87%C3%83O%20DO%20ARTIGO/para%20excluir.pdf.
Carvalhais, R. M., Moraes, N. A. de, Silva, H. F., & Bernardes, I. M. M. (2019). Deslizamento de encostas devido a ocupações irregulares. Brazilian Journal of Development, 5(7), 9765-9772. DOI:10.34117/bjdv5n7-150.
Carvalho, R. C de (2019). As migrações e a urbanização no Brasil a partir da década de 1950: um breve histórico e uma reflexão à luz das teorias de migração. Revista Espinhaço, 8(1), 24-33. DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.3345139.
Gerui, L., Yalin, Y., Huajun, Y., Sanmang, W., & Jianping, G. (2017). The influence of land urbanization on landslides: an empirical estimation based on chinese provincial panel data. Science of the Total Emvironment, 595, 681-690. DOI: 10.1016/j.scitotenv.2017.03.258.
Girão, I. R. F., Rabelo, D. R., & Zanella, M. E. (2018). Análise teórica dos conceitos: Riscos Socioambientais, Vulnerabilidade e Suscetibilidade. Revista de Geociências do Nordeste, 4, 71-83. Recuperado de https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/13273/9468.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2010). Censo 2010. Recuperado de https://censo2010.ibge.gov.br/noticiascenso.html?view=noticia&id=3&idnoticia=1766&busca=1&t=censo-2010-populacao-brasil-190-732-694-pessoas.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2017). Conheça cidades e estados do Brasil. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/olinda/panorama.
Lei n. 026, de 2004, alterada pela Lei n. 032, de 2008. Institui o plano diretor do município de Olinda. Recuperado de https://www.olinda.pe.gov.br/wp-content/uploads/2016/04/revisao_plano_diretor_lei026-2004_revisado_lei-32-2008.pdf.
Leite, G. T. D., Pinheiro, R. Z. G., & Pamboukian, S. V. D. (2019). Monitoramento de áreas de risco com a utilização de técnicas de geoprocessamento. Revista Mackenzie de Engenharia e Computação, 19(1), 28-47. Recuperado de https://www.mackenzie.br/fileadmin/ARQUIVOS/Public/1-mackenzie/universidade/laboratorios/labgeo/2019/Trabalhos/MONITORAMENTO_DE_%C3%81REAS_DE_RISCO_COM_A_UTILIZA%C3%87%C3%83O_DE_T%C3%89CNICAS_DE_GEOPROCESSAMENTO.pdf.
Matos, K. C., Falcão, A. L. S., Lopes, W. G. R., Santiago, D. R., & Sampaio, I. M. R (2020). Importância dos planos urbanísticos e espaços livres para a sustentabilidade urbana: estudo na Cidade de Teresina, Piauí. Research, Society and Development, 9(10), e859108290, 1-33. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8290.
Mello, P. F. de (2018). Influência da face na estabilidade de taludes em solo grampeado. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Recuperado de http://www.labbas.eng.uerj.br/pgeciv/nova/files/dissertacoes/163.pdf.
Miranda, H., & Gomes Júnior, E. (2017). Urbanização reflexa: a emergência de arranjos urbanos intermediários no Brasil pós-1990. Eure, 43(130), 207-234. Recuperado de https://scielo.conicyt.cl/pdf/eure/v43n130/0250-7161-eure-43-130-0207.pdf.
Oliveira, C. G. de, & Giudice, D. S. (2017). Impactos socioambientais em áreas de ocupação espontânea o exemplo de Vila Canária – Salvador-BA. Revista Tocantinense de Geografia, 6(9), 65-87. Recuperado de file:///C:/Users/aless/Desktop/Mestrado/ARTIGO%20AL%C3%89SSIA/Aceite%20rsd%20E%20CORRE%C3%87%C3%83O%20DO%20ARTIGO/para%20excluir.pdf.
Pereira, A. J., & Dias, J. B. (2020). A urbanização da cidade de Araguaína – TO. Revista Tocantinense de Geografia, 9(17), 134-154. Recuperado de file:///C:/Users/aless/Desktop/Mestrado/ARTIGO%20AL%C3%89SSIA/Aceite%20rsd%20E%20CORRE%C3%87%C3%83O%20DO%20ARTIGO/para%20excluir.pdf.
