Análisis químico y bacteriológico del agua de los bebederos ubicados en un Instituto de Educación Superior

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12145

Palabras clave:

Agua potable; Análisis de agua; Control de calidad del agua.

Resumen

El objetivo de este estudio fue evaluar, a través de parámetros químicos y bacteriológicos, la calidad del agua de los bebederos de un Instituto Federal de Educación Superior, en diferentes períodos climáticos. Los coliformes totales y Escherichia coli se cuantificaron mediante el método enzimático de sustrato definido; las bacterias heterótrofas por siembra profunda en agar estándar para recuento; mientras que el pH y el cloro se determinaron utilizando kits comerciales. La investigación se llevó a cabo en dos etapas: la primera, correspondiente a los análisis iniciales durante la época de lluvias, donde se verificó la presencia de muestras en desacuerdo con la legislación vigente; y la segunda, durante el periodo seco, luego de adoptar las medidas correctivas en función de los resultados obtenidos en la primera etapa, totalizando 89 muestras en las dos etapas, provenientes de 49 bebedores. En la primera etapa, las evaluaciones bacteriológicas revelaron que el 65.3 % de las muestras eran inconformes, mientras que en la segunda la tasa de reprobación fue del 20.4 %. Los parámetros evaluados en ambas etapas revelaron que no hubo diferencia significativa (p˃0.05) con relación al pH, coliformes totales y Escherichia coli. A diferencia de lo observado para los aerobios mesófilos y el contenido de cloro (p<0,05), que se estima fueron influenciados por las condiciones climáticas, presentando mayores tasas de inconformidad durante la primera etapa, es decir, durante la temporada de lluvias. Estos hallazgos demuestran la existencia de condiciones higiénico-sanitarias inadecuadas y la necesidad de un monitoreo frecuente de la calidad del agua, así como el impacto positivo tras la intervención educativa y la adopción de medidas preventivas y correctivas, orientadas a la seguridad de los consumidores.

Citas

Andrade, F. S., Silva, A. M., Aride, P. H. R., & Oliveira, A. T. (2016). Análise Físico-Química e da Microbiota da Água do Lago Macurany, Parintins, Amazonas. Biota Amazônia, 6(2), 132–134. https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v6n2p132-134

Antunes, A. C., Castro, M. C. F. M., & Guarda, V. L. M. (2004). Influência da qualidade da água destinada ao consumo humano no estado nutricional de crianças com idades entre 3 e 6 anos, no município de Ouro Preto-MG. Alimentos e Nutrição Araraquara, 15(3), 221–226.

Araújo, T. M. ., Baraúna, A. C. ., & Meneses, C. A. (2009). Identificação de Escherichia coli em água d ebebedouros e nos próprios aparelhos de quatro escolas públicas de Boa Vista, Roraima, Brasil. Anais Congresso de Pesquisa e Inovação Da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica. Belém.

Barbosa, C. da C., Fernandes, A. P., Saraiva, G. K. V., Costa, F. E. de C., & Loyola, A. B. A. T. (2012). Qualidade microbiológica da água consumida em bebedouros de uma unidade hospitalar no Sul de Minas. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 4(1), 200–211. Retrieved from http://acervosaud.dominiotemporario.com/doc/artigo_017.pdf

Barbosa, D. A., Lage, M. M., & Badaró, A. C. L. (2009). Qualidade microbiológica da água dos bebedouros de um campus universitário de Ipatinga, Minas Gerais. Nutrir Gerais – Revista Digital de Nutrição, 3(5), 505–517.

Brazil. (2006). Vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano. Série B. Textos Básicos de Saúde. Brasília (DF).

Brazil. (2017). Portaria de consolidação n° 5. Anexo XX. Do controle e da vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

Brazil. (2013). Guia de Qualidade para Sistemas de Purificação de Água para Uso Farmacêutico.

Bunyavanich, S., Landrigan, C. P., McMichael, A. J., & Epstein, P. R. (2003). The Impact of Climate Change on Child Health. Ambulatory Pediatrics, 3(1), 44–52. https://doi.org/10.1367/1539-4409(2003)003<0044:TIOCCO>2.0.CO;2

Campos, D. A. G., Franco, J. de M., Abreu Filho, B. A. de, Bergamasco, R., & Yamaguchi, N. U. (2017). Avaliação da qualidade da água destinada ao consumo humano em instituição de ensino. Revista Da Universidade Vale Do Rio Verde, 15(1), 289–298. https://doi.org/10.5892/ruvrd.v15i1.3340

Capistrano, B. C., Menezes, E. M. de, & Oliveira, H. E. de. (2011). Qualidade da água nos bebedouros da UNICAMP. Revista Ciências Do Ambient On-Line, 7(1), 24–27.

Carvalho, D. R., Fortunato, J. N., Vilela, A. F., & Badaró, A. C. L. (2009). Avaliação da qualidade físico-química e microbiológica da água de um campus universitário de Ipatinga –MG. Nutrir Gerais – Revista Digital de Nutrição, 3(5), 417–427. Retrieved from http://www.unilestemg.br/nutrirgerais/downloads/artigos/5_edicao/Artigo_QUALIDADE_MICROBIOLOGICA_DA_AGUA_DOS_BEBEDOUROS.pdf

Castro, R. D., Oliveira, L. G., Sant’Anna, F. M., Luiz, L. M. P., Sandes, S. H. C., Silva, C. I. F., … Souza, M. R. (2016). Lactic acid microbiota identification in water, raw milk, endogenous starter culture, and fresh Minas artisanal cheese from the Campo das Vertentes region of Brazil during the dry and rainy seasons. Journal of Dairy Science, 99(8), 6086–6096. https://doi.org/10.3168/jds.2015-10579

Damiani, C., Soares, N. R., Ferreira, P. P., Fernandes, P. R., Nicolau, E. S., & Silva, F. A. da. (2013). Avaliação física e química de água de bebedouros consumida por estudantes da UFG, Goiânia, GO. Higiene Alimentar, 27(216/217), 189–193.

Dodd, M. C. (2012). Potential impacts of disinfection processes on elimination and deactivation of antibiotic resistance genes during water and wastewater treatment. Journal of Environmental Monitoring, 14(7), 1754. https://doi.org/10.1039/c2em00006g

Freitas, M. B. de, Brilhante, O. M., & Almeida, L. M. de. (2001). Importância da análise de água para a saúde pública em duas regiões do Estado do Rio de Janeiro: enfoque para coliformes fecais, nitrato e alumínio. Cadernos de Saúde Pública, 17(3), 651–660. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2001000300019

Helbling, D. E., & VanBriesen, J. M. (2007). Free chlorine demand and cell survival of microbial suspensions. Water Research, 41(19), 4424–4434. https://doi.org/10.1016/j.watres.2007.06.006

IDEXX, L. (2016). Colilert test. Retrieved from https://www.idexx.com/water/products/colilert.html

LeChevallier, M. W., Welch, N. J., & Smith, D. B. (1996). Full-scale studies of factors related to coliform regrowth in drinking water. Applied and Environmental Microbiology, 62(7), 2201–2211. Retrieved from http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8779557

Lemos, E. E. R., Rodrigues, G. P., Costa, T. L., Lemos, L. M. R., & Severo, L. S. (2013). Análises físico-química da água dos bebedouros e reservatórios das escolas municipais de Quixeramobim-CE. Revista Higiene Alimentar, 27, 31–33.

Macedo, J. A. B. de. (2007). Águas & Águas (3a). Belo Horizonte: CRQ-MG.

Mélo, R. A. (2016). Qualidade físico-química e microbiológica de água fornecida em bebedouros de escolas municipais em Cabedelo-PB (Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016). Retrieved from https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UEPB_4f8b33bc706fb1aa4016768fa36dd3ba

Michelina, A. de F., Bronharoa, T. M., Daréb, F., & Ponsanoc, E. H. G. (2006). Qualidade microbiológica de águas de sistemas de abastecimento público da região de Araçatuba, SP. Revista Higiene Alimentar, 20(147), 90–95.

Neves, A. M., Coutinho, M. G. S., Ferreira, C. S., Souza, F. F. P., & Fontenelle, R. O. S. (2016). Avaliação Microbiológica da Água consumida em Bebedouros da Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral-CE. Higiene Alimentar, 30, 142.

Oliveira, A. C. S. de, & Terra, A. P. S. (2004). Avaliação microbiológica das águas dos bebedouros do Campus I da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, em relação à presença de coliformes totais e fecais. Revista Da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 37(3), 285–286. https://doi.org/10.1590/S0037-86822004000300017

Pezente, Á. W. (2009). Análise microbiológica, física e química da água dos bebedouros e torneiras consumida na E.E.B Timbé do Sul, localizada no centro do município de Timbé do Sul – SC (Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. Criciúma, SC.). Retrieved from http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/000041/00004183.pdf

Picinin, L. C. A., Cerqueira, M. M. O. P., Vargas, E. A., Lana, Â. M. Q., Toaldo, I. M., & Bordignon-Luiz, M. T. (2013). Influence of climate conditions on aflatoxin M1 contamination in raw milk from Minas Gerais State, Brazil. Food Control, 31(2), 419–424. https://doi.org/10.1016/j.foodcont.2012.10.024

Pongeluppe, A. T., Oliveira, D. B. de, Silva, E. A. da, Aguileira, K. K., Zitei, V., & Bastos, M. F. (2009). Avaliação de coliformes totais, fecais em bebedouros localizados em uma instituição de ensino de Guarulhos. Revista Saúde - UNG, 3(2), 5–9. Retrieved from http://revistas.ung.br/index.php/saude/article/viewArticle/257

Sabioni, J. G., & Silva, I. T. da. (2006). Qualidade microbiológica de águas minerais comercializadas em Ouro Preto, MG. Revista Higiene Alimentar, 20(143), 72–77.

Schazmann, R. D., Menoncin, F., Elpo, E. R. S., & Gomes, E. C. (2008). Avaliação da qualidade bacteriológica da água consumida no Campus III (Jardim Botânico) da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil. Visão Acadêmica, 9(2), 65–70. https://doi.org/10.5380/acd.v9i2.14650

Schwenke, K. U., Spiehl, D., Krauße, M., Riedler, L., Ruppenthal, A., Villforth, K., … Schwall, G. (2019). Analysis of free chlorine in aqueous solution at very low concentration with lateral flow tests. Scientific Reports, 9(1), 17212. https://doi.org/10.1038/s41598-019-53687-0

Seco, B. M. S., Burgos, T. D. N., & Pelayo, J. S. (2012). Avaliação bacteriológica das águas de bebedouros do campus da Universidade Estadual de Londrina – PR. Semina: Ciências Biológicas e Da Saúde, 33(2), 193–200. https://doi.org/10.5433/1679-0367.2012v33n2p193

Silva, N. da, Junqueira, V. C. A., Silveira, N. F. de A., Taniwaki, M. H., Gomes, R., & Okazaki, M. M. (2017). Manual de métodos de análises microbiológicas de alimentos e água (5a Ed; Blucher, Ed.). São Paulo - SP.

Silva Jr, E. A. da. (2014). Manual de Controle Higiênico Sanitário em serviços de alimentação (7 Ed). São Paulo: Editora Varela.

Siqueira, K. B., & Okura, M. H. (2005). Enumeração de coliformes totais e coliformes termotolerantes em água de abastecimento e de minas. Revista Higiene Alimentar, 19(135), 285–286.

Soares, S. S., Arruda, P. N., Lobón, G. S., & Scalize, P. S. (2016). Avaliação de métodos para determinação de cloro residual livre em águas de abastecimento público. Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, 37(1), 119. https://doi.org/10.5433/1679-0375.2016v37n1p119

Tabalipa, R., Silva, C. A. da, & Monteiro, C. S. (2014). Análise microbiológica da água dos bebedouros de uma Instituição pública do Paraná. Higiene Alimentar, 28(238/239), 93–96.

van der Spiegel, M., van der Fels-Klerx, H. J., & Marvin, H. J. P. (2012). Effects of climate change on food safety hazards in the dairy production chain. Food Research International, 46(1), 201–208. https://doi.org/10.1016/j.foodres.2011.12.011

WHO. (2000). Environmental Health Criteria 216: Environmental Health Criteria 216: Disinfectants and Disinfectant By-products. Retrieved from www.who.int/ipcs/publications/ehc/ehc_216/en

Yamaguchi, M. U., Cortez, L. E. R., Ottoni, L. C. C., & Oyama, J. (2013). Qualidade microbiológica da âgua para consumo humano em instituição de ensino de Maringâ-PR. Mundo Da Saude, 37(3), 312–320.

Zulpo, D. L., Peretti, J., Ono, L. M., & Garcia, J. L. (2006). Avaliação microbiológica da água consumida nos bebedouros da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava, Paraná, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 27(1), 107–110. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n1p107

Descargas

Publicado

04/02/2021

Cómo citar

OLIVER, J. C.; PAULA, R. A. de O.; VEIGA, S. M. O. M. Análisis químico y bacteriológico del agua de los bebederos ubicados en un Instituto de Educación Superior. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 2, p. e8010212145, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12145. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12145. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud