El Impuesto por Circulación de Bienes y Servicios Ecológicos (ICMS) como instrumento de pago de servicios ambientales
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13262Palabras clave:
Pago por servicios ambientales; ICMS ecológico; Paraíba.Resumen
El objetivo de este estudio fue analizar la situación actual del ICMS-E en los estados brasileños y estimar las consecuencias de su no aplicabilidad en el estado de Paraíba. A través de la investigación documental y bibliográfica, se plantearon las disposiciones legales que instituyen y regulan el ICMS-E en los estados brasileños, como los criterios de redistribución y su respectivo porcentaje de participación. Se utilizó el criterio poblacional para estimar el valor del ICMS-E no traspasado a los municipios de Paraíba, ya que los criterios legales no estaban regulados por la inconstitucionalidad de la ley estatal. Se recogió la población estimada de los 5 municipios más poblados del estado y los 5 municipios con menor población, para verificar el impacto de la no aplicabilidad del ICMS-E en ambas realidades. En el análisis de los datos se utilizó el método de Proporción de Población, donde se calculó la frecuencia relativa con la que se observa esta categoría en la población (p) según Mann (2005). Los resultados mostraron que 17 estados brasileños instituyeron el ICMS-E bajo diversos criterios de redistribución de recursos, entre los que destacan las unidades de conservación ambiental, fuentes públicas de agua y tratamiento de residuos sólidos. En Paraíba, las pérdidas relacionadas con la no aplicabilidad del ICMS-E en el período analizado suman aproximadamente 845 millones de reales. Así, los 5 municipios más pobres dejaron de recibir un promedio de 430 mil reales / año. Se concluye, por tanto, que el ICMS-E es un importante mecanismo tributario para la gestión ambiental capaz de estimular la conservación del medio ambiente.
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