La producción de cacao como medio para la generación de ingresos y la recuperación ambiental del bosque atlántico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13820

Palabras clave:

Sistema cabruca; Sistema agroforestal; Viabilidad económica; MAPES.

Resumen

El sur de Bahía tiene importantes remanentes del bioma de la Mata Atlántica. Hay dos formas de preservarlos, a través de las Unidades de Conservación y también por medio del Sistema de producción de cacao (Theobroma cacao). Este último trabaja bajo la sombra de los árboles nativos del bioma e históricamente enfrentó una grave crisis, iniciada a mediados de la década de 1980, provocada por la tendencia negativa de los precios del cacao commoditie en el mercado internacional y después  por la plaga de la escoba de la bruja (Moniliophtora perniciosa). Eso en consecuencia impactó negativamente la productividad del cultivo del cacao y  el uso de los recursos naturales. Se realizaron investigaciones para identificar alternativas, como la introducción de clones de cacao más tolerantes a la dañina Moniliophtora. Sin embargo, la introducción del Sistema AgroFlorestal (SAF) en MAPES (Mosaico de Áreas Protegidas en el Extremo Sur de Bahía) mostró mayor potencial para incentivar la producción de cacao en los agricultores. De acuerdo con el modelo económico propuesto por este artículo se demostró la viabilidad económica para una proyección temporal de veinte años. Además de los retornos económicos, que superaron las tasas del costo del Sistema Agroforestal compuesto por cacao (especies exóticas) y otros 52 individuos de especies nativas, existe la posibilidad de incrementar la vegetación nativa del bioma de la Mata Atlántica.

Citas

Andrade, D. C. & Fasiaben, M. C. R. (2009). A utilização dos instrumentos de política ambiental para a preservação do meio ambiente: o caso dos Pagamentos por Serviços Ecossistêmicos (PSE). Revista REE [Uberlândia, MG], 24, (1).

Andrade, J. C. P. et al. (2015). A economia do cacau no Sul da Bahia. In: Gomes, A. S., & Pires, M. M. (Org.). Cacauicultura: estrutura produtiva, mercados e perspectivas. Ilhéus: Editus, 272 p.

Andrade, J. C. P. (Coord.) et al. (2020). Análise econômica da cadeia produtiva da recuperação da vegetação nativa na região do Mosaico de Áreas Protegidas do Extremo Sul da Bahia (MAPES). Brasília: Ministério do Meio Ambiente. http://cooperacaobrasil-alemanha.com/Mata_Atlantica/Analise-Cadeia-Economica_MAPES.pdf

Barbosa, F.A. et al. (2010). Produtividade e eficiência econômica de sistemas de produção de cria, recria e engorda de bovinos de corte na região sul do estado da Bahia. Arquivo Brasileiro Medicina de Veterinária e Zootecnia, 62, 677-685.

Bahia. (2014). Casa Civil. Decreto Nº 15.180 DE 02/06/2014 - Regulamenta a gestão das florestas e das demais formas de vegetação do Estado da Bahia, a conservação da vegetação nativa, o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais - CEFIR, e dispõe acerca do Programa de Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais do Estado da Bahia e dá outras providências. Diário Oficial do Estado da Bahia, 3 jun 2014.

Bahia. (2019). Sistema de Informações Municipais. Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Salvador, 2019. http://sim.sei.ba.gov.br/sim/index.wsp

Brasil. (2013). Sistema Nacional de Cadastro Rural. INCRA. Brasília, DF, 2013. http://www.incra.gov.br/sites/default/files/uploads/estrutura-fundiaria/regularizacao-fundiaria/indices-cadastrais/indices_basicos_2013_por_municipio.pdf

Brasil. (2010). Ministério do Meio Ambiente. Portaria Nº 492, de 17 de dezembro de 2010. Brasília, DF, 2010. http://www.mma.gov.br/legislacao/areas-protegidas.html?download=825:portaria-n-492-de-17-de-dezembro-de-2010

Brasil. (2000). Presidência da República. Lei 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília, DF, Diário Oficial da União, p. 1, 18/07/2000.

Brasil. (2012). Presidência da República. Lei 12.651 de 25/3/2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília, DF, Diário Oficial da União, p. 1, 28/5/2012.

Brasil. (2019). Serviço Florestal Brasileiro. SICAR. Brasília, DF. http://www.car.gov.br/publico/imoveis/index.

Brito, D. M. C. et al. (2011). Conflitos socioambientais no século XXI. PRACS: Revista de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, 4, 51-58.

