Intervenção em crianças com Transtorno do Espectro Autista aliada a um protocolo de desenvolvimento
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29058Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista; Criança; Crescimento e desenvolvimento.Resumo
Este estudo teve como objetivo observar os efeitos de uma intervenção em crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) por meio da Escala de Desenvolvimento Motor. Trata-se de um estudo transversal, exploratório com abordagem quantitativa. Participaram do estudo 28 crianças com diagnóstico clínico de TEA de ambos os sexos e seus pais ou responsáveis. Para a coleta de dados foi utilizada a Escala de Desenvolvimento Motor. A amostra foi dividida nos seguintes grupos: Grupo Intervenção (G1) e Grupo Controle (G2) separadas em análises Pré Intervenção, Pré Controle, Pós-intervenção e Pós Controle. Os dados foram analisados pelo programa estatístico JASP (versão 0.11.1.). As comparações entre as médias dos grupos foram feitas por meio de análise de variância com medidas repetidas e as análises post-hoc por meio do Teste de Bonferroni. A homogeneidade dos dados foi verificada por meio do Teste de Levene. O tamanho do efeito para as comparações duas-a-duas do Teste de Bonferroni foi estimado por meio da estatística "d" de Cohen. Verificou-se também que tanto no domínio Idade Motora Geral quanto no Quociente Motor Geral houve significância no grupo onde se comparou o Pré-intervenção com o Pós-intervenção denotando uma influência positiva dos procedimentos intervencionistas utilizados (p≤0,05). Conclui-se que o método de intervenção utilizado foi benéfico para as crianças.
Referências
American Psychiatric Association. DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (2014). (5a ed.), Artmed. http://www.niip.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf
Ansuini, C.; Podda, J.; Battaglia, F. M.; Veneselli, E. & Becchio, C. One hand, two hands, two people: prospective sensorimotor control in children with autism. (2018). Dev Cogn Neurosci, 29: 86-96.https://doi.org/10.1016/j.dcn.2017.02,.009
Assumpção Jr, F. B. & Pimentel, A. C. M. (2000). Autismo infantil. Brazilian Journal of Psychiatry (online), 22(suppl2). https://doi.org/10.1590/S1516-44462000000600010
Baranek, G. T. (2002). Efficacy of sensory and motor interventions for children with autism. J Autism Dev Disord. 32(5): 397-422. https://doi.org/10.1023/a:1020541906063
Cossio, A. P.; Pereira A. P. S.; & Rodriguez, R. C. (2018). Benefícios da Intervenção Precoce para a família de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo. Revista Educação Especial, 31(60), 9-20. https://doi.org/10.5902/1984686X28331
Crepaldi, M. A. S. O.; Molinari, J., & Silva, M. F. M. C. (2005). Saúde e desenvolvimento da criança: a família, os fatores de risco e as ações na atenção básica. Psicologia Argumento, 23(43): 17-26. https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/19591
Dos Anjos, C. C.; De Lima, J.S.; Araújo, R. O.; Calheiros, A. K. M.; Rodrigues J. E. & Zimpel, S. A. (2017). Perfil Psicomotor de crianças com Transtorno do Espectro Autista em Maceió-AL. Revista Portal: Saúde e Sociedade, 2(2): 395-410. https://doi.org/10.28998;/rpss.v2i2.3161
Gonzaga, C. N.; Oliveira, M. C. S.; André, L. B.; Carvalho, A. C., & Bofi, T. C. (2015) Detecção e intervenção psicomotora em crianças com transtorno do espectro autista. Colloq Viate, 7(3): 71-79. https://doi.org/10.5747/cv.2015.v07.n3.v146
Heathcock, J. C.: Tanner, K.; Robson, D.; Young, R & Lane, A. E. (2015). Retrospective analysis of motor development in infants at high and low risk for autism spectrum disorder. Am J Occup Ther. 69(5). https://doi.org/10.5014/ajot.2015,017525
Kopp, S.; Beckung, E. & Gillberg, C. Development coordination disorder and other motor control problems in girls with autism spectrum disorder and/or attention deficit/hiperractivity disorder. Rev Develop Disab., 31(2): 350-361. https://doi.org/10.1016/j.ridd.2009.09.017
Lampreia, C. A. (2017) A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce do autismo. Estudos de Psicologia. 24(1): 105-114. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2007000100012
Lang, R.; Koegel, L. K.; Ashbaugh, K.; Ence, W., & Smith, W. (2010). Physical exercise and individuals with autism spectrum disorders: A systematic review. Rev Austism Spectr. Disord. 5: 565-576. https://doi.org/10.1016/j.rasd.2010.01.006
Mello, A. M.; Ho, H.; Dias, I.; & Andrade, M. (2013). Retrato do autismo no Brasil. Associação de amigos autistas- AMA.
