Uso de antibióticos en insuficiencia renal: necesidad de ajustes de dosis y dosis individualizadas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10567

Palabras clave:

Insuficiencia renal; Hemodiálisis; Antibióticos.

Resumen

Con frecuencia se observan los cambios farmacocinéticos y farmacodinámicos de los fármacos, debido a la función renal alterada. Según la Organización Mundial de la Salud - OMS (2015), es posible perder hasta el 90% de la función renal antes de manifestar algún síntoma. El objetivo de este trabajo fue crear una mesa práctica de consulta de antibióticos que necesiten ajustes en pacientes con insuficiencia renal. Se realizó un estudio documental, descriptivo y analítico con enfoque cualitativo basado en el análisis de la farmacocinética de antibióticos estándar en el Hospital Universitario do Piaui, buscando identificar la necesidad de ajustes en las dosis y frecuencia de uso de acuerdo con la función renal del paciente. Para la ejecución del estudio se consultaron las referencias descritas en los prospectos para los profesionales de la salud, comparándose la información con las referencias descritas en las guías farmacoterapéuticas de los principales hospitales de excelencia de Brasil según el Ministerio de Salud, y la guía Standford, además de las revisiones de la literatura. Los antimicrobianos se organizaron por clase farmacológica, describiendo el ajuste de la dosis, según el aclaramiento de creatina, y la dosis suplementaria después de la hemodiálisis. A pesar de las pautas de ajuste de dosis en pacientes con insuficiencia renal, quedan dudas, ya que existen otros factores que influyen en esta corrección, como el método de diálisis utilizado en hemodiálisis, que comprende: intermitente o convencional, ultrafiltración, diálisis de baja eficacia. El presente trabajo generó una mesa de consulta rápida con el fin de aclarar dudas en la prescripción o dispensación de antimicrobianos estandarizados en el hospital, promoviendo así una terapia antimicrobiana más segura y eficiente.

Biografía del autor/a

Evaldo Hipólito de Oliveira, Universidade Federal do Piauí

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba (1990), graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal da Paraíba (1991), graduação em Direito pela Universidade Federal do Piauí (1999), Doutorado em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários (2010), mestrado em Administração pela Universidade Federal da Paraíba (2002), especialização em Vigilância Sanitária e Epidemiológica (1997) e Citologia Clínica (2005). Foi Diretor do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Piauí-LACEN-PI (2003 a 2007). Atualmente é professor Associado da Universidade Federal do Piauí de microbiologia clínica e imunologia clínica (1994). Tem experiência na área de Farmácia (Interdisciplinaridade), atuando principalmente nos seguintes temas: análises clínicas ( bacteriologia, virologia, imunologia, citologia e hematologia ) e Vírus Linfotrópico de Células T Humanas-1/2-HTLV-1/2, HIV, HBV e HCV (Epidemiologa, Imunologia e Análise Molecular).

Citas

Azevedo, S. M. M. (2014). Farmacologia dos Antibióticos Beta-lactâmicos. Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências da Saúde, Porto, Portugal.

Benichel, C. R. (2017). Fatores associados a lesão renal aguda em pacientes clínicos e cirurgiados de um hospital privado. UEP .São Paulo.

Echeverri, J. & MOLANO, A. (2018). Ajuste de fármacos y nutrición em terapias de reemplazo renal continuo. Gaceta Médica de México.

Frederico, M. P. et al., (2017). Noções sobre parâmetros farmacocinéticos/farmacodinâmicos e sua utilização na prática médica. Rev Soc Bras Clin Med. 15(3):201-5.

Freitas, F. M. (2018). Avaliação da remoção do antimicrobiano Vancomicina pelos diferentes métodos de diálise em pacientes com lesão renal aguda associada à sepse. Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita Filho Faculdade De Medicina,Botucatu.

Lima, R. Q. & NUNES, C. P. (2015). Lesão renal aguda pós uso de antibióticos. Revista da Faculdade de Medicina de Teresópolis; Vol. 2 N. 01.

Lutz, B. H., Miranda, V. A. & Bertoldi, A. D. (2017). Inadequação do uso de medicamentos entre idosos em Pelotas, RS. Revista de Saúde Pública, 51, 52. Epub June 22, 2017.https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006556

Magalhães, A. P. C. F. (2014). Insuficiência renal crónica e infeções associadas aos diferentes tratamentos. Universidade Fernando Pessoa Porto, Portugal.

Melo, W. R., Bezerra, A. L. D. & Souza, M. N. A. (2014). Perfil epidemiológico de pacientes com insuficiência renal crônica: um estudo quantitativo C&D. Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.7, n.2, p.142- 156, jul./dez.

Oliveira, M. S. (2017). Avaliação farmacocinética e farmacodinamica de meropenem e vancomicina em pacientes submetidos a diálise estendida de baixa eficiência (SLED) São Paulo. Tese de doutorado da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo.

OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde. (2015). Dia Mundial do Rim: Saúde dos rins para todos. Disponível em:<https://www.paho.org/bireme/index.php?option=com_content&view= article&id=277:dia-mundial-do-rim-2015-saude-dos-rins-para- todos&Itemid=183&lang=en> Acesso em: 15 de Setembro de 2019.

Pereira, A. F. S. et al., (2018). Evidências Da Posologia De Antimicrobianos Para Pacientes Adultos Com Disfunção Renal: Elaboração De Um Protocolo. Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde, Vol. 15, n.3 ▪ Belo Horizonte, MG ▪ JUL/SET.

Pereira A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Pires, C. & Fernandes, A. (2018). Ceftriaxona: revisão clínica, consumo em Portugal e alertas de segurança. Biopharmaceutical Sciences│Ciências Biofarmacêuticas Biomed Biopharm Res; (15) 2:, 224-242.

Rojas, D. B.(2018). Avaliação Da Nefrotoxicidade De Polimixina B E Colistimetato De Sódio Em Pacientes De Um Hospital Universitário, Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Curso de Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde. Porto Alegre.

Rudnicki, T. (2014). Doença Renal Cronica:vivência do paciente em tratamento de hemodiálise. Contextos Clínicos, 7(1), 105-116. https://dx.doi.org/10.4013/ctc.2014.71.10

Sodré, A. B. & Oliveira, M. I. A. (2014). Estimativa da Taxa de Filtração Glomerular Através de Fórmulas. Newslab, edição-122.

Souza, F. T. Z. & Oliveira, J. H. A. (2017). Sintomas Depressivos e Ansiosos no Paciente Renal Crônico em Tratamento Conservador. Revista Psicologia e Saúde, São Luís,v. 9, n. 3, p. 17-31, set./dez.

Publicado

08/12/2020

Cómo citar

MARQUES, F. E. .; SOUZA, O. R. P. de .; BEZERRA, J. L. .; SOUSA, J. C. de .; ANDRADE, S. M. de .; CUNHA, M. A. .; NERY NETO, J. A. de O. .; TAMINATO, R. L. .; OLIVEIRA, E. H. de . Uso de antibióticos en insuficiencia renal: necesidad de ajustes de dosis y dosis individualizadas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e94791110567, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10567. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10567. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud