Áreas verdes urbanas em Belém do Pará: histórico e potencialidades do Parque Ambiental Antonio Danúbio Lourenço da Silva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9965

Palavras-chave:

Conservação; Área de relevante interesse ecológico; Parques urbanos.

Resumo

Parques e jardins são heranças da revalorização dos ideais naturalistas, principalmente europeus, e desempenham funções sociais, educacionais, estéticas e ecológicas. O estudo objetivou identificar os aspectos históricos, educacionais, recreativos e desenvolvimento urbano que envolvem e/ou exercem pressão no Parque Ambiental Antonio Danúbio, na Região Metropolitana de Belém/PA, contribuindo para sua valorização como área de conservação da biodiversidade e qualidade de vida para a população. Aplicou-se técnicas de observação não participante e entrevistas semiestruturadas. Foram ouvidas 35 pessoas que estão de alguma forma relacionadas a área. Ao longo de sua história, a área do Parque, sofreu ações de naturezas diversas, que modificaram a estrutura, organização e função, principalmente na fisionomia vegetacional, consequente da expansão urbana veloz e sem planejamento. O Parque enfrenta problemas antigos com a falta de recursos, contudo, ainda é um local de clima agradável, contemplação da natureza e pode ser um espaço de proposta educativa, cultural e de memória da população.

Biografia do Autor

Karina de Nazaré Lima Alves, Museu Paraense Emílio Goeldi

Mestra em Ciências Biológicas - Botânica Tropical do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), desenvolve pesquisa na linha de Taxonomia Vegetal de Cyperaceae amazônicas. Possui experiência em: ecologia e sistemática de microalgas, etnobotânica e taxonomia vegetal.

Flávia Cristina Araújo Lucas, Universidade do Estado do Pará

Na Universidade do Estado do Pará (UEPA) é Professor Adjunto IV, e Professora Permanente dos Programas de Pós Graducação Stricto Senso - Mestrado Acadêmico em Ciências Ambientais e Mestrado em Ciências da Religião. É professora colaboradora do Programa de Doutorado em Rede, Bionorte. É curadora do Herbário Profa. Dra. Marlene Freitas da Silva (MFS), no qual desenvolve atividades em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi (Coordenação de Botânica) e Embrapa Amazônia Oriental. É líder do Grupo de Pesquisa "Estudos Interdisciplinares em Botânica"

Sinaida Maria Vasconcelos, Universidade do Estado do Pará

Atualmente é Professora Adjunto II da Universidade do Estado do Pará, atuando no Curso de Ciências Naturais, bem como no Centro de Ciências e Planetário do Pará onde coordena o Grupo de Pesquisa Ciência Tecnologia, Meio Ambiente e Educação não-formal . Também foi docente Centro Universitário do Pará - CESUPA, atuando no Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e no Mestrado em Ensino em Saúde. Coordenou o Curso de Lic. em C. Biológicas / CESUPA do ano de 2006 a 2013. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação em Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino de Ciências e Biologia, Formação de Professores de Ciências e Biologia; Educação não-formal; Divulgação científica e Popularização da Ciência. Desde agosto de 2013 é Diretora do Centro de Ciências e Planetário do Pará.

Maria Antonia Ferreira Gois, Museu Paraense Emílio Goeldi

Mestra em Ciências Biológicas/ Botânica Tropical - Museu Paraense Emilio Goeldi/UFRA. Integrante do grupo de pesquisa "Estudos interdisciplinares em Botânica" no Herbário ProfªDrª Marlene Freitas da Silva (MFS), onde desenvolve pesquisas em Botânica, Etnobotânica e áreas afins sob orientação da ProfªDrª Flávia Cristina Araújo Lucas.

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Publicado

22/11/2020

Como Citar

ALVES, K. de N. L. .; LUCAS, F. C. A. .; VASCONCELOS, S. M.; GOIS, M. A. F. . Áreas verdes urbanas em Belém do Pará: histórico e potencialidades do Parque Ambiental Antonio Danúbio Lourenço da Silva. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e4809119965, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9965. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9965. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais