Caiçara: la lepra en los destinos de las mujeres
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.11268Palabras clave:
Lepra; Enfermedad de hansen; Cine brasileño; Cine; Educación.Resumen
El presente artículo se refiere a la historia de la lepra en Brasil observada a partir de una película brasileña de 1950, el período dorado del aislamiento de los leprosos en el país y en el mundo. La historia de una época atrapada en una pieza artístico-cultural producida para el entretenimiento, donde se develan comportamientos y mentalidades que llevaron al exilio sanitario de los leprosos en Brasil. Para comprender tanto la película como su trama, buscamos articular y combinar investigaciones recientes sobre la lepra en Brasil y el mundo con estudios feministas, con el objetivo de esclarecer el personaje central que es una mujer joven, hija de leprosos aislados, y directamente afectado por el flagelo que asoló a su familia. Luego, la investigación tuvo como objetivo comprender la historia de la lepra a partir de una fuente hasta ahora infrautilizada por historiadores y otros estudiosos sobre el tema. Se trató de una investigación cualitativa, exploratoria, bibliográfica y documental realizada en fuentes primarias y secundarias, además de la propia película, que buscó articular la historia de la lepra con la investigación sobre el feminismo. Se concluyó que la lepra durante la mayor parte del siglo XX infundió un miedo colectivo incompatible con su peligrosidad real, comprensible sin embargo a la luz de su larga historia de discriminación alimentada por prejuicios religiosos y culturales desde el mundo antiguo. En definitiva, una época en la que la lepra estaba llena de temores y tabúes que solo eran comprensibles a la luz de su dilatada trayectoria. Una época en la que la actual enfermedad de Hansen aún no existía, ya que estaba en gestación.
Citas
Abad, M. L. & Gáscon, M. L. G. (2013). Género, cultura e salud. In: Tedeschi, L. A. (Org.). Leituras de gênero e interculturalidade. Dourados: Editora da UFGD, pp.369-387.
Baczko, B. (1985). Imaginação Social. In: Enciclopédia Einaudi. Vol. 05 (Antropos-Homem), Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, pp.296-332.
Baecque, A. (2008). Telas: o corpo no cinema. In: Corbin, A. et alii (Dir.). História do corpo. Petrópolis: Editora Vozes, Vol. 3, pp. 481- 507.
Barret-Ducrocq, F. (Dir.). (2000). A intolerância. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Bonventti, R. (2015). O galã descoberto na praia de Santos. Disponível em: Portal R7.Com – Cartão de Visitas News (Coluna) (on-line). 30/01/15. Acesso em 02/30/2020.
Bresciani, S. & Naxara, M. (2004). Memória e (res) sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Editora da Unicamp.
Bruschini, C. & Unbehaum, S. G. (2002). Gênero, democracia e sociedade brasileira. São Paulo: Editora 34.
Buther, J. (2008). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.
Callegari, J. & Georgino, E. (2003). Vera Cruz, a Hollywood brasileira. In: Aventuras na História. São Paul: Editora Abril, Abril/03, pp. 44 a 47.
Campelo, T. (2007). Jonathas Serrano, narrativas sobre cinema. In: Cadernos de Ciências Humanas - Especiaria. 10(17), jan./jun., p. 57-76.
Catani, A. M. (2018). A Vera Cruz e os estúdios paulistas nos anos 1950. In: Ramos, F. P. et all (Org.). Nova história do Cinema Brasileiro. Vol. 1. São Paulo: Edições SESC, pp. 432-453.
Chartier, R. (1990). A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel/Bertrand.
Colling, A. M. & Tedeschi, L. A. (Org.). (2015). Dicionário Crítico de Gênero. Dourados: Editora da UFGD.
Colling, A. M. (2014). Tempos diferentes, discursos iguais: a construção histórica do corpo feminino. Dourados: Editora da UFGD.
Correa, M. (2012). Gênero, ou a pulseira de Joaquim Nabuco. In: Botelho, A. & Schwarcz, L. M. (Org). Cidadania, um projeto em construção. São Paulo: Editora Claro Enigma, p. 115-116.
Curi, L. M. & Figueiredo, B. G. (2011). A lepra no Brasil colonial. Hansenologia Internationalis. Suplemento. 12º Congresso Brasileiro de Hansenologia /Congresso Regional da ILA – Américas (Resumos). 36(1). ISSN: 19825161 (on-line).
Curi, L. M. & Figueiredo, B. G. (2011). Hanseníase não é lepra. Hansenologia Internationalis. Suplemento. 12º Congresso Brasileiro de Hansenologia /Congresso Regional da ILA – Américas (Resumos). 36(1). ISSN: 19825161 (on-line).
Curi, L. M. & Figueiredo, B. G. (2011). Leprosos medievais: de “Pobres de Cristo” a “inimigos da cristandade”. Hansenologia Internationalis. Suplemento. 12º Congresso Brasileiro de Hansenologia /Congresso Regional da ILA – Américas (Resumos). 36(1). ISSN: 19825161 (on-line).
Curi, L. M. & Figueiredo, B. G. (2011). O advento da Hansenologia. Hansenologia Internationalis. Suplemento. 12º Congresso Brasileiro de Hansenologia /Congresso Regional da ILA – Américas (Resumos). 36(1). ISSN: 19825161 (on-line).
Curi, L. M. (2002). “Defender os sãos e consolar os lázaros”: lepra e isolamento no Brasil (1935 a 1976). Mestrado em História. Uberlândia: UFU.
Curi, L. M. (2006). Lepra e Preventórios do Brasil: a Educação a serviço do “bem”. Revista Evidência. Araxá: Uniaraxá, 2(2),149-179.
Curi, L. M. (2008). Herdar ou contrair? História da definição etiológica da hanseníase. In: Hansenologia Internationalis. Suplemento - 11º Congresso Brasileiro de Hansenologia (Resumos). Bauru: ILSL.
Curi, L. M. (2008). História da Hansenologia. Anais do XVI Encontro Regional de História da ANPUH-MG. (Anais eletrônicos). ISBN: 978-85-60087-03-7.
Curi, L. M. (2008). O corpo e a doença na História: confluências sobre a lepra. Revista ALPHA. (Patos de Minas), Unipam, 9, 82 a 99.
Curi, L. M. (2010). Excluir, isolar e convier: um estudo sobre a lepra e a hanseníase no Brasil. Doutorado em História. Belo Horizonte: UFMG.
Curi, L. M. (2014). Che Guevara e os leprosos: vidas marcadas. In: Gomes, A. C. V. & Carvalho, E. B. (Org). História da Ciência no Cinema V. Belo Horizonte: Editora Fino Traço, pp. 75 a 92.
Curi, L. M. (2019). História da lepra e da hanseníase em Minas Gerais: das origens a atualidade. In: Monteiro, Y. N. (Org.). História da hanseníase no Brasil: silêncios e segregação. São Paulo: Editora Intermeios, (ISBN 978-85-8499-169-3).
Dortier, J. F. (2010). Dicionário de Ciências Humanas. São Paulo: Editora Martins Fontes, (Verbetes: Gênero e Sexualidade).
Ferro, M. (1992). Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Johnson, A. G. (1997). Dicionário de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
Johnson, G. A. & Silva, M. A. (2013). Gênero, Estado e políticas públicas na América Latina: o labirinto da emancipação. In: Tedeschi, L. A. (Org.). Leituras de gênero e interculturalidade. Dourados: Editora da UFGD, pp. 233-247.
Kergoat, D. (2016). O cuidado e a imbricação das relações sociais. In: Abreu, A. R. P.; Hirata, H.; Lombardi, M. R. Gênero e trabalho no Brasil e França: perspectivas interseccionais. São Paulo: Editora Boitempo, pp. 17 – 26.
Laplatine, F. & Trindade, L. (2000). O que é imaginário. São Paulo: Editora Brasiliense, Col. Primeiros Passos.
Le Goff, J. (1991). O imaginário medieval. Lisboa: Editorial Estampa.
Maciel, A. C. M. D. (2008). “Yes nós temos bananas”. Cinema industrial paulista: a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, atrizes de cinema e Eliane Lage. Brasil, anos 1950. Doutorado em História. Campinas: Unicamp.
Maciel, A. C. M. D. (2013). Piccola Itália: os italianos da Companhia Vera Cruz. Disponível em: MAC. USP (on-line). Acesso em: 13 abr. 2016.
Maia, C. & Puga, V. L. (Org.). (2015). História das mulheres e do gênero em Minas Gerais. Florianópolis: Editora das Mulheres.
Maia, C. (2015). Gênero e Historiografia: um novo olhar sobre o passado das mulheres. In: Caderno Espaço Feminino. 28(2) 741- 759.
Malafaia, W. V. (2012). Imagens do Brasil: o Cinema Novo e as metamorfoses da identidade nacional. (Tese de Doutorado). Rio de Janeiro: FGV.
Marson, I. & Naxara, M. (Org.). (2005). Sobre a Humilhação: sentimentos, gestos, palavras. Uberlândia: Edufu.
Martinelli, S. (2002). Vera Cruz. São Paulo: Abooks.
Menezes, P. (2000). Imagens no(do) Brasil: a nação Vera Cruz. In: Socine (Org). Estudos de Cinema, Vol. 2 e 3, São Paulo: Editora Annablume, pp. 306 -320.
Miucci, C. (2013). História do Cinema. Disponível em: Mnemocine.com.br (on-line). Acesso em: 16 de dezembro de 2015.
Moisés, M. (2004). Dicionário de Termos Literários. São Paulo: Editora Cultrix.
Monteiro, G. S. & Otre, M. A. C. (2008). Cinema novo contra o cinema industrial: uma análise Gramsciana. Disponível em: Intercom.org.br (on-line). Acesso em: 16 dez. 2015.
Monteiro, Y. N. (1998). Violência e profilaxia: os preventórios paulistas para filhos de portadores de hanseníase. In: Saúde e Sociedade. 7(1): 3-26, pp. 03 a 26.
Montenegro, A. T. (2010). História, metodologia, memória. São Paulo: Editora Contexto.
Naxara, M.; Narson, I.; Brepohi, M. (2009). Figurações do Outro. Uberlândia: Edufu.
Pinsky, C. B. & Luca, T. R. (2009). O historiador e suas fontes. São Paulo: Editora Contexto.
Pinsky, C. B. (Org.). (2005). Fontes Históricas. São Paulo: Editora Contexto.
Porter, R. & Vigarello, G. (2008). Corpo, saúde e doenças. In: Corbin, A. et alii. (Dir.) História do corpo. Petrópolis: Editora Vozes, Vol. 1, pp. 441- 486.
Priore, M. D. & Amantino, M. (2011). História do corpo no Brasil. São Paulo: Editora da Unesp.
Ricoeur, P. (2007). A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp.
Ruiz, A. (2003). O modelo de cinema legado pela Vera Cruz. In: Adami, A.; Heller, B. e Cardoso, H. D. F. Mídia, cultura e comunicação – 2. São Paulo: Arte & Ciência, pp. 17 – 44.
Schwarcz, L. M. (2019). Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras.
Scuro, L. (2017). A divisão sexual do trabalho e do cuidado na América Latina. In: Araújo, C. & Gama, A. Entre a casa e o trabalho: gênero e família no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: ABE Editora, pp.21- 30.
Serrano, J. & Venâncio Filho, F. (1931). Cinema e Educação. São Paulo: Melhoramentos.
Silva Neto, A. L. (2002). Dicionário de filmes brasileiros. São Paulo: Edição do Autor.
Simões, J. (2008). Cine Marabá: o cinema do coração de São Paulo. São Paulo: Clube de Autores.
Stevens, C. et alii (Org.). (2010). Gênero e feminismos: convergências (in)disciplinares. Brasília: Ex Libris.
Swain, T. N. (2017). Esta violência que só faz aumentar... In: Revista Estudos Feministas, julho/2016- junho/2017 (Online).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Luciano Marcos Curi; Vera Lucia Puga; Ana Carolina Pires das Dôres; Fábia Núbia Moura e Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
