Reaproveitamento de resíduos sólidos hospitalares: Um estudo sobre a transformação de máscaras termoplásticas em placas para tecnologia assistiva

Resumo

Sabendo da grande tendência em reaproveitar os resíduos sólidos não biodegradáveis e formadores de lixo para confecção de novos produtos atualmente, a reciclagem do termoplástico é bastante conhecida. Este artigo tem por objetivo propor uma placa para reaproveitar resíduos hospitalares. Foi utilizado o método de recuperação. O polímero termoplástico de baixa temperatura se apresenta como alternativa na confecção de vários dispositivos de tecnologia assistiva, pois agrega ótimas combinações de propriedades mecânicas. É composto por policaprolactana reticulada (PCL) e poliuretano (PU). Por meio de processos de recuperação mecânica de termoplásticos e de uma rede de recolhimento dos resíduos, com hospitais públicos e privados, instalou-se o estudo, que promoveu o reaproveitamento de máscaras termoplásticas utilizadas para tratamento de radioterapia, que após o uso são descartadas. No ciclo normal de uso, as máscaras utilizadas para as devidas finalidades são descartadas como resíduos sólidos hospitalares. A partir de um conceito de Ecologia Industrial, em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, justificam-se os estudos e pesquisas para o reaproveitamento deste material. Espera-se, com a proposta, uma redução de custos ambientais e financeiros, agregando vantagens no tratamento de pacientes que não teriam acesso em técnicas como esta. Como resultado, antecipa-se uma técnica viável para a fabricação de um produto proveniente do descarte, com a finalidade de uso em contextos hospitalares e com potencial de utilização em hospitais da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Assim, pretende-se contribuir minimizando os processos de degradação ambiental, agregando vantagem na redução dos gastos públicos e colaborando no tratamento de pacientes da rede SUS.