Perfil de la población carcelaria en la pandemia: el caso del Estado de Pará
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10588Palabras clave:
Personas Privadas de Libertad; Sistema Para Penitenciario; COVID-19.Resumen
Este artículo tiene como objetivo elevar el perfil de la población carcelaria de Pará en la pandemia del nuevo Coronavirus, causante de la enfermedad COVID-19, denominada SARS-CoV-2, de enero a septiembre de 2020. Se realizó una revisión de la literatura relevante y una investigación exploratoria-descriptiva, con enfoque cuantitativo, con análisis de datos secundarios disponibles en las bases de datos de la Secretaría de Administración Penitenciaria (SEAP), Consejo Nacional de Justicia (CNJ), Consejo Nacional de la Ministerio Público (CNMP) y Encuesta Nacional de Información Penitenciaria (INFOPEN). Los resultados muestran que el Sistema Penitenciario Paraense tiene un déficit de 5.569 plazas. En cuanto al dato del COVID-19, presenta 666 casos confirmados, 84 sospechosos, 97 en tratamiento y sin fallecimientos. Se realizaron 1.500 pruebas para detectar COVID-19 entre personas privadas de libertad (PPL) y se pusieron a disposición 55 camas de aislamiento para la observación de sospecha de COVID-19. Hubo un aumento porcentual en la atención médica a la población carcelaria del Estado de Pará en los meses de enero a agosto de 2020, en comparación con el mismo período de 2019. Se concluye que el resultado positivo de la no ocurrencia de muertes por PPL apunta a una eficiencia en el afrontamiento propagación de la infección por el nuevo coronavirus en el sistema de prisiones, sin embargo, la baja tasa de pruebas para la detección de COVID-19 puede indicar un subregistro e ignorancia de la dimensión real de la pandemia.
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