Nude life, Human Rights and Education in thanatopolitics’ times

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6780

Keywords:

Nude life; Thanatopolitcs; Education; Human Rights.

Abstract

This article analyzes the life, the Human Rights and the contemporary education, based on Giorgio Agamben thought, as philosofical devices, from the human figure of the Homo sacer; it points out forms of naked life in its expressions of violence and the violations occasioned by the biopower and which leads to the thanatopolitics; it highlights the power of the education in Human Rights as an necessary reflection in the pandemic times which we are living, denoted by the death, and the politic challenge of ensuring the life with human dignity. It is a bibliographical research - Agamben (2012, 2015, 2020) and theorists whom served him as background, mainly Foucault (1987, 2002, 2013, 2014), Arendt (1989, 2001), Deleuze e Guattari (1995) and Deleuze and Parnet (1998), among others who crossed his political thought and/or essayed it, looking for the confluence with theorists that substantiate the Human Rights discussion and education, beyond of studies made during the doctoral process of the autor. The results reveal that the society of the discipline, of the control over the life, keeps in its limiar the making die as an calculus of death; the tanatopolitc that bring to the scene the existance of the Homo sacer, the naked life, the mere life; and it points out the education in Human Rights as of decolonize caracter and decolonial, as a facing way, of resitance and of construction of the human life.

Author Biography

Maria do Socorro Borges da Silva, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Maria do Socorro Borges da Silva. Doutora e mestra em Educação, especialista em História Política Contemporânea e licenciada em História. Professora do Departamento de Fundamentos da Educação (DEFE) do Centro de Ciências da Educação (CCE) da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa “Educação, Gênero e Cidadania” (NEPEGECI) e Observatório de Juventudes e Violência na Escola (OBJUVE). Coordenadora do Laboratório de Experiências e Criações do Educar em Direitos Humanos (LECedh/UFPI). E-mail: msocorrobs@ufpi.edu.br

References

Agamben, G. (2015). A potência do pensamento: ensaios e conferências. Trad. Antonio Guerreiro. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Agamben, G. (2012). Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. Trad. Henrique Burigo. (2a ed.), Belo Horizonte: Editora UFMG.

Agamben, G. (2020). Reflexões sobre a peste: ensaios em tempos de pandemia. São Paulo: Boitempo.

Andrade, M. (2007). Cerca. Recuperado de http://remedioemletras .blogspot.com/2007/08/cerca.html

Arendt, H. (2001). A condição Humana. Trad. Roberto Raposo. (10a ed.), Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Arendt, H. (1989). Origens do totalitarismo: anti-semismo, imperialismo, totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras.

Bhabha, H. K. (2003). O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Brasil. ECA, Lei nº 8.069/1990. In: Digiácomo, M.J; Digiácomo, I.A. Estatuto da criança e do adolescente anotado e interpretado. Curitiba: Ministério Público do Estado do Paraná; Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente.

Deleuze, G., & Guattari, F. (1995). Mil Platôs: capitalismo e Esquizofrenia. v. 1. Trad. Aurélio Guerra Neto e Celia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Editora 34.

Deleuze, G., & Parnet, C. (1998). Diálogos. Trad. Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Escuta.

Escrivão Filho, A., & Sousa Junior, J. G. de. (2016). Para um debate teórico-conceitual e político sobre os Direitos Humanos. Belo Horizonte: Editora D’Plácido.

Foucault, M. (2013). O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: n-1 editora.

Foucault, M. (2002). A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: NAU editora.

Foucault, M. (2003). A vida dos homens infames. In: Motta, M. B. da (Org.). Estratégia, poder-saber (203-22). Trad. Vera Lucia Avellar Ribeiro. Rio de janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2014). Microfísica do poder. 28a ed. Rev. Roberto Machado. Rio de Janeiro.

Foucault, M. (1987). Vigiar e Punir: o nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes.

Giroux, H. A. (2003). Atos Impuros: a prática política dos estudos culturais. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed.

Horta, M.D.R. (2003). Educar em Direitos Humanos: compromisso com a vida. In: Candau, V. (Org.). Educar em Direitos Humanos: construir democracia (125-139). Rio de Janeiro: DP&A.

Larrosa, J. (2016). Tremores: escritos sobre a experiência. Trad. Cristina Antunes e João Wanderley Geraldi. 1a ed. Belo Horizonte: Autentica Editora.

Panikkar, R. (2004). Seria a noção de Direitos Humanos um conceito ocidental? In: Baldi, C. A. Direitos Humanos na sociedade cosmopolítica (205-238). Rio de Janeiro: Renovar.

Pelbart, P. P. (2013). O avesso do niilismo: cartografias do esgotamento. Trad. John Laudenberger. São Paulo: n-1 Edições.

Silva, M. S. B. (2017). Educar em Direitos Humanos de Mãos Dadas: filosofia do chão, experiências e criações de professoras entre crianças e adolescentes. 318p. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Piauí, Teresina. Recuperado de https://repositorio.ufpi.br/xmlui/handle/123456789/1181

Santos, B. S. (2010). Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: Santos, B. S., & Meneses, M.P. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez.

Suzak, M. (2007). A menina que roubava livros. Trad. Vera Ribeiro. Ilustrações de Trudy White. Rio de Janeiro: Intrínseca.

Published

02/08/2020

How to Cite

SILVA, M. do S. B. da. Nude life, Human Rights and Education in thanatopolitics’ times. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e945986780, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.6780. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6780. Acesso em: 27 apr. 2024.

Issue

Section

Education Sciences