Domestic violence against children and adolescents: a year of investigation in the women's police station of Florianopolis-SC

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.7662

Keywords:

Violence; Children and Adolescents victims.

Abstract

Violence against children and adolescents accompanies human history, and in Brazil, it became more effectively visible with the Child and Adolescent Statute (ECA), with the notification of cases of violence in competent bodies being mandatory. Know the profile of violence registered against children and adolescents at the 6th Police Station for the Protection of Women in Florianópolis, SC. It is a cross-sectional descriptive study to investigate cases of reports of violence against children and adolescents registered at the 6th Police Station for the Protection of Women and Adolescents in Florianópolis, from January to December 2002. In 50% of the cases, the aggressors had kinship relationship with children, and 28.8% with adolescents; the predominant violence against children is sexual, and against adolescents, psychological and physical violence were more frequent. About 19.4% of the aggressors of the children were a father and 39.4% of the aggressors of the adolescents had a loving relationship with the victim. Violence against children and adolescents is more common in the domestic environment, and domestic violence permeates a thin layer between what is public and what is private in the family environment and is often difficult to detect, due to the aggressor often having ties of kinship and / or family provider.

Author Biographies

Patrícia Alves de Souza, Universidade do Planalto Catarinense

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996), mestrado em Saúde Pública pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas (2010). Atualmente é farmacêutica - Secretaria do Estado de Saúde, professora da Universidade do Planalto Catarinense e preceptora - Programa de Residência Médica em Pediatria Hospital Infantil Seara do Bem. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Farmácia, atuando principalmente nos seguintes temas: violência contra a mulher, mulher, fitoterápicos, epistemologia e álcool.

Jarbas Franceschi, Universidade do Planalto Catarinense

Acadêmico do curso de Medicina na Universidade do Planalto Catarinense - UNIPLAC, Lages, SC.

Marco Aurpelio da Ros, Universidade do Vale do Itajaí

Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas / RS em 1975; residência em Medicina Comunitária na Unidade Sanitária São José do Murialdo / RS em 1977, com título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade outorgado em 2011; especialização em Saúde Pública pela ESP / RS em 1977; mestrado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz / RJ em 1991; doutorado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2000; pós-doutorado em Educação Médica na Universitá di Bologna em 2010. Atualmente é professor do Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho e leciona as disciplinas de saúde coletiva e humanidades no curso de medicina e tutor da Residência de Medicina e Comunidade na UNIVALI. É coordenador do Grupo de Pesquisa ARGOS - Saúde, educação e Sociedade, registrado no CNPq. Trabalha em projetos de pesquisa e extensão com alunos da graduação e como assessor de movimentos sociais. Atua como servidor voluntário da UFSC na Tutoria e representação na comissão estadual do Programa Mais Médicos. Participa do Conselho Editorial de diversas revistas da área de Educação em Saúde e Saúde Coletiva. Tem na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: SUS / AB, educação em saúde, educação médica, educação popular, epistemologia e saúde, promoção de saúde, humanização e planejamento estratégico em saúde. É ex consultor do Ministério da Saúde-DEGES e Ministério da Educação - MEC na área de Educação em Saúde. Membro do Grupo de Trabalho Educação e Saúde da ABRASCO. Foi coordenador da Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UFSC e da Residência em Medicina de Família e Comunidade UFSC; Aposentado como professor titular da UFSC no departamento do Saúde Coletiva, onde ministrava aulas e orientações na graduação e pós-graduação stricto e lato senso.

References

Apostólico M. R., Nóbrega C. R., Guedes R. N., Fonseca R. M. G. S., Egry E. Y. (2012) Características da violência contra a criança em uma capital brasileira. Rev Latino-Am Enfermagem; 20(2):266-273.

Assis S. G., Avanci J. Q., Pesce R. P., Pires T. O., Gomes D. L. (2012) Notificações de violência doméstica, sexual e outras violências contra crianças no Brasil. Ciênc Saúde Colet.;17(9):2305-17. Disponível em: http://www.scielo.br/ pdf/csc/v17n9/a12v17n9.pdf

Brasil. Lei n. 13.010, de 26 de junho de 2014. Altera a Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante, e altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União 2014; 27 jun.

Brasil. Ministério da Saúde (2008). Estatuto da criança e do adolescente. 3a ed. Brasília: MS.

Mascarenhas M. D. M., Malta D. C., Silva M. M. A., Lima C. M., Carvalho M. G.O., Oliveira V. L. A.(2010) Violência contra a criança: revelando o perfil dos atendimentos em serviços de emergência, Brasil, 2006 e 2007. Cad Saúde Pública;26(2):347-57. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2010000200013

Mascarenhas M. D. M., Malta D. C., Silva M. M. A., Lima C. M., Carvalho M. G. O., Oliveira V. L. A. (2010) Violência contra a criança: revelando o perfil dos atendimentos em serviços de emergência, Brasil, 2006 e 2007. Cad Saude Publica; 26(2):347-357.

Organización Mundial de La Salud-OMS (2013). Organización panamericana de la salud-OPAS. Prevención de la violência: la evidencia. Recuperado de http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/85671/1/9789275317488_spa.pdf

Silva, P., Lunardi, V., Meucci, R., Algeri, S., Silva, M., & Corrêa, M. (2020). Violência contra crianças e adolescentes: notificação como exercício de poder e resistência ao agressor. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 9 (8), e35984986. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.4986

Souto F. D., Zanin L., Ambrosano G. M. B., Flório F. M. (2017). Violência contra crianças e adolescentes: perfil e tendências decorrentes da Lei nº 13.010. Revista Brasileira de Enfermagem , 71 (Suppl. 3), 1237-1246. https://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0048

UNICEF.(2014) Hidden in plain sight: a statistical analysis of violence against children. New York: UNICEF; 2014. Recuperado de http://reliefweb.int/sites/reliefweb.int/ files/resources/Hidden_in_plain_sight_statistical_analysis_EN_3_Sept_2014.pdf

Published

23/09/2020

How to Cite

SOUZA, P. A. de .; FRANCESCHI, J.; ROS, M. A. da . Domestic violence against children and adolescents: a year of investigation in the women’s police station of Florianopolis-SC. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e2009107662, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.7662. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7662. Acesso em: 22 nov. 2024.

Issue

Section

Health Sciences