Carcass yield, chemical composition and leather resistance of tilapia reared in ponds and net-cages
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29778Keywords:
Morphometry; Filet composition; Tilapia filleting; Fish technology.Abstract
This study aimed to evaluate the carcass yield, to determine the chemical composition of the filet and to evaluate the physical-mechanical resistance of the Nile tilapia leather produced in ponds and cages. The results obtained for body characteristics, yields, morphometric relations, filet chemical composition and physical-mechanical tests of the tilapia leather from both farming systems were submitted to variance analysis (ANOVA), and when statistical differences were observed, Tukey's test was applied at 5% significance level, using the Statistica 7.1 software. Significant differences were observed for the mean values of body characteristics between the two types of farming for total and standard length, total weight, fins and fillet weight. As for morphometric relationships, chemical composition of fillets and leather strength, no significant differences were observed. It is concluded that the production system influences some carcass characteristics, without influencing the body yield, morphometric relations, meat composition and physical-mechanical tests of the leather. The resistance, traction and tearing tests of the tilapia leather indicate the possibility of its use in the textile industry.
References
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. (1988). NBR 10455: climatização de materiais usados na fabricação de calçados e correlatos. Rio de Janeiro, p.1-2.
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. (1990). NBR 11035: corte de corpos-de-prova em couro. Rio de Janeiro, p.1.
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. (1997a). NBR 11055: couro - determinação da força de rasgamento progressivo. Rio de Janeiro, p. 1-4.
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. (1997b). NBR 11041: couros – determinação da resistência à tração e alongamento. Rio de Janeiro, p. 1-5.
Associação Brasileira de Normas Técnicas -ABNT. (1997c). NBR 11062: determinação da espessura. Rio de Janeiro, p.1.
Association of Official Anallytical Chemistry – AOC. (2005). Official 483 methods of analysis of the AOAC. 18 ed. Gaithersburg, M.D, USA, 2005. Seção 1, 484 p.7.
Ayroza, L. M. S., Furlanetto, F. P.B., Ayroza, D. M. M. R. & Sussel, F. R. (2008). Piscicultura no médio Paranapanema: situação e perspectivas. Assis, 2008. Acesso em: 20 de fevereiro de 2020. Online. Disponível em: http:// https://www.pesca.sp.gov.br/piscicultura_paranapanema.pdf
Basf, V. do C. (2004). Para el técnico em curtición. Revista Y ampliada. Ludwigshafen. 4, p.109-128.
Boscolo, W. R., Hayashi, C., Soares, C. M., Furuya, W. M. & Meures, F. (2001). Desempenho e características de carcaça de machos revertidos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), linhagem Tailandesa e Comum, nas fases inicial e de crescimento. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa. 30(5), p. 1391-1396.
Crepaldi, D. V., Teixeira, E. A., Faria, P. M. C., Ribeiro, L. P., Melo, D. C., Carvalho, D. Souza, A. B. & Saturnino, H. M. (2006). Sistemas de produção na piscicultura. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, 30, 500 (3), p.86-99, jul./dez.
Contreras-Guzmán, E. S. (1994). Bioquímica de pescados e derivados. Jaboticabal: Funep. 409 p.
Food and Agriculture Organization – FAO. (2020). El estado mundial de la pesca y la acuicultura. La sostenibilidad em acción. Roma. Disponível em: http://www.fao.org/publications/card/en/c/CA9229ES.
Franco, M. L. R. S., Franco, N. P., Gasparino, E., Dourado, D. M., Prado, M. & Vesco, A. P. D. (2013). Comparação das peles de Tilápia do Nilo, Pacu e Tambaqui: Histologia, Composição e Resistência. Archivos de Zootecnia, 62 (237), p. 21-32.
Frascá-Scorvo, C. M. D., Baccarin, A. E., Vidotti, R. M., Romagosa, E., Scorvo-Filho, J. D. & Ayroza, L. M. S. (2008). Influência da densidade de estocagem e dos sistemas de criação intensivo e semi-intensivo no rendimento de carcaça, na qualidade nutricional do filé e nas características organolépticas do pintado Pseudoplatystoma corruscans. Boletim do Instituto de Pesca. 34(4), p. 511-518. São Paulo.
Gasparino, E., Campos, A. T., Klosovki, E.S., Guerreiro, P. K., Fulber, V. M., Leal, D. M. & Sousa, I. (2002). Estudos de parâmetros corporais em tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). In: Aquicultura Brasil 2002. Goiânia. Anais… Goiânia: ABRAq, 2002. p. 183.
Godoy, L. C., Gasparino, E., Franco, M. L. R. S., Franco, N. P. & Dourado, D. M. (2010). Testes físico-mecânicos e físico-químico do couro da tilápia vermelha. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. 62(2), p. 475-480.
Gondim, R. D., Marinho, R. A.& Lima, R. N. C. (2015). Curtimento artesanal de couro de tilápia (Oreochomis sp.) a partir de três curtentes naturais. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal. 9(2) p. 172-184.
Hilbig C. C., Fockink, D. H., Maluf, M. L. F., Boscolo, W. R. & Feiden, A. (2013). Resistência do couro de tilápia e composição centesimal da pele nas operações de ribeira e curtimento. Scientia Agraria Paranaensis. 12(4), out./dez., p. 258-266. Marechal. Candido Rondon.
Hoinacki, E. (1989). Peles e couros: origens, defeitos e industrialização. 2. ed. Revista e Ampliada. Serviço Nacional de Aprendizagem industrial. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa pecuária municipal. Rio de Janeiro: IBGE, 2021. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/84/ppm_2020_v48_br_informativo.pdf.
Kubitza, F. (2006). Aproveitamento dos subprodutos do processamento de pescados. Panorama da Aquicultura. 6 (94), p. 23-29. Rio de Janeiro.
Leonhardt, J. H., Filho, M. C, Frossard, H. & Moreno, A. M. (2006). Características morfométricas, rendimento e composição do filé de tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, da linhagem tailandesa, local e do cruzamento de ambas. Semina: Ciências Agrárias. 27(1), p. 125-132.
Lima, M. M., Mujica, P. I. C. & Lima, A. M. (2012). Caracterização química e avaliação do rendimento em filés de caranha (Piaractus mesopotamicus). Braz. J. Food Technol. 4(5), p. 41-46.
Macedo-Viegas, E. M., Scorvo, C. M. D. F., Vidotti, R. M. & Secco, E. M. (2000). Efeito das classes de peso sobre a composição corporal e o rendimento de processamento de matrinxã (Brycon cephalus). Acta Scientiarum. Animal Science. 22(3), p.725-728.
Macedo–Viegas, E. M.& Rossi, F. (2001). Técnicas de Processamento de Peixes, CPT.UF Viçosa,Viçosa – MG.
Macedo-Viegas, E. M., Souza, M. L. R. & Kronka, S. N. (1997). Estudo da carcaça de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), em quatro categorias de peso. Revista Unimar, 19(3), p. 863-870.Maringá,
Maluf, M. L. F., Boscolo, W. R., Feiden, A., Fockink, D. H., Dallagnol, J., Higuchi, L. H. & Hilbig, C. C. (2010). Curtimento ecológico de peles de peixe. Gráfica e Editora Jofel, 42(47). Toledo.
Martins, C., Olivera, D., Martins, R., Hermes, C., Olivera, L., Vaz, S., Minozzo, H. C. M. & Zacarkin, C. (2001). Avaliação da Piscicultura na Região Oeste do Paraná. Boletim do Instituto de Pesca de São Paulo, 27(1): 77-84.
Ogawa, M. & Ogawa, N. B. P. (1999). Alterações do pescado pós-morte. In: Ogawa, M. & Maia, E. L. Manual de Pesca: ciência e tecnologia do pescado. 1.ed. São Paulo: Varela. p.113-137.
Pereira, K. C. & Campos, A. F. M. (2000). Estudo do rendimento da carcaça de tilápia (Oreochromis niloticus), após a obtenção do filé e estudo do aproveitamento do espinhaço para a produção de surimi. In: International Symposium on Tilapia Aquaculture, 2, p.440-445. Rio de Janeiro. Proceedings. Rio de Janeiro: MAA e DPA/MA.
Pigot, G. & Tucker, B. (1990). Sea food effects of technology on nutrition, 1st edit, Edit 577 Marcel Dekker, INC, New York, USA.
Pinheiro, L. M. S., Martins, R. T. & Pinheiro, L. A. S. (2006). Rendimento industrial de filetagem da tilápia tailandesa (Oreochromis spp.). Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 58(2), p.257-262.
Rasmussem, R. S. & Ostenfeld, T. H. (2000). Effect of growth rate on quality traits and feed utilization of rainbow trout (Oncorhyncus mykiss) and brook trout (Salvelinus fontinalis). Aquaculture, 184, p.327-337.
Reidel, A., Oliveira, L. G.; Piana, P. A., Lemainski, D., Bombardelli,R. A. & Boscolo, W. R. (2004). Avaliação do rendimeno e características morfométricas do curimbatá Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836) e do piavuçu Leporinus macrocephalus (Garavello & Britski, 1988) machos e fêmeas. Revista Varia Scientia, 4(8), p. 71-78. Cascavel.
Rutten, M. J. M., Bovenhuis, H. & Komen, H. (2005). Genetic parameters for fillet traits and body measurements in tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.). Aquaculture, Amsterdam, 246(1), p.125-132.
Santos, V. B. (2004). Crescimento morfométrico e alométrico de linhagens de tilápia (Oreochromis niloticus. 86p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia). Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG.
Santos, F. V. dos., Martins, G. L., Oliveira, G. G., Sbaraini, S. C., Matiucci, M. A., Castro, A. C.V. J. de., Santos, S. M. dos., Siemer, S., Goes, E. S. dos R. & Souza, M. L. R. de. (2021). Qualidade de resistência de couros de tilápia do Nilo submetidos ao curtimento com tanino vegetal. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 10 (8), e36110817277. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17277
Schulter, E. P. & Viera Filho, J. E. R. (2017). Evolução da piscicultura no Brasil: Diagnóstico e desenvolvimento da cadeia produtiva de tilápia. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA / Texto para discussão. 42p. Rio de Janeiro.
Silva, F.V., Sarmento, N. L. A. F., Vieira, J. S., Tessitore, A. J. A., Oliveira, L. L. S. & Saraiva, E. P. (2009). Características morfométricas, rendimentos de carcaça, filé, vísceras e resíduos em tilápias do Nilo em diferentes faixas de peso. Revista Brasileira de Zootecnia, 38(8): 1407-1412.
Silva, L. M., Savay-da-Silva, L. K., Abreu, J. G. & Figueiredo, E. E. S. (2016). Determinação de índices morfométricos que favorecem o rendimento industrial de filés de tilápia (oreochromis niloticus) Bol. Inst. Pesca, São Paulo, 42(1): 252–257, 2016.
Souza, M. L. R. (2002). Comparação de seis métodos de filetagem, em relação ao rendimento de filé e de subprodutos do processamento da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 31(3), p. 608 1076-1084.
Souza, M. L. R. (2004). Tecnologia para processamento das peles de peixes. Maringá/PR: 625 EDUEM.
Souza, M. L. R.; Macedo-Viegas, E. M., Sobral, P. J. A.& Kronka, S. N. (2005). Efeito do peso de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) sobre o rendimento e a qualidade de seus filés defumados com e sem pele. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 25(1), p.51-59.
Souza, M. L. R. & Maranhão, T. C. F. (2001). Rendimento de carcaça, filé e subprodutos da filetagem da tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus (L), em função do peso corporal. Acta Scientiarum. Animal Sciences, 23(4), p. 897-901.
Souza, M. L. R. & Silva, L. O. (2005). Efeito de técnicas de curtimento sobre a resistência do couro da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.). Acta Scientiarum. Animal Sciences, Maringá, 27(4), p. 535-540.
Souza, M. L. R., Valdez, M. D. C. A., Hoch, A. L. V., Oliveira, K. F., Matos, I. R. & Canim, A. M. (2006). Avaliação da resistência da pele de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) nos sentidos longitudinal, transversal e diagonal, depois de submetida ao curtimento com sais de cromo e recurtimento com diferentes agentes curtentes. Acta Scientiarum. Animal Sciences, Maringá, 28(3), p.361-367.
Vicente, I. S. T. & Fonseca-Alves, C. E. (2013). Impact of Introduced Nile tilapia (Oerochromis niloticus) on Non-native Aquatic Ecosystems. Pakistan Journal of Biological Sciences, 16(3), p. 121-126.
Vieira, A. M., Kachiba, Y. R., Souza, F. M. L. R., Oliveira, K. F., Godoy, L. C. & Gasparino, E. (2008). Curtimento de peles de peixe com taninos vegetal e sintético. Acta Scientiarum. Animal Sciences, 42(3), p. 359-363.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Vagner Geronimo do Nascimento Santos; Humberto Rodrigues Macedo; Iury Walysson de Amorim Melo; Joana D’arc Maurício Rocha; Yago Alves Esteves; Aldi Feiden
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.