Congelação de sêmen equino após 24 horas de resfriamento
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.9939Palavras-chave:
Inseminação artificial; Resfriamento e congelamento de sêmen; Viabilidade do garanhão.Resumo
O objetivo com este trabalho é trazer de forma técnica o método de resfriação e congelação de espermatozoides da espécie equina após a refrigeração por 24 h com quatro diluidores comerciais. A abordagem técnica vai desde os exames que antecedem e comprovam a viabilidade do garanhão para coleta até o descongelamento de amostras. A coleta é realizada por meio de vagina artificial modelo para equinos e manequim para monta do animal. Após a coleta e análise das características macroscópicas (cor, aspecto, odor e volume) e microscópicas (motilidade total, vigor e concentração espermática) do sêmen fresco, será realizado o resfriamento das amostras seminais, à 5 ºC, por 24 h, com os diluentes comerciais. Após esse período, as amostras serão centrifugadas e o pellet será ressuspendido com diluente comercial para congelamento e criopreservado à -196 ºC em palhetas. As palhetas serão descongeladas à 37 ºC para serem usadas em inseminação artificial.
Referências
Aidar, N. B. Criopreservação de sêmen equino. Monografia – Universidade de Brasília – UnB/Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2013.
Amann, R. P; Graham, J. K. (1993). Spermatozoal function. In: Mckinnon, A. O., Voss, J. L. Equine Reproduction. Lea & Febiger.
Ashwood-Smith, M. J., Mechanisms of cryopro-tectant action. In: Bowler, K. & Fuller, B. J. Temperature and Animal Cells. Cambridge: Biologists, 395 –406, 1987.
Ball, B. A, Medina V, Gravance C. G, & Baumbe J. (2001). Effect of antioxidants on preservation of motility, viability and acrossomal integrity of equine spermatozoa during storage at 5 degrees C. Theriogenology, 56, 577-89.
Barreto, M. A. P., Silva, J. F. S., Fagundes, B., Caiado, J. R. C., Souza, G. V., & Shimoya, A. (2008). Efeito de proteínas do plasma seminal equino com massa superior a 10 kDa concentradas 10 vezes sobre a congelabilidade do sêmen. Revista Brasileira de Zootecnia, 37(12), 2115-2119.
Batellier, F., Vidament, M., Fauquant, J., & Duchamp, G. (2001). Advances in cooled semen technology. Animal Reproduction Science, 68, 181-190.
Brito, L. F. C. (2007). Evaluation of stallion sperm morphology. Clin Techn Equine Pract. 6, 249-264.
Bruemmert, J. E., Coy, R. C., Squires, E. L., & Grahan, J. K. (2002). Effect of pyruvate on the function of stallion spermatozoa storage for up to 48 hours. Journal of Animal Science, 80, 12-18.
Canisso, I. F., et al. (2008). Inseminação artificial em eqüinos: sêmen fresco, diluído, resfriado e transportado. Revista acadêmica: Ciências Agrárias e Ambientais, 6, (3), 389-398.
Canisso, I. F., et al. (2008). Congelamiento de semen de burro (Equusasinus). Revista de investigaciones veterinarias Del Perú, 19,113-125.
CBRA - Colégio Brasileiro De Reprodução Animal. Manual para exame andrológico e avaliação de sêmen animal. (3a ed.).
Cristanelli, M. J., Squires, E. L., Amann, R. P., et al. (1984). Fertility of stallion semen processed, frozen and thawed by a new procedure. Theriogenology, 22, (1), 39-45.
Darenius, A. Experiences with chilled, transported equine semen. In: Stallion Reproduction Symposium, 1998. Proceedings… Montgomery, AL: Society for Theriogenology, American Association of Equine Practitioners, 60-70.
Dell’aqua JR, J. A. Efeito da centrifugação, tipos de envase e temperatura de descongelamento sobre os parâmetros espermáticos e índices de fertilidade relacionados com o local de 37 deposição e concentração da dose inseminante do sêmen congelado equino. Dissertação (Mestrado), 2000.
De Vita, B. (2006). Biotecnologia e inseminação artificial com sêmen congelado equino. Monografia (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Botucatu.
Fürst, R., Carvalho, G. R., Fürst, M. C. O., Ruas, J. R. M., Borges, A. M., & Mafilli, V. (2005). Efeito do resfriamento do sêmen equino 38 sobre sua congelabilidade. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec, 57(5), 599- 607.
Fürst, R. (2006). Efeito de diferentes tempos de equilíbrio, taxas de congelamento e concentrações espermáticas na fertilidade do sêmen equino. 96 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Departamento de Zootecnia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.
Heitland, A. V., Jasko, D. J., Graham, J. K., Squires, E. L., Amann, R. P., & Pickett, B. W. Motility and fertility of stallion spermatozoa cooled and frozen in a modified skim milk extender containing egg yolk and liposome. Biol Reprod Mono, 1, 753-759, 1995.
Holt, W. V. Basic aspects of frozen storage of semen. Animal Reproduction Science. 62, 3-22, 2000.
Jasko, D. J. (1934). Procedures for cooling and freezing of equine semen. ARS Veterinária, 10, 156-165.
Jondet, M; Dominique, S; Scholler, R. Effects of freezing and thawing on mammalian oocyte. Cryobiology, 21, 192-199.
Keith, S. L. Evaluation of new cryoprtectants for the preservation of equine spermatozoa. Tese (Doutorado) – Colorado StateUniversity, 1998.
Lima, R. A. S., Oliveira, R. A., Mendes, C. Q., & Júnior, P. G. Perfil e Tendências da Equideocultura Brasileira. Anais da 49ª Reunião Anual 40 da Sociedade Brasileira de Zootecnia. A produção animal no mundo em transformação. Brasília, 23 a 26 de julho de 2012.
Loomis, P. R. (2006). Advanced methods for handling and preparation of stallion Semen. Veterinary Clinics North American Equine Practice, 22(3), 663-676.
Mazur, P. (1970). Cryobiology: The freezing of biological systems. Science, 199, 939- 949.
Mazur, P. Basic concepts in freezing cell. In: Deep freezing of boar semen, 1985, Uppsala. Proceedings. Uppsala, 1985, 199- 222.
Mckinnon, A. O. Artificial insemination of cooled, transported and frozen semen. Australian Equine Veterinarian, 14(4), 156-174.
Mies Filho, A. (1987). Reprodução dos Animais Domésticos. (6a ed.), Sulina, 115-119.
Moran, D. M., Jasko, D. J., Squires, E. L., et al. (1992). Determination of temperature and cooling rate which induce cold shock in stallion spermatozoa. Theriogenology, 38, 999-1012.
Papa, F. O. et al. Methodological innovations in the biotechnology cooled and freezing of equine semen. Acta Scientiae Veterinariae, 33, 19- 27, 2005. Suppl. 1. 42
Parks, J. E., & Graham, J. K. (1992). Effects of cryopreservation procedures on sperm membranes. Theriogenology, 38, 209-222.
Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Ed. UAB/NTE/UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_C omputacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Pimentel, C. A., & Carneiro, G. F. Biotecnias Aplicadas à Reprodução de Equinos. In: Gonçalves, B. D. G., Figueiredo, R. F., Freitas, V. J. F. (2a ed.), Biotécnicas aplicada à Reprodução Animal, São Paulo: Roca, 2008, 145-159.
Pugliesi, G. Viabilidade e fertilidade do sêmen equino resfriado a 5 ºC por 24 horas com dois diluentes. Dissertação de Mestrado. Universidade federal de Viçosa, Viçosa/MG, 103p, 2009.
Raphael, C. F. Efeitos da centrifugação nas características de movimento, integridade e peroxidação lipídica das membranas do espermatozóide equino refrigerado. 2007. 111 f. São Paulo. Dissertação (Mestrado em Reprodução Animal) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
Silva Filho, J. M. et al. (1997). Fertilidade do sêmen equino diluído, resfriado e transportado. Revista Brasileira de Zootecnia, 26(6), 1134-1141.
Snoeck, P. P. N. et al. (2007). Efeito de diferentes diluidores sobre a viabilidade espermática pós-descongelação de sêmen equino. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 59(1).
Watson, P. F. (2000). The causes of reduced fertility with cryopreserved semen. Animal Reproduction Science, 60-61, 481-492.
Valle, G. R., Silva Filho, J. M., Palhares, M. S., et al. (1999)). Utilização de um container modelo CELLE modificado para resfriamento e transporte de sêmen equino. Arquivo brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 51, 505-514.
Zimmermann, M. F. Efeito da diluição do crioprotetor dimetilformamida de amostras em sêmen equino descongeladas utilizando-se dois diluentes comerciais. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Brasília – UnB/Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rogéria Werner de Almeida Coelho; Julio Cesar Oliveira Dias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.