La producción de cacao como medio para la generación de ingresos y la recuperación ambiental del bosque atlántico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13820Palabras clave:
Sistema cabruca; Sistema agroforestal; Viabilidad económica; MAPES.Resumen
El sur de Bahía tiene importantes remanentes del bioma de la Mata Atlántica. Hay dos formas de preservarlos, a través de las Unidades de Conservación y también por medio del Sistema de producción de cacao (Theobroma cacao). Este último trabaja bajo la sombra de los árboles nativos del bioma e históricamente enfrentó una grave crisis, iniciada a mediados de la década de 1980, provocada por la tendencia negativa de los precios del cacao commoditie en el mercado internacional y después por la plaga de la escoba de la bruja (Moniliophtora perniciosa). Eso en consecuencia impactó negativamente la productividad del cultivo del cacao y el uso de los recursos naturales. Se realizaron investigaciones para identificar alternativas, como la introducción de clones de cacao más tolerantes a la dañina Moniliophtora. Sin embargo, la introducción del Sistema AgroFlorestal (SAF) en MAPES (Mosaico de Áreas Protegidas en el Extremo Sur de Bahía) mostró mayor potencial para incentivar la producción de cacao en los agricultores. De acuerdo con el modelo económico propuesto por este artículo se demostró la viabilidad económica para una proyección temporal de veinte años. Además de los retornos económicos, que superaron las tasas del costo del Sistema Agroforestal compuesto por cacao (especies exóticas) y otros 52 individuos de especies nativas, existe la posibilidad de incrementar la vegetación nativa del bioma de la Mata Atlántica.
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