Prefeitura Municipal de Olinda. (2019). A cidade. Recuperado de https://www.olinda.pe.gov.br/a-cidade/olinda-em-dados/.
Santana, J. K. R. de, & Listo, F. de L. R. (2018). Alterações morfológicas de encostas e deflagração de escorregamentos em áreas densamente urbanizadas: uma análise evolutiva em uma sub-bacia do município de Recife (PE). Revista de Geografia, 35(3), 1-19. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistageografia/article/view/235066/29994.
Santos, A. M. S. (2020). Política urbana no Brasil: a difícil regulação de uma urbanização periférica. Geo UERJ, 36, e48434, 1-19. DOI: https://doi.org/10.12957/geouerj.2020.47269.
Santos, E. I. dos, Alencar, M. L. S. de, Schramm, V. B., Santos, J. S. dos, & Nascimento, M. T. C. C. do (2020). Uso de geotecnologias no estudo da degradação das terras da bacia do rio Sucuru, na Paraíba. Ciência e Natura, 42(57), e.57. DOI:10.5902/2179460X33089.
Santos, E. de O., Falcão, N. A. de M., & Lima, J. V. A. de (2020). Deslizamento de encostas urbanas: consequências e implicações sociais, ambientais e políticas, em Viçosa/AL, Brasil. Diversitas Journal, 5(3), 1859-1886. DOI: https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i3-1176.
Santos, M. J. P. dos, Silva, T. A. da, & Lafayette, K. P. V. (2019). Impactos ambientais causados por resíduos sólidos numa encosta no município de Recife-PE. Aguiar, A. C.; Silva, K. A.; El-Deir, S. G. (Org.). Resíduos Sólidos: impactos socioeconômicos e ambientais (83-92). Recife: EDUFRPE. Recuperado de https://www.dropbox.com/s/hyonelf145oc6zk/ebook_impacto_%20socioamb-min.pdf?dl=0.
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). (2016). Série Histórica: Municípios 2016. Recuperado de http://app4.cidades.gov.br/serieHistorica/.
Speth, G., Peres, L. E. da S., Wollmann, L., Domingues, Q. R., & Ribeiro, B. M. G. (2020). Conflitos do uso de solo em Áreas de Preservação Permanente em Candelária (RS). Ciência e Natura, 42(Special Edition), e13. DOI: 10.5902/2179460X40485.
Tardin, R. (2019). Deslizamento de barreira atinge e destrói casa em Olinda. Olinda: G1. Recuperado de https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2019/04/12/casa-e-atingida-em-deslizamento-de-barreira-em-olinda.ghtml.
Yu, Y., Yang, X., & Li, K. (2019). Effects of the terms and characteristics of cadres on environmental pollution: Evidence from 230 cities in China. Journal of environmental management, 232, 179-187. DOI: 10.1016/j.jenvman.2018.11.002.
United Nations Human Settlements Programme. (2016). Urbanization and Development: Emerging Futures. Recuperado de https://unhabitat.org/wp-content/uploads/2014/03/WCR-%20Full-Report-2016.pdf.
Verde, M. R. V., Santana, L. S. G. de, Almeida, P. N. L. de, Reis, R. B., Mello, M. M. C., & Cavalcante, M. M. (2020). Expansão urbana e redução de áreas verdes em Salvador/BA: o caso do Parque São Bartolomeu. Research, Society and Development, 9(10), e1199106913, 1-23. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.6913.
Wenzel, D. A., Sousa Junior, M. F. de, Uliana, E. M., & Mendes, M. A. dos S. A. (2020). Dinâmica da cobertura do solo em três bacias hidrográficas da região amazônica do estado de Mato Grosso, Brasil. Research, Society and Development, 9(10), e3919108613, 1-24. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8613.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Aléssia de Albuquerque Pedrosa; Suyanne Monteiro de Almeida; Kalinny Patrícia Vaz Lafayette
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