Carvalho Júnior, J. N. (2011). Diagnóstico da pecuária leiteira na microrregião de Itapetinga-Bahia. Itapetinga-BA: UESB, 119 fl.

Castro, A. M. G., Lima, S.M. V. & Cristo, C. M. P. N. (2002). Cadeia produtiva: marco conceitual para apoiar a prospecção tecnológica. In: XXII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. http://fcf.unse.edu.ar/archivos/posgrado/2002.cadeiaprodutiva.marcoconceitual.prospeccaotecnologica.pdf.

Cerqueira Neto, S. P. G. (2012). Três décadas de eucalipto no Extremo Sul da Bahia. GEOUSP - Espaço e Tempo, 31, 55 - 68.

Constanza, R. et al. (1998) The value of the world’s ecosystem services and natural capital. Ecological Economics, Solomons, 25(1):3-15.

Dortzbach, D. et al. (2021). Impacto do código florestal e da lei da Mata Atlântica em áreas de mata ciliar de propriedades rurais do Estado de Santa Catarina. Research, Society and Development, 10(2), 1-14.

Ferreira, C. L. R., Pereira, K. A. & Logarezzi, A. J. M. (2019). Territorialização no Extremo Sul na Bahia e Conflitos Socioambientais: disputando modelos de educação e desenvolvimento. Geosul, 34(71), 739-764.

Lima, R. M. & Shiraishi Neto, J. (2015). Conflitos socioambientais: o direito ambiental como legitimador da atuação do estado no Jardim Icaraí, Curitiba. Ambiente & Sociedade, 18(2), 133-148.

Little, P. E. (2006). Ecologia política como etnografia: um guia teórico e metodológico. Horizontes Antropológicos, 12(25), 85-103.

Lobão, D. E. & Valeri, S. V. (2009). Sistema cacau-cabruca: conservação de espécies arbóreas da floresta atlântica. Agrotrópica, 21(1), 43-54.

Mandarino, E. P. & Gomes, A. R. S. (2009). Produtividade do cacaueiro (Theobroma cacau L.) cultivados em blocos monoclonais, no sul da Bahia, Brasil. Ilhéus, CEPLAC/CEPEC. Boletim Técnico. 197, 32p.

MAPBIOMAS. Estatísticas. MapBiomas, 2019. https://mapbiomas.org/estatisticas.

Muñoz-Sáez, A, Perez-Quezada J. F. & Estades, C. F. (2017). Agricultural landscapes as habitat for birds in central Chile 2017. Rev Chil Hist Nat, 90:3.

Pardini, R. (2004). Effects of forest fragmentation on small mammals in an Atlantic Forest landscape. Biodiversity and Conservation, 13: 2567-2586.

Rocha, L. B. (2008). A região cacaueira da Bahia – dos coronéis à vassoura de bruxa: saga, percepção, representação. Ilhéus: Editus.

Rolim, S. G. & Piotto, D. (Editores). (2018). Silvicultura e tecnologia de espécies da Mata Atlântica. Belo Horizonte, Editora Rona, 160 p.

Schroth, G., Bede, L.C. & Paiva, A. O. et al (2015). Contribution of agroforests to landscape carbon storage. Mitig Adapt Strateg Glob Change, 20, 1175–1190.

Shackelford G. E. et al. (2015). Conservation planning in agricultural landscapes: Hotspots of conflict between agriculture and nature. Diversity and Distributions, 21, 357–367.

Siqueira, R. P. et al. (2021). Viabilidade econômica da produção da tilápia do Nilo como atividade secundária em propriedades rurais no Estado do Rio de Janeiro. Research, Society and Development, 10(2), 1-17.

Virgens Filho, A. C. (2017). Sistemas Agroflorestais (SAFs) com a Seringueira. V Encontro Técnico Nacional de Heveicultura Barretos, São Paulo, 24 de novembro.https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/www/gdsv/conteudoPalestras/V-Encontro-2017/09-sistemasagroflorestaiscomaseringueira-AdoniasdeCastroVirgensFilho.pdf .

Publicado

10/04/2021

Cómo citar

ANDRADE, J. C. de P.; SOUZA, P. S. V. N.; ESTIVAL, K. G. S. .; MARQUES, A. C.; SCHIAVETTI, A.; BENAVIDES, Z. A. C.; VOGEL, J. M. . La producción de cacao como medio para la generación de ingresos y la recuperación ambiental del bosque atlántico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 4, p. e25110413820, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.13820. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13820. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas