Materiales adulterantes en muestras de Coffea sp. (Rubiaceae) y Curcuma longa (Zingiberaceae) obtenidas en mercados abiertos en Goiânia, Goiás

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13333

Palabras clave:

Control de calidad; Plantas alimenticias; Productos naturales.

Resumen

La comercialización de productos naturales es una práctica cultural importante porque, a través de esta práctica, el uso de plantas medicinales está muy extendido. El uso de plantas con fines terapéuticos requiere la adquisición de materias primas correctamente identificadas y preparadas con criterios de calidad para que puedan ser utilizadas con seguridad por la población. Los problemas habituales asociados al consumo de materias primas de origen vegetal están asociados a la falta de control de calidad y la presencia de adulterantes. Teniendo en cuenta la importancia del comercio de medicamentos vegetales para la población y los riesgos de que los materiales no aptos para su uso puedan generar riesgos para la salud humana, este estudio tuvo como objetivo investigar la calidad de las materias primas de Curcuma longa (cúrcuma) y Coffea sp. (café), así como la identificación y presencia de adulterantes en muestras vendidas en los centros de abastecimiento de Goiânia-Goiás. Las muestras se obtuvieron comercialmente al azar de ferias y centros de abastecimiento. Veinte muestras de C. longa y 14 de Coffea sp. En la evaluación de los parámetros de calidad, las materias primas resultaron adecuadas en términos de humedad y contenido de volátiles, así como en presencia de cenizas. Sin embargo, la investigación sobre material extraño reveló que más del 50% de las muestras tenían materiales extraños utilizados como adulterantes, generalmente para aumentar el peso del material. De acuerdo con los resultados obtenidos, existieron fallas en el proceso de comercialización de café y azafrán, ya que se identificó materia extraña en muestras tomadas de ambas especies, con el fin de demostrar que la falta de inspección puede ser perjudicial para los consumidores y económicamente.

Citas

ABIC. Associação Brasileira da Indústria de Café. (2020). Indicadores da Indústria de Café.

Almeida, A. A. P., Oliveira, L. S., Moraes Santos, T., & Glória, M. B. A. (2003). Café e saúde: três décadas de estudos. Revista Brasileira de Armazenamento (Brasil). (Especial Café - no.7) 56-63.

Almeida, L. (2006). Caracterização de Pigmentos da Curcuma longa L.: Avaliação da Atividade Antimicrobiana, Morfogênese in vitro na Produção de Curcuminóides e Óleos Essenciais [dissertação]. Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Alonso, J. (2016). Tratado de Fitofármacos e Nutracêuticos. A C Farmacêutica.

Alonso, J. R. (1998). Tratado de fitomedicina: bases clinicas y farmacológicas. Isis.

Alves, M. M., Pereira, A. M. S., Pereira, P. S., França, S. C., & Bertoni, B. W. (2011). Caracterização química de tinturas e extratos secos de plantas medicinais do Cerrado por cromatografia em camada delgada.7(12), 1-8p.

Alves, R. C., Casal, S., & Oliveira, B. (2009). Benefício do café na saúde: Mito ou realidade.Química Nova, 32(8), 2169-2180p.

Araújo, C. A. C., & Leon, L. L. (2001). Biological activities of Curcuma longa L. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 96(5):723-728.

Assis, N. M., Marques, C. A., & Silva, M. C. (2020). Avaliação microscópica de amostras comerciais de café. Segur. Aliment. Nutr., 27, 1-13.

Ayres, M. Bioestat: aplicações estatísticas nas áreas de ciências biológicas e médicas. Belém: Sociedade Civil Mamirauá, MCT-CNPq, 2007. <https://www.mamiraua.org.br/downloads/>.

Bastos, D. H. M., Rogero, M. M., & Arêas, J. A. G. (2009). Mecanismos de ação de compostos bioativos dos alimentos no contexto de processos inflamatórios relacionados à obesidade. Arq Bras Endocrinol Metab. 53(5): 646-656p.

Brasil. (2014). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da diretoria colegiada- Resolução - RDC Nº 26, de 13 de maio de 2014.

Brasil. (2019). Farmacopéia Brasileira, (6a ed.), Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anvisa.

BrasiL. Ministério da Saúde. (2005). Resolução. RDC nº 277, de 22 de setembro de 2005. Regulamento Técnico para Café, Cevada, Chá, Erva-Mate e Produtos Solúveis; Diário Oficial da União. [Acesso em: 10 março 2020]

Carvalhos, J. C. T. (2012). Formulário Médico-Farmacêuticode Fitoterapia. (3a ed.), Pharmabooks, 365p.

Fassio, L. H., & Silva, A. E. S. (2007). Importância econômica e social do café conilon. In: Ferrão, R. G., Fonseca, A. F., Bragança, S. M., Ferrão, M. A. G., Muner, L. H. Café conilon. Vitória, ES: INCAPER,p. 37-47.

Feltes, P. K., & Milão, D. 2011. Controle de qualidade do radiofármaco fludesoxiglicose (18F): comparação prática entre os testes requeridos nas Farmacopéias Britânica, Européia e Americana. Revista da Graduação,4(20), p.4-6.

Ferreira, G. O., & Lemes, L. F. N. (2018). Análise Farmacognóstica e de Rotulagem da Canela (Cinamomum cassia (L.) J. Presl) e do Açafrão (Curcuma longa L.), Comercializados como condimentos, em Valparaíso – GO. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, 7(1):651-657p.

Firmo, W. C. A., Menezes, V. J. M., Passos, C. E. C., Dias, C. N., Alves, L. P. L., Dias, I. C. L., Neto, M. S., & Olea, R. S. G. (2011). Contexto histórico, uso popular e concepção científica sobre plantas medicinais. Cad. Pesq. 18: 90-95p.

Freitas, A. V. L. (2012). Os raizeiros e a comercialização de plantas medicinais em SãoMiguel, Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, 10(2):147-156p.

Giraldi, M., & Hanazaki, N. (2010). Uso e conhecimento tradicional de plantas medicinais no Sertão do Ribeirão, Florianópolis, SC, Brasil. Acta Bot. Bras., 24(2): 395-406.

Girme, A., Saste, G., Balasubramaniam, A. K., Pawar, S., Ghule, C., & Hingorani, L. (2020). Assessment of Curcuma longa extract for adulteration with synthetic curcumin by analytical investigations, Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, 191, 113603.

Grandi, T. S. M. (2014). Tratado das plantas medicinais: Mineiras, Nativas e Cultivadas. Adaequatio Estúdio, 1076-1077p.

Kim, M. H., Kim, S. H., & Yang, W. M. (2014). Mechanisms of action of phytochemicals from medicinal herbs in the treatment of Alzheimer’s disease. Planta Med, 80(15):1249-58.

Li, S., Yuan, W., Deng, G., Wang, P., Yang, P., & Aggarwal, B. B. (2011). Chemical composition and product quality control of turmeric (Curcuma longa L.), Pharmaceutical Crops, 2, 28-54.

Lima, D. R. (2003). Café e Saúde: Manual de farmacologia clínica, terapeutica e toxicologia. Medsi Editora (3 volumes), 141-149p.

Lima, D. R. A. (1989). A Cafeína e sua saúde. Editora Record.

Marchi, J. P., Tedesco, L., Melo, A. C., Frasson, A. C., França, V. F., Sato, S. W., & Wietzikoski, E. V. (2016). Curcuma longa- L., o açafrão da terra, e seus benefícios medicinais. Arq Cienc Saúde UNIPAR, 20(3):189-194.

Milhomem, A. V., & Teixeira, S. M. (1997). A Cultura do açafrão (Curcuma longa L.) em Goiás - Contribuições para a sustentabilidade. Pesquisa Agropecuaria Tropical.

Miranda-Matos, E. C., et al. (2012). Atlas de microscopia: café torrado e moído (Coffea sp.). Funed.

Moretes, D. N., & Geron, V. L. M. G. (2019). Os Benefícios Medicinais da Curcuma longa L. (Açafrão Da Terra). Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, 10(1):106-114.

Parvathy V. A., Swetha. V. P., Sheeja, T. E., & Sasikumar, B. (2015). Detection of plant-based adulterants in turmeric powder using DNA barcoding. Pharmaceutical Biology, 53 (12), 1774-1779.

Reis, N., Franca, A., & Oliveira, L. S. (2013). Performance of diffuse reflectance infrared Fourier transform spectroscopy and chemometrics for detection of multiple adulterants in roasted and ground coffee, LWT-Food Science and Technology, 53, 395-401.

Sasikuma, B. (2019) Advances in adulteration and authenticity testing of turmeric (Curcuma longa L.). Journal of Spices and Aromatic Crops, 28(2): 96-105.

Sasikumar, B., Syamkumar, S., Remya, R., & Zachariah, T. J. (2007). PCR based detection of adulteration in the market samples of turmeric powder. Food Biotechnology, 18, 299-306.

Sem, A. R., Gupta, P. S., & Dastidar, N. G. (1974). Detection of Curcuma zedoaria and Curcuma aromatica in Curcuma longa (turmeric) by thin-layer chromatography. Analyst, 99, 153-155.

Silva, J. C., Silva, N. A. B., Silva, S. L. R., Silva, L. S., Junqueira, M. S., & Trombete, F. M. (2019). Avaliação microscópica e físico-química de café torrado e moído comercializado em Sete Lagoas-MG. Scientia Plena, 15:(6).

Souza-Moreira, T. M., Salgado, H. R. N.; & Pietro, R. C. L. R. (2010). O Brasil no contexto de controle de qualidade de plantas medicinais. Rev. Bras. Farmacogn., 20(3).

Tavares, K. M., et al. (2016). Free tocopherols as chemical markers for Arabica coffee adulteration with maize and coffee by-products. Food Control, 70, 318-324.

Toci, A. T., Farah, A., Pezza, H. R., & Pezza, L. (2015). Coffee adulteration: more than two decades of research. Critical reviews in analytical chemistry, 16, 83-92.

Wang, X., Kim, J. R., Lee, S. B., Kim, Y. J., Jung, M. Y., Kwon, H. W., & Ahn, Y. J. (2014). Effects of curcuminoids identified in rhizomes of Curcuma longa on BACE-1 inhibitory and behavioral activity and lifespan of Alzheimer’s disease Drosophila models. BMC Complement Altern Med. 5, 14:88.

Windarsih, A., Rohman, A., & Swason, R. T. (2019). Application of 1H-NMR based metabolite fingerprint and chemometrics for authentication of Curcuma longa adulterated with C. heyneana. Journal Applied Research on Medicinal and Aromatic Plants, 13, 100203.

Yu, Z. F., Kong, L. D., & Chen, Y. (2002). Antidepressant activity of aqueous extracts of Curcuma longa in mice. Journal of Ethnopharmacology, 83(1-2):161-5.

Publicado

19/03/2021

Cómo citar

SILVA, B. F. da; PAULA, J. R. de; ROMANO, C. A. Materiales adulterantes en muestras de Coffea sp. (Rubiaceae) y Curcuma longa (Zingiberaceae) obtenidas en mercados abiertos en Goiânia, Goiás . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e37710313333, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13333. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13333. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas