Caracterización y Acceso a la Atención en la Salud en un Servicio de Referencia para el Proceso de Transexualización en el SUS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27902

Palabras clave:

Sistema Único de Salud; Accesibilidad a los Servicios de Salud; Transexualidad.

Resumen

Introducción: La transexualidad es un conjunto de formas y experiencias de los individuos que se identifican con atributos sociales y sexuales que se desvían del género asignado al nacer. El proceso de transexualización es un programa que conforma la política de salud brasileña y comprende un conjunto de estrategias de atención a la salud, que incluyen procedimientos de diferente grado de complejidad para el proceso de transformación de las personas transexuales. Objetivo: Caracterizar el perfil de los usuarios de un servicio de referencia, los números producidos por el servicio y las principales demandas relacionadas con el proceso de transexualización. Metodología: Se trata de un estudio transversal, descriptivo y exploratorio. Los datos fueron recolectados a través de registros de usuarios que están vinculados al proceso y procedimientos realizados por el servicio. Resultados: Los datos recolectados (N=180) indican que una parte importante está conformada por mujeres trans (66%). La gran mayoría reside en la región metropolitana de Recife (81%). En cuanto al grupo de edad, el 65% de los usuarios tiene entre 18 y 30 años. Se han realizado cincuenta y nueve (59) cirugías de reasignación a mujeres trans, se han realizado dieciséis (16) implantes mamarios de silicona y diecisiete (17) tiroplastias. En hombres trans, dieciocho (18) se sometieron a mamoplastia masculinizante y tres (3) a histerectomía. El servicio analizado es el único en el Norte-Nordeste que ofrece atención integral a personas transgénero y por lo tanto la demanda es alta y existe un estrangulamiento para satisfacer las demandas quirúrgicas. Actualmente hay una lista de aproximadamente 580 personas en lista de espera sin perspectivas de ser acogidas.

Citas

Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). Mapa dos assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil em 2017. disponível em: https://antrabrasil.files.wordpress.com/2018/02/relatc3b3rio-mapa-dos-assassinatos-2017-antra.pdf.

Amaral, D. M. (2011). Os desafios da despatologização da transexualidade: reflexões sobre a assistência a transexuais no Brasil. [Tese de Doutorado em Saúde Coletiva, Instituto de Medicina Social da Universidade do Rio de Janeiro].

Arán, M., Murta, D. & Zaidhaft, S. (2008). Transexualidade: corpo, subjetividade e saúde coletiva. Psicologia e Sociedade. ABRAPSO. 20(1), 70-79.

Ayres, J. R. (2009). Cuidado e reconstrução das práticas de Saúde. In: Cuidado: trabalho e interação nas práticas de saúde. CEPESC – IMS/UERJ – ABRASCO.

Bento, B. (2004). Da transexualidade oficial às transexualidade. In: A. Piscitelli (Org), Sexualidade e saberes: convenções e fronteiras. Garamond.

Bento, B. (2014). A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. EDUFRN

Brasil. (1990). Ministério da Saúde. Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF.

Brasil. (2008). Portaria n. 457/SAS, de 19 de agosto de 2008. Regulamenta o Processo Transexualizador no SUS. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Brasil. (2014). Portaria n° 1.055, de 13 de outubro de 2014. Habilita estabelecimento de saúde para realização do Componente Atenção Especializada no Processo Transexualizador - modalidades ambulatorial e hospitalar. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Brasil. (2008). Portaria nº. 1.707/GM, de 18 de agosto de 2008. Institui, no âmbito do SUS, o Processo Transexualizador, a ser implantado nas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Brasil. (2013). Portaria n. 2803/GM/MS. Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS).

Centro de Estudos de Cultura Conteporânea (CEDEC). (2021). Mapeamento das Pessoas Trans na Cidade de São Paulo: relatório de pesquisa. São Paulo.

Hirata, H. (2014). Gênero, classe e raça Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, 26(1), 61-73.

https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100005

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2014). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Síntese dos Indicadores da PNAD. 97p. Rio de Janeiro.

Krüger, A. S., Sperandei, X. P., Bermudez, C.D., Hamann, E.M. (2019). Características do uso de hormônios por travestis e mulheres transexuais do Distrito Federal brasileiro. Rev. bras. epidemiol. 22 (Suppl 1). https://doi.org/10.1590/1980-549720190004.supl.1

Lionco, T. (2008). Que direito à saúde para a população LGBT? Considerando direitos humanos, sexuais e reprodutivos em busca da integralidade e da equidade. Saúde e Sociedade, V. 17, N. 2, P. 11-21, São Paulo.

Livadias, S K. (2019). Do apelo à demanda? Uma análise da atuação de psicólogas/os no processo transexualizador no sus. [Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Pernambuco].

Minayo, M. C. S & Sanches, O. (1993). Quantitativo-Qualitativo: Oposição ou Complementaridade? Cadernos de Saúde Púbica, 9(3), 239-262,

Mello, L; Perilo, M; Braz, C.A & Pedrosa, C. (2011) Políticas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Sex salud soc, 9:7-28.

Prates, A. (2014). A redução de danos aplicada ao uso de silicone líquido e hormônios. In: Coelho, M. T. Á. D & Sampaio, L. L. P. Transexualidades: um olhar multidisciplinar. 1. ed. Salvador: EDUFBA.

Ricardo, K. S. (2020). Resistente como flor: avanços, resistências e impasses da política de saúde LGBT e do processo transexualizador no espaço trans- Hospital das Clínicas/UFPE. [ Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco].

Richardson, R. J. (1999), Pesquisa social: métodos e técnicas. (3a ed.), Atlas.

Rocon, P. C.; Rodrigues, A. R.; Zamboni, J & Pedrini, M. D. (2016) Dificuldades vividas por pessoas trans no acesso ao Sistem Único de Saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 21(8), 2517-2526.

Sampaio, L. L.P. & Coelho, M. T. Á.D. (2012). Transexualidade: aspectos psicológicos e novas demandas ao setor saúde. Interface - Comunic., Saude, Educ., 16(42), 637-49.

Santos, M. C. B. (2020). Aos trancos e barrancos: uma análise do processo de implementação e capilarização do processo transexualizador no Brasil. [Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós graduação em serviço social daUniversidade do Estado do Rio de Janeiro].

Silva, L.M. P. (2007). Nos nervos, na carne, na pele : uma etnografia sobre prostituição travesti e o modelo preventivo de AIDS. [ Tese de Doutorado em Ciências HumanasUniversidade Federal de São Carlos].

Souto, K.M. B., Sena, A. G.N., Pereira, V. O. M & Santos, L. M. (2016). Estado e políticas de equidade em saúde: democracia participativa? Saúde debate 40, 49-62. Disponível em:mhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 11042016000500049&lng=pt&nrm=iso

Tenório, L. F. P., Vieira, L. L. F. & Livadias, S. K. (2017). Da luta à execução do processo transexualizador: experiência no Hospital das Clínicas da UFPE. IN: Oliveira, A. D. & Pinto, C. R. B. (orgs.) Transpolíticas públicas. Campinas. Papel Social.

Publicado

31/03/2022

Cómo citar

SANTOS, E. J. V. .; MELO, C. P. L. de . Caracterización y Acceso a la Atención en la Salud en un Servicio de Referencia para el Proceso de Transexualización en el SUS. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e13411527902, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.27902. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27902. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud