Military dictatorship and gender repression: the use and abuse of the feminine body
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24572Keywords:
Military dictatorship; Women; Torture; Gender; Abuse; Feminine body.Abstract
In this text, we discuss that torture against militant women and prisoners during the military dictatorship in Brazil (1964-1985) has above all gender specificities. In the testimonies of the five women activists we studied, based on their reports in the National Commission and Regional Truth Commissions, it is evident that brutal crimes of a sexual and gender nature, of use and abuse of the female body, have become a legitimate and institutionalized practice. by the military government. A finding that has also occurred in other studies about dictatorial contexts, despite still being an approach to be further researched. Thus, the testimonies also demonstrate that these women continue to care for their memories and political trajectories. Torture and gender violence are still present in their memories, but they did not intimidate or prevent them from putting gender alterity and their individual-collective memories in the service of truth and justice.
References
Alves, M. H. M. (1981). Estado e oposição no Brasil (1964-1984). 2. ed. Petrópolis: Vozes.
Cardoso, A. N. (2016). Relatos de sobrevivência: Nilce Azevedo Cardoso. Obtido via internet, https://resistenciaemarquivo.wordpress.com/2014/08/15/relato-de-sobrevivencia-nilce-azevedo-cardoso/comment-page-1/.
Cavalcanti Junior, A. A. (2020) As Dinas do Araguaia: diferentes trajetórias de uma luta contra a Ditadura Militar. Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-Graduação em História – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Chaves, E. L. (2016). Depoimento de Eliana Lorentz Chaves à Comissão da Verdade do Rio de Janeiro. Obtido via internet, http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/-depoimento-de-eliana-lorenz-chaves-a-comissao-da-verdade-do-rio.
Colling, A. M. (1997). A resistência da mulher à ditadura militar no Brasil. Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos.
Dreifuss, R A. (1981). 1964: A conquista do Estado - Ação política, poder e golpe de classe. 5. Ed. Petrópolis, Vozes.
Farias, E. S. de. (2010). Teoria da memória: a memória como problema filosófico e científico. Vitoria da Conquista: Universidade Estadual do Sudoeste da Baia (UESB).
Gianordoli-Nascimento, I. F., Trindade, Z. A., Santos, M. de F. de S. (2012). Mulheres e militância: encontros e confrontos durante a ditadura militar. Belo Horizonte: UFMG.
Grossi, M. P. (2016). Identidade de gênero e sexualidade. Obtido via internet, http://bibliobase.sermais.pt:8008/BiblioNET/upload/PDF3/01935_identidade_genero_revisado.pdf.
Halbwachs, M. (2004). A memória coletiva. São Paulo: Centauro.
Jelin, E. (2016). Los trabajos de la memoria. España: Siglo Veintiuno, 2001. Capítulo 6. El género en las memorias. Obtido via internet, http://www.cholonautas.edu.pe/modulo/upload/JelinCap6.pdf.
Lima, G. de O. P. (2019). Do corpo insepulto à luta por memória, verdade e justiça: um estudo do caso Dinaelza Coqueiro. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Memória: Linguagem e Sociedade - PPGMLS. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Murat, L. (2013). Depoimento de Lúcia Murat à Comissão da Verdade do Rio de Janeiro. Obtido via internet, http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/1506981-depoimento-de-lucia-murat-a-comissao-da-verdade-do-rio, 28/05/2013, 18h39m atualizado em 28/05/2013, 19h24m, 2016.
Oliveira, M. C. S. de (2020). O feminismo acadêmico do jornal Mulherio na construção de uma memória contra o androcentrismo, Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-graduação em Memória: Linguagem e Sociedade-PPGMLS, Vitória da Conquista.
Ramminger, I. M. S. (2016). Martinha: “ainda não vivemos uma democracia plena”. Obtido via internet, http://www.sul21.com.br/jornal/martinha-ainda-nao-vivemos-uma-democracia-plena/, 16/dez/2013, 8h11m.
Romeu, I. E. (2016). Tortura praticada pela polícia civil. Ordem dos Advogados do Brasil. Conselho Federal – Comissão de Direito Humanos – Processo nº F-CDH-017/80. Relatório. Obtido via internet, http://www.epsjv.fiocruz.br/upload/doc/DEPOIMENTO_INES.pdf.
Salgado, L. de B. (2013). Sofrimento, gênero política. Anais Eletrônicos. X Seminário Internacional Fazendo Gênero, Florianópolis. Obtido via internet, http://www.fazendogenero.ufsc.br/10/resources/anais/20/1386610602_ARQUIVO_LiviadeBarrosSalgado.pdf.
Sarti, C. (1998). O início do feminismo sob a ditadura no Brasil: o que ficou escondido, 1998. Em: Anais do XXI Congresso Internacional da LASA, Chicago, 24-26 de setembro.
Scott, J. (2010) Gender: a useful category of historical analyses. Gender and the politics of history. New York: Columbia University Press. 1990. Traduzido por Christine Rufino Dabat e Maria Betânia Ávila e autorizada à divulgação com autorização da autora. Obtido via internet. https://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/185058/mod_resource/content/2/G%C3%AAnero-Joan%20Scott.pdf.
Souza, L. de. (2012). Prefácio. In: GIANORDOLI-NASCIMENTO, I. F. , TRINDADE, Z. A., SANTOS, M. de F. de S. Mulheres e militância: encontros e confrontos durante a ditadura militar. Belo Horizonte: UFMG, p. 13-22.
Vecchi, R. ., & Di Eugenio, A. . (2020). A dupla cicatriz: a ditadura brasileira e a vocalização feminina da memória traumática de Ana Maria Machado. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (60), 1–10. https://doi.org/10.1590/2316-4018609.
Veja, N. "La entrevista como fuente de información: orientaciones para su utilización", em Luciano Alonso y Adriana Falchini, eds., Memoria e Historia del Pasado Reciente. Problemas didácticos y disciplinares, Santa Fe, Universidad Nacional del Litoral, en prensa 2009.
Zacchi, L. L. (2009). Violências de gênero nas memórias traumáticas de mulheres sobre a ditadura civil-militar brasileira. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Universidade Federal de Santa Catarina. Orientadora: Janine Gomes da Silva.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Hugo Pires Júnior; Lívia Diana Rocha Magalhães
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.