Morrison, S.; Armitano, C. N. Raffaele, C. T. & et al. (2018). Respostas neuromotoras e cognitivas de adultos com transtorno do espectro do autismo em comparação com adultos neurotípicos. Exp Brain Res, 236(8): 2321-2332. https://doi.or/10.1007/s00221-018-5300-9
Moseley, R. L., & Pulvermüller, F. (2018). What can autism teach us about the role of sensorimotor systems in higher cognition? New clues from studies on language, action semantics, and abstract emotional concept processing. Cortex, 100, 149-190. https://doi.org/10.1016/j.cortex.2017.11.019
Oliveira, R.; Silva, A. S.; Chaves, G. C.; Pereira, E. F. B. B. & Borges, A. C, (2015). Perfil motor de crianças autistas participantes do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da cidade de Porangatu (GO). In: II Congresso de ensino, pesquisa e extensão da UEG – Interdisciplinaridade e currículo: uma construção coletiva. Anais do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UEG. Pirenópolis.
Prestes, D. B.; Amaro, K. N.; Arab, C. & Neto, F. R. (2009). Avaliação e intervenção motora com uma criança autista. Lecturas: educación física y deportes, 14(138).https://www.efdeportes.com/efd138/intervencao-motora-com-uma-criancaautista.htm#:~:text=Ap%C3%B3s%2024%20sess%C3%B5es%20de%20interven%C3%A7%C3%A3o,pode%20melhorar%20seu%20repert%C3%B3rio%20motor.
Ribas, S. G. & Gomes, G. R. R. (2020). Capacitação de professores para utilização de tecnologia assistiva através do software SCALA: um estudo de caso. Research, Society and Development, 9(2): 1-19. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2078
Rosa Neto, F.; Santos, A. P. M.; Xavier, R. F. C. & Amaro, K. N. (2010). A importância da avaliação motora em escolares: análise da confiabilidade da Escala de Desenvolvimento Motor. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano (online), 12(6): 422-427. https://doi.org/10.5007/1980-0037.2010v12n6p422
Sacrey, L. A.; Bennett, J. A. & Zwaigenbraum, L. (2015). Early infant development and intervention for autism spectrum disorder. J Child Neurol. 30(14): 1921-1929. https://doi.org/10.1177/088073815601500
Sam, K. L.; Chow, B. C. &Tong, K. K. (2015). Effectiveness of exercise-based interventions for children with autism: a systematic reviews and meta-analysis. Int. J. Learn. Teach. 1: 98-103. https://doi.or/10.18178/ijlt.1.2.98-103
Soares, A. M.; Cavalcante Neto, J. L. (2015) Avaliação do comportamento motor em crianças com Transtorno do Espectro do Autismo: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Educação Especial, 21(3): 445-458. https://doi.org/10.1590/S1413-65382115000300010
Sowa, M., & Meulenbroek, R. (2012). Effects of physical exercise on autism spectrum disorders: a meta-analysis. Rev. Autism Spectr. Disord. 6: 46-57. https://doi.org/10.1026/j.rasd.2-11.09.001
Stins, J. F., & Emck, C. (2018) Balance performance in Autism: A Brief overview. Front Psychol. 5(9):901-. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2018.00901
Vukicevic, S.; Dordevic, M.; Glumbic, N.; Bogdanovic, Z. & Duric Jovicic, M. A. (2019). A demonstration project for the utility of Kinect-based educational games to benefit motor skills of children with ASD. Percept Most Skills, 126(6): 1117-1144. https://doi.org/10.1177/0031512519867521
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Gisélia Gonçalves de Castro; Francielle Marfisa de Paula Santos ; Nilce Maria de Freitas Santos; Salvador Boccaletti Ramos; Gloria Lúcia Alves Figueiredo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
