Resocialization in the total institution for education. Reality or utopia?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24611

Keywords:

Ambiance; Education; Prison system.

Abstract

This present article is due to a qualitative study on respect to ressocialization, as a way to recover the detents in a prisional system. It questions if the public policies and the education have an effecttive cooperation to help them. It has also as an object the search of the reality of the actual system of ressocialization. It checks if the ressocialization as the present model is fullfilling with these pragmatical function or it might be done through education.  Nevertheless, what kind of education or pedagogy?  This search follows a methodological study of cases, as presented by Creswell (2014). It also used the phenomenology of Merleau-Ponty (2018). To that purpose, it has been adopted interwies semistructures as a tecnique to obtain informations with the detentions. Others political, legal and educational directions can be considered on thar emerging process for education. The study can also brings results based on social criminology to identify necessities to be taken into account as it moves to innovation and changes into this complex system. This proposal trends to suggest public policies and a social pedagogical education, as much as to produce a new pedagogical view to see what is education.  It will consider first of all the necessity of a new model of education and people prepared for that. They must be ready to develop their commitement to a social view. An educational proposal based on the aim of ressocialization as a reality and a cultural-ambiance emancipation. Something that inspires a complex thought and equality, as Freire perspective.

Author Biographies

Adriana Moreira da Rocha Veiga, Universidade Federal de Santa Maria

Licenciada em Pedagogia (1985) e Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição, Santa Maria, RS (1992). Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria, RS (1995). Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, em Campinas, SP (2000). Professora Associada na Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Fundamentos da Educação, Centro de Educação; Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação, atuando na Linha de Pesquisa ?Docência, Saberes e Desenvolvimento Profissional? e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Gestão Educacional, atuando na linha de pesquisa ?Gestão Pedagógica e Contextos Educativos?. Em sua trajetória profissional desenvolveu competência e habilidades do desenho e implantação de projetos institucionais de cursos de graduação e pós-graduação; construção de redes de formação presenciais e virtuais; docência na educação básica e educação superior. Participa ativamente na liderança dos grupos de pesquisa: GPKosmos ? Grupo de Pesquisas sobre Educação na Cultura Digital e Redes de Formação, constituindo Rede com o GTFORMA - Grupo de Pesquisa Trajetórias de Formação/ CNPq/UFSM, o GPFOPE - Grupo de Pesquisa Formação de Professores e Práticas Educativas: Ensino Básico e Superior/CNPq/UFSM. GEU/UFSM ? Grupo de Estudos sobre Universidades, ligado à Rede GEU UFRGS. GEPEPp - Grupo de Estudos e Práticas em Educação e Psicopedagogia. Prioriza as seguintes temáticas de pesquisa: formação e prática do educador artífice; artesanias pedagógicas na formação e docência; ambiência (bioecológica; institucional, docente, discente, formativa, digital); resiliência (docente, discente, digital); aprendizagens na era digital; aprendizagem na/da docência digital; ensino e aprendizagem em ambientes virtuais, presenciais e combinados (híbridos); redes de formação; desenvolvimento profissional docente; pedagogias universitárias e inovação; gestão educacional e inovação.

Denise Santos da Cruz, Universidade Federal de Santa Maria

Doutoranda em educação no PPGE / UFSM. Professora licenciada para a educação profissional/ UFSM. Especialista em psicopedagogia clínica e institucional/ UNINTER-PR. Especialista em educação a distância com ênfase na docência e na tutoria/PUCRS. Licenciada em pedagogia/ ETEP- SP. Bacharel em Administração de Empresas/ Universidade de Santo Amaro – SP. Participante do GEPEPp - Grupo de Estudos e Práticas em Educação e Psicopedagogia. Possui experiência na área de educação, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, projeto inovar, educador waldorf, educador artífice, tecnologias digitais e comunicação. Exerceu atividades de: tutoria presencial e a distância, coordenação pedagógica de polo universitário, exerceu atividade de coordenação pedagógica na Escola Eu Adoto Montessori!

References

Brasil. (1984). Lei n. 7.210, de 11 de julho de 1984. Lei de Execuções Penais. Presidência da República.

Bernardo, K. F., Borges, A. E. de A. & Araújo, K. S. X. de. (2021). A crise nos presídios brasileiros: contextualizando a educação carcerária. Research, Society and Development, 10 (3), (CC BY 4.0). 1-9. Em: <http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13014>.

Carvalho, G. S. (1999). Um breve panorama da teoria sobre a violência criminal urbana no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Criminais. 7(27), 309-26.

Creswell, J. W. (2014). Investigação Qualitativa e Projeto de Pesquisa. Escolhendo entre Cinco Abordagens. 3. a ed. Penso.

Porto Alegre (2021). Site da Prefeitura. Direitos humanos. Sobre Egressos do Sistema Prisional.

Em: < http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smdh/default.php?p_secao=89>.

Dotti, R. A. (1998). Bases e Alternativas para o Sistema de Penas. 2. ed. Revista dos Tribunais.

Fernandes, N. & Fernandes, V. (1995). Criminologia Integrada. Revista dos Tribunais.

Foucault, M. (2014). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Vozes.

Freire, A. M. A. (2014). Notas explicativas. In: Freire, P. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 21ed. Paz e Terra, 273-333.

Freire, P. (2020). Educação e Mudança. Paz & Terra.

Freitas, A. L. S. (2020). Prefácio. Pedagogia dos sonhos possíveis: a arte de tornar possível o impossível. In: Freire, P. Pedagogia dos sonhos possíveis. Paz & Terra, 39-45.

Galeano, E. (2019). Las palabras andantes. Con Grabados de J. Borges. (Biblioteca Eduardo Galeano). Siglo XXI.

Gauer, R. M. C. (1999). Alguns Aspectos da Fenomenologia da Violência. In: Gauer, G. J. C. & Gauer, R. M. C. (Org.). A Fenomenologia da Violência. Juruá. 11-36.

Goffman, E. (2019). Manicômios, Prisões e Conventos. Perspectiva.

Goffman, E. (2008). Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada. Tradução de Márcia Bandeira de Mello Leite Nunes. LTC.

Gomes Neto, P. R. (2000). A Prisão e o Sistema penitenciário: uma visão histórica. ULBRA.

Herkenhoff, J. B. (1998). Crime: Tratamento sem prisão – 3ª ed., rev. e ampl. Livraria do Advogado.

Husserl, E. (1992). Investigações Lógicas. Sexta Investigação. (Elementos de uma elucidação fenomenológica do conhecimento), 5. ed. Nova Cultural (Os pensadores).

IBGE (2010). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo. Rio de Janeiro: IBGE. Em: <http://censo2010.ibge.gov.br>.

IPEA. (2015). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. “Reincidência criminal no Brasil”. Relatório final de atividades da pesquisa sobre reincidência criminal, conforme Acordo de Cooperação Técnica entre o Conselho Nacional de Justiça e o IPEA. Brasília, Ipea. Em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatoriopesquisa/150611_relatorio_reincidencia_criminal.pdf

Lobato, S. C., Lima, V. L. de A., Chaves, A. B. P. & Araújo, A. dos R. (2020). Avanços e desafios do direito à educação no sistema prisional brasileiro. Research, Society and Development, 9 (9), (CC BY 4.0). 1-16. Em< http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7583>.

Melgaré, P. (2010). Dignidade da Pessoa Humana. Malheiros.

Merleau-Ponty, M. (2018). Fenomenologia da Percepção. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. 5. ed. Martins Fontes.

Morin, E. (1996). O futuro caminha para o passado. Tempo, Vol. 1, 15-20.

Morin, E. (2015). Método 3: Conhecimento do conhecimento. 5. ed. Tradução por Juremir Machado da Silva. Sulina.

Nascimento, F. F. de M., Monteiro, E. de S. (2020). Nova chance: o olhar sobre a reinserção social de ex-detentos através da educação no Município de Cuiabá. Research, Society and Development, 9 (9), (CC BY 4.0) 1-14. Em: < http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7915>.

Oliveira, F. A. (1996). Manual de Criminologia. 2. ed. Sagra: DC Luzatto, 11.

Onofre, E. M. C. & Lourenço, A. da S. (Org.). (2011). O Espaço da prisão e suas práticas educativas: enfoques e perspectivas contemporâneas. EdUFSCar.

Saviani, D. (2017). Democracia, educação e emancipação humana: desafios do atual momento brasileiro. Psicologia Escolar e Educacional [online]. 21(3), 653-62. Em: <https://doi.org/10.1590/2175-353920170213000>.

Streck, L. (1999). Crise (s) Paradigmática (s) no Direito e na Dogmática Jurídica. Dos Conflitos Interindividuais aos Conflitos Transindividuais. A encruzilhada do direito penal e as possibilidades da justiça consensual. Revista Brasileira de Ciências Criminais. 7 (28), out/dez, trimestral, 108-15.

Thompson, A. (2002). A questão penitenciária. Forense.

Triviños, A. N. S. (2009). Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a Pesquisa Qualitativa em Educação. O Positivismo, A Fenomenologia, O Marxismo. 5ed. 18 Reimpr. Atlas.

Varella, D. (2005). Estação Carandirú. Companhia das Letras.

Published

27/12/2021

How to Cite

LOUZADA, U. F. .; VEIGA, A. M. da R. .; CRUZ, D. S. da . Resocialization in the total institution for education. Reality or utopia?. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 17, p. e222101724611, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i17.24611. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24611. Acesso em: 23 nov. 2024.

Issue

Section

Education Sciences