Agronegócio do cavalo no Estado do Rio de Janeiro, Brasil: diagnóstico da produção e proposição de índices de produtividade na produção de Mangalarga Marchador
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9941Palavras-chave:
Cavalos; Equinocultura; Gestação; Taxa de desfrute.Resumo
Este estudo objetivou avaliar os dados de produção e propor índices de produtividade dos criatórios da raça Mangalarga Marchador no Estado do Rio de Janeiro, cujos produtores foram entrevistados. O questionário continha 244 questões, onde foram analisadas 262 variáveis, sendo que 28 foram utilizadas para a avaliação da produtividade. A média de nascimentos por criatório / ano foi de 22,7 potros, o que equivale a 42,5%, em média, das fêmeas disponíveis para reprodução, sendo a taxa de natalidade de 94% em todo Estado. Mais de 60% dos criatórios possuem índice de produtividade das matrizes acima de 0,5, com a maior média para a mesorregião Noroeste Fluminense (0,70) e a menor para a mesorregião Centro Fluminense (0,52). A relação entre receptoras prenhes/doadoras em coleta demonstra uma média de 1,96 embriões por doadora, considerando para todo Estado. A maior média foi encontrada na mesorregião Noroeste (2,20 embriões por doadora) e a menor na mesorregião Sul Fluminense (1,72 embriões por doadora). Observou-se que a utilização de inseminação artificial com garanhão da propriedade é maior que a utilização de monta natural, principalmente nas mesorregiões onde as taxas de fertilidade na transferência de embriões são maiores. A taxa de desfrute apresentou média de 0,23 em todo o Estado e variou entre 0,20 e 0,26 nas mesorregiões Centro Fluminense e Noroeste Fluminense, respectivamente. A mesorregião Noroeste Fluminense apresentou os melhores índices de produtividade média do plantel de equinos Mangalarga Marchador no Estado do Rio de Janeiro.
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