Evaluación físico-química y sensorial de barras de cereales salados elaboradas con vegetales ricos en carotenoides

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12824

Palabras clave:

Bocadillo; Productos de cereales; Tomate seco; Zanahoria; Col rizada; Proteína vegetal.

Resumen

Las barritas de cereales son muy apreciadas por los consumidores brasileños, sobre todo porque son alimentos prácticos con diversos sabores y composiciones. Son fáciles de llevar, no necesitan refrigeración y pueden ser una fuente de nutrientes.  Sin embargo, las barritas de cereales saladas no son exploradas por las industrias alimentarias, y deberían estudiarse nuevas formulaciones que utilicen materias primas más saludables, como las verduras ricas en carotenoides, especialmente en lo que respecta a la aceptación de estos nuevos productos por parte de los consumidores. El objetivo del trabajo fue desarrollar formulaciones de barras de cereales saladas con la adición de vegetales ricos en carotenoides (tomate seco, zanahoria deshidratada y col).  Se evaluó la composición centesimal, las características fisicoquímicas y los aspectos sensoriales. Las formulaciones de tomates y zanahorias secas se clasificaron como fuente de proteínas, mientras que las de col rizada se caracterizaron como alimentos con un alto contenido de proteínas. El queso no interfirió significativamente en la textura (p> 0.05). Las muestras de tomate seco mostraron las concentraciones más altas de carotenoides totales, mientras que las muestras de col rizada mostraron las más bajas. En el análisis sensorial, la adición de la capa de queso solo incrementó la aceptación del color para la barra de cereal de col (p <0.05). Para los otros atributos sensoriales, no hubo diferencia significativa (p> 0.05) entre muestras con o sin queso para el mismo sabor. Las barras de cereal con sabor tomate seco y zanahoria fueron las más aceptadas y no difirieron estadísticamente entre sí (p> 0.05) para todos los atributos. Por tanto, fue posible desarrollar barritas de cereales saladas con la adición de vegetales ricos en carotenoides y obtener buenas características nutricionales, físico-químicas y sensoriales.

Citas

American Oil Chemists’ Society – AOCS. (1993). Official methods and recommended practices (4th ed.). Champaign: AOCS.

Bampi, G. B., Backes, G. T., Cansian, R. L., de Matos, F. E., Ansolin, I. M. A., Poleto, B. C.; Corezzolla, L. R. Fávaro-Trindade, C. S. (2016). Spray Chilling Microencapsulation of Lactobacillus acidophilus and Bifidobacterium animalis subsp. lactis and Its Use in the Preparation of Savory Probiotic Cereal Bars. Food and Bioprocess Technology, 9(8), 1-7.

Bastos, D. H., Rogero, M. M., & Arêas, J. A. G. (2009). Mecanismos de ação de compostos bioativos dos alimentos no contexto de processos inflamatórios relacionados à obesidade. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 53(5), 646-656.

Bezerra, C. C., & Macedo, E. M. C. (2013). Consumo de suplementos a base de proteína e o conhecimento sobre alimentos proteicos por praticantes de musculação. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, 7(40), 224-232.

Brasil, Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos (CNNPA) (1978). Aprova Normas Técnicas Especiais, do Estado de São Paulo, revistas pela CNNPA, relativas a alimentos (e bebidas), para efeito em todo território brasileiro (Resolução CNNPA nº 12, de 1978). Diário Oficial da República Federativa do Brasil.

Brasil, Ministério da Saúde. (2012). Dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre Informação Nutricional Complementar (RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012). Diário Oficial da República Federativa do Brasil.

Costa, N. M. B., & Rosa, C. O. B. (2010) Alimentos Funcionais – Componentes Bioativos e Efeitos Fisiológicos, Corantes Naturais: Usos e Aplicações como compostos bioativos. 243-264. Editora Rubio.

Dutcosky, S. D. (2011). Análise sensorial de alimentos (3a ed.). Champagnat.

Freitas, D. G. C., & Moretti, R. H. (2006a). Barra de cereais de elevado teor protéico e vitamínico: estabilidade enzimática e das vitaminas C e E durante armazenamento. Archivos Latinoamericanos de Nutricion, 56(3), 269-274.

Freitas, D. G. C., & Moretti, R. H. (2006b). Caracterização e avaliação sensorial de barra de cereais funcional de alto teor protéico e vitamínico. Ciência e tecnologia de alimentos, 26(2), 318-324.

Freitas-Machado, F. M. V., Barbalho, S. M., Oshiiwa, M., Goulart, R., & Pessan Junior, O. (2012). Use of cereal bars with quinoa (Chenopodium quinoa W.) to reduce risk factors related to cardiovascular diseases. Food Science and Technology, 32(2), 239-244.

Gava, A. J., Silva, C. A. B., & Frias, J. R. G. (2009). Tecnologia de alimentos: princípios e aplicações. Nobel.

Haddad, F. F., Ribeiro, A. P. L., Picinin, C. T. R., Píccolo, M. P., & Barcelos, M. de F. P. (2020). Technological and nutritional aspects of salted food bars manufactured with different binding agents. Research, Society and Development, 9(11), e8269119958.

Instituto Adolfo Lutz – IAL (2008). Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz (4a ed.). Instituto Adolfo Lutz.

Ital - Instituto de Tecnologia de Alimentos (2010). Brasil Food Trends 2020. ITAL/FIESP. http://www.alimentosprocessados.com.br/arquivos/Consumo-tendencias-e-inovacoes/Brasil-Food-Trends-2020.pdf.

Marchese, N. R., & Novello, Z. (2017). Desenvolvimento e caracterização de barra de cereal salgada. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, 11(1), 2150-2164.

Medeiros, G. R., Kwiatkowski, A., Clemente, E., & Costa, J. M. C. (2011). Avaliação de carotenóides em cenoura e análise sensorial de barras de cereais elaboradas com cenoura desidratada. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, 5(1), 306-313.

Melo, P. F., Kalschne, D. L., Silva‐Buzanello, R. A., Amaral, J. S., Torquato, A. S., Corso, M. P., Falcão, H. G., Colla, E., Ida, E. I. & Canan, C. (2020). Cereal bars functionalised with tempeh: nutritional composition, isoflavone content and consumer acceptance. International Journal of Food Science & Technology, 55, 397-405.

Mesquita, S. S., Teixeira, C. M. L. L., & Servulo, E. F. C. (2017). Carotenoides: Propriedades, Aplicações e Mercado. Revista Virtual de Química, 9(2), 672-688.

Nachtigall, A. M., Stringheta, P. C., Fidelis, P. C., & Nachtigall, F. M. (2007). Determinação do teor de luteína em hortaliças. Boletim do Centro de Pesquisa de Processamento de Alimentos, 25(2), 181-192.

Nepa - Núcleo de Estudos e pesquisas em Alimentação / Unicamp – Universidade Estadual de Campinas. (2011). Tabela brasileira de composição de alimentos - TACO (4. ed.). Campinas: NEPA-UNICAMP.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Pereira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitst ream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Rodrigues Júnior, S., Patrocinio, I. M., Peña, W. E. L., Junqueira, M. S., & Teixeira, L. J. Q. (2011). Desenvolvimento de barra de cereal salgada enriquecida com farinha de albedo de maracujá. Enciclopédia Biosfera, 7(12), 1-7.

Rodriguez-Amaya, D. B. (1999). A guide to carotenoid analysis in foods. Washington, D. C.: International Life Sciences Institute Press.

Rodriguez-Amaya, D. B. (2008). Fontes brasileiras de carotenóides: tabela brasileira de composição de carotenóides em alimentos (2a ed.). Brasília: MMA/SBF.

Sampaio, C. R. P., Ferreira, S. M. R., & Canniatti-Brazaca, S. G. (2009). Perfil sensorial e aceitabilidade de barras de cereais fortificadas com ferro. Alimentos e Nutrição, 20(1), 95-106.

Schiozer, A. L., & Barata, L. E. S. (2007). Estabilidade de Corantes e Pigmentos de Origem Vegetal. Revista Fitos, 3(2), 6-24.

Silva, I. Q., Oliveira, B. C. F., Lopes, A. S., & Pena, R. S. (2009). Obtenção de barra de cereais adicionada do resíduo industrial de maracujá. Alimentos e Nutrição, 20(2), 321-329.

Silva, L. A. A. da, Norões, A. R. L., Soares, T. da C., Cavalcante, R. M. S., & Medeiros, S. R. A. (2019). Cereal Bar Fortified Development with the Addiction Vegetables: Carrot (Daucus carota L.) and Beet (Beta vulgaris L.). Research, Society and Development, 8(1), e2681598.

Tibco Software Inc. (2017). Statistica (data analysis software system), version 13.3 http://statistica.io.

Tramujas, J. N., de Carli, C. G., Vieira do Prado, N., Lucchetta, L., Benedetti-Tonial, I. (2017). Assessment of nutritional and lipid quality of salted cereal bars prepared with different binding agents. Revista Chilena de Nutricion, 44, 350-359.

Valduga, E., Tatsch, P. O., Tiggemann, L., Treichel, H., Toniazzo, G., Zeni, J., Di Luccio, M. & Júnior, A. F. (2009). Produção de carotenoides: microrganismos como fonte de pigmentos naturais. Química Nova, 32(9), 2429-2436.

Whitney, E., & Rolfes, S. R. (2013). Nutrição, vol. 1: entendendo os nutrientes, As Vitaminas Lipossolúveis A, D, E e K, 193-221. Cengage Learning.

Descargas

Publicado

22/02/2021

Cómo citar

COSTA, I. M.; SILVA, S. S. V. da; SILVA, A. N. A.; OLIVEIRA, . F. M. de; GONÇALVES, A. C. A.; TROMBETE, F. M.; KOBORI, C. N. Evaluación físico-química y sensorial de barras de cereales salados elaboradas con vegetales ricos en carotenoides. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 2, p. e44210212824, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12824. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12824. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas