Decrecimiento, entropía y sostenibilidad: los límites del crecimiento económico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10999

Palabras clave:

Decrecimiento económico; Problemas ambientales; Conocimiento ambiental.

Resumen

Los cambios ambientales han estado ocurriendo a lo largo del tiempo en todo el planeta, poniendo fin a lo que hoy conocemos como una crisis ambiental. Los problemas ambientales son, fundamentalmente, problemas de conocimiento, entonces llamados crisis de la razón. El objetivo del presente trabajo fue buscar responder cómo los países pueden lograr una economía planetaria que respete los límites de uso de los recursos naturales sin comprometer a las generaciones futuras, con base en la Teoría del Crecimiento propuesta por Nicholas Georgescu-Roegen. La economía tradicional tiene una visión del sistema económico como un sistema circular y cerrado, por lo tanto, no considera las conexiones que puedan existir entre el sistema ecológico y las actividades de producción y consumo. Esto ha llevado a la humanidad a innumerables problemas socioambientales, como la devastación de los bosques, la pérdida de la biodiversidad, el agotamiento de los recursos naturales, el cambio climático global, entre otros innumerables problemas de carácter ambiental, generando alta entropía. Para que la civilización viva en un planeta equilibrado, se debe repensar la transformación de los recursos naturales, apropiándose de una nueva racionalidad, basada en el conocimiento ambiental.

Biografía del autor/a

Álefe Lopes Viana, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas

Possui Graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Amazonas, Especialização em Gestão Ambiental pela Universidade do Estado do Amazonas, MBA em Lean Manufacturing pela Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica e Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais pela UFAM. Atualmente é Professor/Pesquisador na área de Meio Ambiente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Campus Manaus Centro) e Doutorando no Programa de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (UFAM).

Neliton Marques da Silva, Universidade Federal do Amazonas

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal do Amazonas e doutor em Entomologia Agrícola pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP. É Professor Titular da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas – UFAM e do Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (PPGCASA).

José Roselito Carmelo da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas

Graduado em Geografia, Especialista em Geografia da Amazônia Brasileira, Mestre em Geociências e Doutorando em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Professor de carreira no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM.

Nelson Felipe de Albuquerque Lins Neto, Faculdade Salesiana Dom Bosco

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), especialização em Gestão Ambiental pela Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e mestrado em Agronomia Tropical pela UFAM. Atualmente, é professor do curso de Gestão Ambiental e Administração da Faculdade Salesiana Dom Bosco (FSDB) e Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (PPGCASA/UFAM).

Roberta Monique da Silva Santos, Faculdade Salesiana Dom Bosco

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (PPGCASA). Mestre em Ciências Florestais e Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais - PPGCIFA/ UFAM. Possui especialização em Gestão Ambiental pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Bacharel em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e em Administração pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Renato Kennedy Ribeiro Neves, Universidade do Estado do Amazonas

Licenciado em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (UEA).

Citas

A Bíblia. (2008). Gênesis. Tradução de João Ferreira Almeida. Rio de Janeiro: King Cross Publicações. 1110 p. Velho Testamento e Novo Testamento.

Alcoforado, F. A. G. (2019). Como inventar o futuro para mudar o mundo. Curitiba: CRV, 154 p.

Buchs, M; & Koch, M. (2019). Challenges for the degrowth transition: The debate about wellbeing. Futures, 105, 155-65. January.

Capra, F. (2002). As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Cultrix, 296p.

Cavalcanti, C. (2010). Concepções da economia ecológica: suas relações com a economia dominante e a economia ambiental. Estududos Avançados, 24 (68), 53-67.

Castells, M. (2019). Outra economia é possível - Cultura em tempo de crise. Zahar, 296p.

Cechin, A. D. (2010). A natureza como limite da economia: a contribuição de Nicholas Georgescu-Roegen. São Paulo: EDUSP/SENAC SP.

D'alisa, G.; Demaria, F; & Kallis, G. (Eds.) (2015). Degrowth: A Vocabulary for a New Era. Routledge, Oxon.

Daly, H. E; & Farley, J. (2004). Ecological Economics: Principles and Applications. Washington, D.C.: Island Press.

Descartes, R. (1987). Discurso do Método. São Paulo: Nova Cultural.

Diamond, J. (2001). Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas. Rio de Janeiro: Record, 472p.

Ferreira, A. C; & Pontes, A. N. (2020). Interdisciplinaridade na Psicologia Ambiental na interrelação homem natureza. Research, Society and Development, 9 (11), 1-13.

Furtado, C. (1974). O mito do desenvolvimento econômico. 4.ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra.

Georgescu-Roegen, N. (1971). The Entropy Law and the Economic Process. Cambridge, MA: Harvard University Press.

Harrari, Y. N. (2018). Sapiens – Uma breve história da humanidade. Porto Alegre, RS: L&PM, 592p.

Jackson, T. (2009). Prosperity without Growth: Economics for a Finite Planet. London, Earthscan.

Kallis, G.; Kerschner, C; & Martinez-Alier, J. (2012). The economics of degrowth. Ecological Economics, 84, 172–180.

Lamim-Guedes, V; & Mol, M. P. G. (2018). Água e resíduos sólidos: Ambiente, saúde e bem-estar humano no contexto do antropoceno. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, 7 (2), 140-164.

Latouche, S. (2010). Farewell to Growth. Polity Press, Cambridge.

Leff, E. (2006). Racionalidade ambiental: a reprodução social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Leff, E. (2003). Complexidade ambiental. São Paulo: Cortez.

Leff, E. (2002a). Epistemologia ambiental. São Paulo: Cortez.

Leff, E. (2002b). Saber Ambiental: Sustentabilidade, racionalidade, complexidade poder. Rio de Janeiro: Vozes.

Morin, E. (2007). Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina.

Nascimento, E. P; & Lage, C. A. (2019). As inovações tecnológicas podem mudar a natureza da crise ambiental? Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, 8 (2), 212-226.

O'neill, J. (2018). Como não argumentar contra o crescimento: felicidade, austeridade e desigualdade. In: H. Rosa, C. Henning (Eds.), A vida boa além do crescimento, Routledge, Londres, pp. 141 – 152.

Raworth, K. (2019). Economia Donut: uma alternativa ao crescimento a qualquer custo. 1 ed. Editora Zahar: Rio de Janeiro.

Rech, M. J. (2017). As raízes da crise ambiental: uma leitura a partir da Dialética do esclarecimento. Dissertação (Mestrado) Universidade de Caxias do Sul, Programa de Pós-Graduação em Direito, 311 f.

Ripple, W. J., Wolf, C., Newsome, T. M., Galetti, M., Alamgir, M., Crist, E., Mahmoud, M. I; & Laurance, W. F. (2017). World Scientists’ Warning to Humanity: A Second Notice. BioScience, 67 (12), 1026–28.

Stevens, A. H.; Miller, D.; Page, M; & Filipski, M. (2015). O Melhor dos Tempos, o Pior dos Tempos: Entendendo a Mortalidade Pró-Cíclica. American Economic Journal: Economic Policy, 7 (4), 279-311.

Sururi, A.; Kuswanjono, A; & Utomo, A. H. (2020). Ecological sufism concepts in the thought of Seyyed Hossein Nasr. Research, Society and Development, 9 (10), 1-24.

Thomas, K. (2010). O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais (1500-1800). São Paulo: Companhia das Letras.

Vandeventer, J. S.; Cattaneo, C; & Zografos, C. (2019). A degrowth transition: Pathways for the degrowth niche to replace the capitalis-growth regime. Ecological Economics, 156, 272–286.

Veiga, J. E. (2019). Do Holoceno ao Antropoceno: as bases conceituais da mudança de Época. Página 22. Recuperado de: <https://pagina22.com.br/2019/02/01/do-holoceno-ao-antropoceno-as-bases-conceituais-da-mudanca-de-epoca/.>.

Veiga, J. E. (2009). Mundo em Transe: do aquecimento global ao ecodesenvolvimento. Campinas – SP: Armazém do Ipê,118p.

Versiani, B. (2015). Entropia e Insustentabilidade: Georgescu-Roegen, o gênio redescoberto. Portal EcoDebate. Recuperado de: <https://www.ecodebate.com.br/2015/06/16/entropia-e-insustentabilidade-georgescu-roegen-o-genio-redescoberto-artigo-de-bruno-versiani/.>.

Weiss, M; & Cattaneo, C. (2017). Degrowth – taking stock and reviewing an emerging academic paradigm. Ecol. Econ. 137, 220 - 230.

Wiedmann, T. et al. (2015). The material footprint of nations. Proceedings of the National Academy of Sciences Of the United States Of America (PNAS), 112 (20), 6271-76.

Publicado

17/12/2020

Cómo citar

VIANA, Álefe L.; SILVA, N. M. da; SILVA, J. R. C. da; LINS NETO, N. F. de A. .; SANTOS, R. M. da S.; NEVES, R. K. R. Decrecimiento, entropía y sostenibilidad: los límites del crecimiento económico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 12, p. e17091210999, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i12.10999. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10999. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales