Secret Minds: cores, meanings and experience of occupational therapy within a Custody and Psychiatric Treatment Hospital

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24370

Keywords:

Occupational therapy; Hospital of custody and psychiatric treatment; Mental health.

Abstract

Madness has always been present in society, being seen to depend on the moment found. Initially it was identified as a supernatural phenomenon, until it came to be understood as a disease. From there psychiatric hospitals are created and the mentally ill begins a long process of exclusion. Subsequently, with the reform, new proposals for attending to psychic suffering appeared, proposing the deinstitutionalization. At the same time, in the course of these changes, in the twentieth century, it required the creation of Hospitals of Custody and Psychiatric Treatment (HCTP) to assist the madman who committed a crime due to his mental disorder. Even today, there are these services, and it includes the Occupational Therapist (TO), responsible for the (re) construction of the daily life of these people that need to be inserted. This work is an experience report, within an HCTP, where weekly group meetings were held. The general objective was to report the care of the occupational therapy group in an HCTP, through expressive activities. And the specifics were: to expose through expressive activities in painting, the perception that the inmates have on everyday subjects; To understand, through the activities, the benefits of meetings with OT for inmates. It was possible to provide inmates with the expression of subjectivity for painting, also using music to aid in reflection and creative process. Another point was the choice of the therapeutic setting that allowed a break in unproductive leisure, becoming a space for the promotion of leisure and health. Therefore, there is a need for a TO in these spaces to re-signify the daily life by expanding its repertoire of activities.

References

Alves, C. et al. (2009). Uma breve história da reforma psiquiátrica. Neurobiologia, v. 1, n. 72.

Amarante, P. (1994). Uma aventura no manicômio: a trajetória de Franco Basaglia. História, Ciência e Saúde – Manguinhos, v.1, p.61-77.

Ballarin, G., & Carvalho, B. (2007). Considerações acerca da reabilitação psicossocial: aspectos históricos, perspectivas e experiências. In: CAVALCANTE, A.; GALVÃO, C. (Orgs.). Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.162-70.

Batista, M. (2014). Breve história da loucura, movimentos de contestação e reforma psiquiátrica na Itália, na França e no Brasil. Revista de Ciências Sociais, n. 40, p. 391-404.

Bechelli, L, & Santos, M. (2006). Transferência e psicoterapia de grupo. Rev Latino-am Enfermagem, v. 14, n. 1, p. 110-7.

Benetton, M. J. (1994). A terapia ocupacional como instrumento nas ações de saúde mental. Tese (Doutorado em Saúde Mental) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Carrara, S. (2010). A história esquecida: os manicômios judiciários no Brasil. Rev Bras Crescimento e Desenvolvimento Humano, v. 1, n. 20, p.16-29.

Correia, C., Lima, O. & Alves, S. (2007). Direitos das pessoas com transtorno mental autoras de delitos. In: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro.

Cunha, A. & Santos, T. (2009). A utilização do grupo como recurso terapêutico no processo da terapia ocupacional com clientes com transtornos psicóticos: apontamentos bibliográficos. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, v. 17, n. 2, p. 133-146.

Dantas, M, & Chaves, A. (2007). Saúde custodiada: representações dos guardas sobre o Hospital de Custódia. Psicologia Ciência e Profissão, v. 2, n. 27, p. 342-357.

De Tilio, R. (2007). “A querela dos direitos”: loucos, doentes mentais e portadores de transtornos e sofrimentos mentais. Paidéia, v. 17, n. 37, p. 195-206.

Goffman, E. (2001). Manicômios, Prisões e Conventos. Trad. Dante Moreira Leite. 7ª ed. São Paulo: Editora Perspectiva.

Guiran, V. (1991). A utilização de atividades expressivas como recurso terapêutico em um grupo de múltiplas deficiências. Cadernos de Terapia Ocupacional UFSCar, v.2, n.1.

Hirdes, A. (2009). A reforma psiquiátrica no Brasil: uma (re) visão. Ciência & Saúde Coletiva, v. 14, n. 1, p. 297-305.

Liberman, F. (2002). Trabalho corporal, música, teatro e dança em terapia ocupacional: clínica e formação. Cadernos - Terapia Ocupacional: produção de conhecimento e responsabilidade social. Centro Universitário São Camilo, v. 8, n. 3, p. 39-43.

Maheirie, K. (2003). Processo de criação no fazer musical: uma objetivação da subjetividade, a partir dos trabalhos de Sartre e Vygotsky. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 8, n. 2, p. 147-153.

Mângia, F. & Nicácio, F. (2001). Terapia Ocupacional em Saúde Mental: tendências principais e desafios contemporâneos. In: DE CARLO, M.M.R.P.; BARTALOTTI, C.C. (Orgs.). Terapia Ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. São Paulo: Plexos, p.63-80.

Millani, H & Valente, M. (2008). O caminho da loucura e a transformação da assistência aos portadores de sofrimento mental. Revista Eletrônica de Saúde Mental Álcool e Drogas, v. 2, n. 4.

Minayo, S. & Sanches, O. (1993). Quantitativo-Qualitativo: oposição ou complementaridade? Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, p. 239-48.

Miranda-Sá, L. (2007). Breve histórico da psiquiatria no Brasil: do período colonial à atualidade. Editorial à convite. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, v. 29, n. 2, p. 156-158.

Pilan, H. (2010). Arte, uma necessidade vital. Trama interdisciplinar, v.2.

Resende, H. (2007). Politica de saúde mental no Brasil: uma visão histórica. In: TUNDIS, S.; COSTA, N. (Orgs.). Cidadania e Loucura: Políticas de Saúde Mental no Brasil. Petrópolis, Ed. Vozes.

Santana, C., Chianca, T. & Cardoso, C. (2009). Qualidade de vida de pacientes com esquizofrenia internados em hospital de custódia. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Rio de Janeiro, v. 58, n. 3.

Souza, A. (2014). Considerações sobre a atuação da terapia ocupacional no hospital de custódia e tratamento psiquiátrico: O campo psicossocial versus o campo psiquiátrico legal. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 627-633.

Tenório, F. (2002). A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceito. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 9, n.1, p.25-59.

Published

22/12/2021

How to Cite

HERNANDES, R. S. .; OLIVEIRA, R. V. de . Secret Minds: cores, meanings and experience of occupational therapy within a Custody and Psychiatric Treatment Hospital. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 17, p. e133101724370, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i17.24370. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24370. Acesso em: 24 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences