Contribuições do pensamento complexo para o conhecimento da enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9843Palavras-chave:
Enfermagem; Pensamento Complexo; Edgar Morin.Resumo
Objetivo: Identificar e discutir as contribuições da adoção do pensamento complexo para o conhecimento de enfermagem. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, que abrangeu o período de 2015 a 2020, buscando as palavras-chave “Enfermagem” and “Pensamento Complexo” and “Edgar Morin” nas bases de dados da LILACS e BDENF, sendo selecionados 11 artigos. Resultados: Dentre os resultados, foi construída a categoria adoção e as contribuições do pensamento complexo para o conhecimento da enfermagem. Destaca-se que é preciso a compreensão da complexidade da saúde e lidar com as contradições e incertezas. Isto implica na criação de princípios teóricos e metodológicos articulados com os avanços da enfermagem enquanto ciência e profissão, considerando: a pessoa humana, à ética e o ambiente. Conclusão: A visão linear, determinista e calcada na certeza, precisa ser repensada e a buscar construção de modelos que lide com a complexidade da vida. Isto implica na construção de princípios teóricos articulados com os avanços da enfermagem enquanto ciência e profissão, considerando: a pessoa humana, à ética, o ambiente sujeito às variações entre a ordem, a desordem e a reorganização.
Referências
Amim, E. F., Daher, D. V., Brito, I. S. ., Cursino, E. G., Teixeira, E. R. ., Koopmans, F. F., & Faria, M. G. de A. (2020). Lifestyle and health promotion of university professors. Research, Society and Development, 9(9), e593997507. doi: https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7507
Backes, D. S., Zamberlan, C., Colomé, J., Souza, M. T., Marchiori, M. T., Lorenzini E., & Salazar-Maya, A. M. (2016). Interatividade sistémica entre os conceitos interdependentes de cuidado de enfermagem. Aquichan, 16(1), 24-31. doi: https://dx.doi.org/10.5294/ aqui.2016.16.1.4
Barros, E. J. L., Santos, S. S. C., Lunardi, V. L., & Lunardi Filho, W. (2012). Ser humano idoso estomizado e ambientes de cuidado: reflexão sob a ótica da complexidade. Revista Brasileira de Enfermagem, 65(5), 844-848. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672012000500019
Copelli, F. H. da S., Oliveira, R. J. T., Oliveira, C. M. S., Meirelles, B. H. S., Mello, A. L. S. F., & Magalhães, A. L. P. (2016). O pensamento complexo e suas repercussões na gestão em enfermagem e saúde. Aquichan, 16(4), 501-512. doi: https://dx.doi.org/10. 5294/aqui.2016.16.4.8
Correa Júnior, A., Souza, T., Sousa, Y., Polaro, S., Santana, M., Silva, S., & Carvalho, J. (2018). Educação popular em saúde, pensamento crítico e os sete saberes. Revista de Enfermagem UFPE online, 12(2), 537-545. doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i2a231062p537-545-2018
Cruz, R. A. de O., Araujo, E. L. M., Nascimento, N. de M., Lima, R. J., França, J. R. F. de S., & Oliveira, J. dos S. (2017). Reflexões à luz da Teoria da Complexidade e a formação do enfermeiro. Revista Brasileira de Enfermagem, 70(1), 236-239. doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0239
Ferreira, A. C. Z., Brusamarello, T., Capistrano, F. C., Marin, M. J. S., & Maftum, M. A. (2017). A vivência do portador de transtorno mental no uso de psicofármacos na perspectiva do pensamento complexo. Texto & Contexto - Enfermagem, 26(3). doi: https://doi.org/10.1590/0104-07072017001000016
Gastaldi, A. B., Garanhani, M. L., Montezeli, J. H., Tacla, M. T. G. M., Guariente, M. H. D. de M., Carvalho, B. G., & Teixeira, E. Concepções sobre educação em saúde de professores e estudantes de enfermagem à luz do pensamento complexo. Jornal Brasileiro de Desenvolvimento, 6(1),3906-27. doi: https://doi.org/10.34117/bjdv6n1-276
Ichikawa, C., Sampaio, P., de Sá, N., Szylit, R., Santos, S., & de Vargas, D. (2017). O cuidado à família diante da perda neonatal: uma reflexão sob a ótica da Teoria da Complexidade. Revista de Enfermagem UFPE online, 11(12), 5085-5091. doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i12a22610p5085-5091-2017
Lucca, T. R. S., Vannuchi, M. T. O., Garanhani, M. L., Carvalho, B. G., & Pissinati, P. de S. C. (2016). O significado da gestão do cuidado para docentes de enfermagem na ótica do pensamento complexo. Revista Gaúcha de Enfermagem, 37(3). doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2016.03.61097
Medeiros, E. R., Feijão, A. R., Pinto, E. S. G., & Santos, V. E. P. (2019). Capacitação profissional no Programa Saúde na Escola sob a perspectiva da Teoria da Complexidade. Escola Anna Nery, 23(3). doi: https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2019-0035
Morin, E. (2000). Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand.
Morin, E. (2002). O Método 5: Humanidade da humanidade. Porto Alegre: Sulina.
Morin, E. (2005). O Método 6: Ética. Porto Alegre: Sulina.
Morin, E. (2008). O método 3. O conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina.
Morin, E. (2011). Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: UNESCO.
Nicolescu, B. (2008). O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: TRIOM.
Pautasso, F. F., Zelmanowicz, A. de M., Flores, C. D., & Caregnato, R. C. A. (2018). Atuação do Nurse Navigator: revisão integrativa. Revista Gaúcha de Enfermagem, 39, 2017-0102. doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0102
Santos, F. A. P. S., Enders, B. C., Santos, V. E. P., Dantas, D. N. A., & Miranda, L. S. M. V. (2016). Integralidade e atenção obstétrica no Sistema Único de Saúde (SUS): reflexão à luz da teoria da complexidade de Edgar Morin. Escola Anna Nery, 20(4). doi: https://doi.org/10.5935/1414-8145.20160094
Santos, R., Teixeira, E., & Cursino, E. (2017). Estudo sobre as relações humanas interpessoais de trabalho entre os profissionais de enfermagem: revisão integrativa. Revista Enfermagem UERJ, 25, e26393. doi:https://doi.org/10.12957/reuerj.2017.26393
Silva, J. P., Garanhan, M. L., & Guariente, M. H. D. de M. (2015). Sistematização da assistência de enfermagem e o pensamento complexo na formação do enfermeiro: análise documental. Revista Gaúcha de Enfermagem, 35(2),128-34. doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2014.02.44538
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Enéas Rangel Teixeira; Lunna Machado Soares; Cristhian Antônio Brezolin; Juliana da Costa Silva; Clémence Dallaire; Patrick Martin
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.