Vigilancia sanitaria de las poblaciones expuestas a productos agroquímicos: examen del alcance

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12330

Palabras clave:

Estrategias locales; Órganos de los sistemas de salud; Vigilancia de la salud pública.

Resumen

El Brasil es uno de los países que más plaguicidas consume en el mundo y el número de estudios que identifican y supervisan las medidas de salud destinadas a las poblaciones expuestas crónicamente es todavía incipiente. Así pues, el objetivo era identificar las acciones de vigilancia sanitaria dirigidas a las poblaciones expuestas a los agroquímicos que se aplicaban en el Brasil. Se realizó una revisión del alcance en las bases de datos Web of Science (WOS), Scopus, Biblioteca Virtual de Salud (BVS), Scielo, Cochrane y Pub Med. Se utilizaron los descriptores "Vigilancia de la salud pública", "Agroquímicos" y "Vigilancia de la salud de los trabajadores". Once artículos formaron parte de este examen, fue posible identificar acciones de vigilancia sanitaria para las poblaciones expuestas a agroquímicos en nueve artículos, dos no identificaron ninguna acción en el ámbito evaluado. Entre las principales acciones identificadas se encuentran la notificación de intoxicaciones por plaguicidas, el apoyo al diagnóstico y tratamiento de las intoxicaciones, el uso de sistemas de información para la gestión de la información, la capacitación técnica de los profesionales de la salud, la vigilancia de la contaminación del agua y los alimentos, y la preparación de planes de acción estatales para la vigilancia de las poblaciones expuestas a agroquímicos. La literatura indica que para que las prácticas de vigilancia sanitaria sean eficaces para este público se requieren procesos intersectoriales e interdisciplinarios que incorporen el proceso de producción de los agronegocios en los análisis de situación locales.

Biografía del autor/a

Jéssica Cristina Ruths, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Mestre em Biociências e Saúde. Doutoranda em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA/UNIOESTE/Toledo). Docente de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná. Toledo, Paraná, Brasil.

Francielle Brustolin De Lima Simch, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Mestre em Biociências e Saúde.  Docente de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná. Toledo, Paraná, Brasil.

Citas

Abreu, R. M., & Tavares, F. G. (2016). Panorama do uso de agrotóxicos na Bahia: desafios para a vigilância à saúde, Revista Baiana de Saúde Pública, 40(2), 91-113. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2016.v40.n0.a2696.

Albuquerque, P. C. C., Gurgel, I. G. D., Gurgel, A. M., Augusto, L. G. S., & Siqueira, M. T. (2015). Sistemas de informação em saúde e as intoxicações por agrotóxicos em Pernambuco. Revista Brasileira de Epidemiologia, 18(3), 666-678. https://doi.org/10.1590/1980-5497201500030012.

Barros, J. R. M., & Barros, A. L. M. (2005). A geração de conhecimento e o sucesso do agronegócio brasileiro. Revista de Política Agrícola, 14(4). Recuperado de https://seer.sede.embrapa.br/index.php/RPA/article/view/546/pdf.

Beserra, E. P., Alves, M. D. S., Pinheiro, P. N. C., & Vieira, N. F. C. (2010). Educação ambiental e enfermagem: uma integração necessária. Revista Brasileira Enfermagem, 63(5), 848-852. https://doi.org/10.1590/S0034-71672010000500026.

Buss, P. M., Machado, J. M. H., Gallo, E., Magalhães, D. P., Setti, A. F. F., Franco, N. F. A., & Buss, D. F. (2012). Governança em saúde e ambiente para o desenvolvimento sustentável. Ciência & Saúde Coletiva, 17(6), 1479-1491. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000600012.

Camara, V. M., & Corey, G. (1994). Epidemiologic Surveillance for Substances Banned from Use in Agriculture. Bulletin of PAHO, 28(4). Recuperado de https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/26915/ev28n4p355.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Carneiro, F. F., Augusto, L. G. S., Rigotto, R. M., Friedrich K., & Búrigo, A. C. (Orgs.). (2015). Dossiê ABRASCO: Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, São Paulo: Expressão Popular.

CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. (2020). PIB do agronegócio brasileiro. Recuperado de https://www.cepea.esalq.usp.br/br/pib-do-agronegocio-brasileiro.aspx.

Dutra, L. S., & Ferreira, A. P. (2017). Associação entre malformações congênitas e a utilização de agrotóxicos em monoculturas no Paraná, Brasil. Saúde em Debate, 41(especial), 241-253. https://dx.doi.org/10.1590/0103-11042017s220.

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (2018). Trajetória da agricultura brasileira. https://www.embrapa.br/visao/trajetoria-da-agricultura-brasileira.

Faria, N. M. X., Facchini, L. A., Fassa, A. G., & Tomasi, E. (2004). Trabalho rural e intoxicações por agrotóxicos. Cadernos de Saúde Pública, 20(5), 1298-1308. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2004000500024.

Faria, N. M. X., Fassa, A. G., & Facchini, L. A. (2007). Intoxicação por agrotóxicos no Brasil: os sistemas oficiais de informação e desafios para realização de estudos epidemiológicos. Ciência & Saúde Coletiva, 12(1), 25-38. https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000100008.

Fernandes Neto, M. L. (2010). Norma Brasileira de Potabilidade de Água: Análise dos parâmetros agrotóxicos numa abordagem de avaliação de risco. Tese de Doutorado, Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Recuperado de https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2581.

Freitas, A. B., & Garibotti, V. (2020). Caracterização das notificações de intoxicações exógenas por agrotóxicos no Rio Grande do Sul, 2011-2018. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 29(5), e2020061. https://dx.doi.org/10.1590/s1679-49742020000500009.

Garcia, E. G., & Alves Filho, J. P. (2005). Aspectos de prevenção e controle de acidentes no trabalho com agrotóxicos. São Paulo: Fundacentro.

Hendges, C., Schiller, A. P., Manfrin, J., Macedo, Jr. E. K., Gonçalves Jr., A. C., & Stangarlin, J. R. (2019). Human intoxication by agrochemicals in the region of South Brazil between 1999 and 2014, Journal of Environmental Science and Health, Part B. https://doi.org/10.1080/03601234.2018.1550300.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Censo agropecuário 2017: resultados definitivos. IBGE: Rio de Janeiro, 8, 1-105. Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/3096/agro_2017_resultados_definitivos.pdf.

Jorge, M. H. P. M., Laurenti, R., & Gotlieb, S. L. D. (2010). Avaliação dos sistemas de informação em saúde no Brasil. Cadernos Saúde Coletiva, 18(1), 7-18. Recuperado de http://www.cadernos.iesc.ufrj.br/cadernos/images/csc/2010_1/artigos/Modelo%20Livro%20UFRJ%201-a.pdf.

Kreter, A. C., & Souza Júnior, J. R. C. (2018). Carta de Conjuntura, n. 40, 3º trimestre 2018: Economia Agrícola. Brasília-DF: IPEA. Recuperado de https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/2018/08/economia-agricola-4/.

Lacaz, F. A. C., Machado, J. M. H., & Porto, M. F. S. (2002). Estudo da situação e tendências da vigilância em saúde do trabalhador no Brasil. Apoio financeiro: Organização Pan - Americana da Saúde (OPAS). Apoio logístico: ABRASCO. Recuperado de http://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/arquivos/recursos/Estudo%20da%20Situa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Tend%C3%AAncias%20da%20Vigil%C3%A2ncia%20em%20Sa%C3%BAde%20do%20Trabalhador%20no%20Brasil.pdf.

Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. (1990). Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 182, 20 set. Seção 1, p. 18055.

Martins, E. H. C. et al. (2016). Vigilância e atenção à saúde de populações expostas a agrotóxicos: metodologias e práticas integradas. Revista Baiana de Saúde Pública, 40(2), 166-174. Recuperado de http://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2700/1902.

Marziale, M. H. P. (2015). Instrumento para recolección de datos revisión integrativa.

RedENSO (Red Internacional de Enfermería en Salud Ocupacional). Recuperado de http://gruposdepesquisa.eerp.usp.br/sites/redenso/wp-content/uploads/sites/9/2019/09/Instrumiento_revision_litetarura_RedENSO_2015.pdf.

Menck, V. F., Serafim, M. P., & Oliveira, J. M. (2019). Intoxicação do(a) trabalhador(a) rural por agrotóxicos: (sub)notificação e (in)visibilidade nas políticas públicas de 2001 a 2015. Segurança Alimentar e Nutricional. 26, e019001. https://doi.org/10.20396/san.v26i0.8651513.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. (2012). Documento Orientador para a Implementação da Vigilância em saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos. Brasília: Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Departamento de Vigilância em saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. (2016). Diretrizes nacionais para a vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos. Brasília: Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Departamento de Vigilância em saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. (2018). Agrotóxicos na ótica do Sistema Único de Saúde. Relatório Nacional de Vigilância em saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_nacional_vigilancia_populacoes_expostas_agrotoxicos.pdf.

Mota, M. C. T., Cancio, J. A., Nobre, L. C. C., Coelho, A. J. F., Junior, C. A., Porto, C. L., Santos, G., Santos, J. F., & Abreu, R. M. (2016). Experiência de ação integrada em emergência fitossanitária na região oeste da Bahia. Revista Baiana de Saúde Pública, 40(2), 188-198. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2016.v40.n0.a2702.

Neto, E. N., Lacaz, F. A. C., & Pignati, W. A. (2014). Vigilância em saúde e agronegócio: os impactos dos agrotóxicos na saúde e no ambiente. Perigo à vista!. Ciência & Saúde Coletiva, 19(12), 4709-4718. https://dx.doi.org/10.1590/1413-812320141912.03172013.

Neves, P. D. M., Mendonça, M. R., Bellini, M., & Pôssas, I. B. (2020). Intoxicação por agrotóxicos agrícolas no estado de Goiás, Brasil, de 2005-2015: análise dos registros nos sistemas oficiais de informação. Ciência & Saúde Coletiva, 25(7), 2743-2754. https://doi.org/10.1590/1413-81232020257.09562018.

Oliveira, M. L. F., Silva, A. A., Ballani, T. S. L, & Bellasalma, A. C. M. (2003). Sistema de Notificação de Intoxicações: desafios e dilemas. In: Peres F., Moreira J. C., (Orgs.). É veneno ou é remédio?. Rio de Janeiro: Fiocruz, 303-315.

Pereira A. S., Shitsuka, D. M, Shitsuka, F. J. P. R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado de: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Pignati, W., Oliveira, N. P., & Silva, A. M. C. (2014). Vigilância aos agrotóxicos: quantificação do uso e previsão de impactos na saúde-trabalho-ambiente para os municípios brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva, 19(12), 4669-4678. https://doi.org/10.1590/1413-812320141912.12762014.

Pires, D. X., Caldas, E. D., & Recena, M. C P. (2005). Intoxicações provocadas por agrotóxicos de uso agrícola na microrregião de Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil, no período de 1992 a 2002. Cadernos de Saúde Pública, 21(3), 804-814. Recuperado de https://www.toxicologia.unb.br/img_banners_publicidade/350.pdf.

Resolução Nº 588, de 12 de julho de 2018. (2018). Fica instituída a Política Nacional de Vigilância em saúde (PNVS), aprovada por meio desta resolução. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 155, 13 ago. Seção 1, p. 87-90.

Rigotto, R. M., Carneiro, F. F., Marinho, A. M. C. P., Rocha, M. M., Ferreira, M. J. M., Pessoa, V. M., Teixeira, A. C. A., Silva, M. L. V., Braga, L. Q. V., & Teixeira, M. M. (2012). O verde da economia no campo: desafios à pesquisa e às políticas públicas para a promoção da saúde no avanço da modernização agrícola. Ciência & Saúde Coletiva, 17(6), 1533-1542. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000600017.

Riquinho, D. L., & Hennington, E. A. (2014). Aderir ou resistir ao cultivo do tabaco? histórias de trabalhadores rurais de localidade produtora no sul do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 19(10), 3981-3990. http://doi.org/10.1590/1413-812320141910.08792014.

Santos, V. C. F., Ruiz, E. N. F., Riquinho, D. L., & Mesquita, M. O. (2015). Saúde e ambiente nas políticas públicas em municípios que cultivam tabaco no sul do Brasil. Revista Gaúcha de Enfermagem, 36(especial), 215-223. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/rgenf/v36nspe/0102-6933-rgenf-36-spe-0215.pdf.

Silva, D. B. (2012). Sustentabilidade no Agronegócio: dimensões econômica, social e ambiental. Revista Comunicação & Mercado/UNIGRAN, 1(3), 23-34.

Silvério, A. C. P., Martins, I., Nogueira, D. A., Mello, M. A. S., Loyola, E. A. C., & Graciano, M. M. C. (2020). Avaliação da atenção primária à saúde de trabalhadores rurais expostos a praguicidas. Revista de Saúde Pública, 54, 09. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054001455.

Taveira, B. L. S., & Albuquerque, G. S. C. (2018). Análise das notificações de intoxicações agudas, por agrotóxicos, em 38 municípios do estado do Paraná. Saúde Debate, 42(especial 4), 211-222. http://doi.org/10.1590/0103-11042018S417.

The Joanna Briggs Institute. (2015). The Joanna Briggs Institute Reviewers’ Manual 2015: Methodology for JBI Scoping Reviews. South Australia: The Joanna Briggs Institute.

WorldAtlas. (2017). Top pesticide using countries. Recuperado de https://www.worldatlas.com/articles/top-pesticide-consuming-countries-of-the-world.html.

Publicado

07/02/2021

Cómo citar

RUTHS, J. C.; SIMCH, F. B. D. L. Vigilancia sanitaria de las poblaciones expuestas a productos agroquímicos: examen del alcance. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 2, p. e11410212330, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12330. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12330. Acesso em: 26 sep. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud