La música, la Industria Cultural y la regresión auditiva: Aportaciones de la Teoría Crítica a la emancipación humana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14123

Palabras clave:

Teoría crítica; Industria cultural; Música de consumo; Regresión auditiva.

Resumen

Actualmente, la música está presente en casi todos los espacios sociales, pero esto no significa que contribuya a aumentar la calidad de la formación del pensamiento y el sentimiento estético de las personas. Sirven para entretener y pasar el tiempo, pero difícilmente promueven la fruición. Teniendo en cuenta lo anterior, este estudio pretende examinar cómo la industria cultural utilizó la música para formatear el oído del hombre, contribuyendo a la regresión de la audición. Se trata de una investigación cualitativa y el método utilizado es el crítico-dialéctico de carácter teórico, basado en fuentes bibliográficas que apoyan la discusión de conceptos. En un primer momento discute el gusto musical que suele estar condicionado por las relaciones de producción, destacando cómo la música -al igual que otros lenguajes artísticos- estaba siendo cooptada por la razón instrumental. A continuación, se demuestra cómo la música a escala industrial ha contribuido a formatear el oído de los individuos, acostumbrados a los mismos acordes musicales, sin variación de timbres, señalando la negatividad de esta situación, porque también puede contribuir a la formación estética. Se concluye que una música que hay una distancia entre un éxito musical y su calidad estética. Filosóficamente la música posee una potencialidad negativa que hace posible no sólo ser escuchada en momentos de ocio, sino que también puede oportunizar una experiencia estética, resultando en un acto formativo.

Biografía del autor/a

Luiz Roberto Gomes, Universidade Federal de São Carlos

É pós-doutor em ciências da educação pela J. W. Goethe Universität em Frankfurt am Main (Alemanha); é doutor em Educação na área de Filosofia, História e Educação pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; mestre em Educação na área de Filosofia e História da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP e licenciado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC-Campinas. Autor de livros, capítulos de livros e artigos publicados no Brasil e no Exterior. É professor Associado do Departamento de Educação da Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação PPGE/UFSCar (mestrado e doutorado). É líder do Grupo de pesquisa "Teoria Crítica e formação ético-política" (UFSCar/CNPq); membro pesquisador doutor do grupo de pesquisa "Teoria Crítica e Educação" CNPq e participa, como pesquisador doutor, do Projeto de Pesquisa "O que significa educar hoje?" pelo convênio trilateral (UNICAMP, UPF e Universidade de Tandil na Argentina). Tem experiência em cursos de pós-graduação (Stricto Sensu) e (Lato Sensu), no Ensino Superior, na Educação Básica e em EAD; tendo atuado nas áreas de Filosofia, Educação e Ciências Humanas. Os projetos de pesquisas em andamento versam sobre as seguintes temáticas: "teoria crítica, política e formação" e "a reconstrução empírica da aula a partir do referencial teórico-metodológico da Hermenêutica Objetiva&quot

Citas

Adorno, T. W. (1970) Teoria Estética. Frankfourt: Edições 70.

Adorno, T. W. Sociologia. (1986a) In: COHN, G. (Org.). Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Ática, p. 81-98.

Adorno, T. W. Sobre Música Popular.(1986b) In: COHN, G. (Org.). Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Ática, p. 115-146.

Adorno, T. W. O Fetichismo na Música e a Regressão da Audição. (1991) In: Horkheimer, M.; Adorno, T. W. Textos Escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, p. 79-185 (Os Pensadores).

Adorno, T. W. (2007) Filosofia da Nova Música. São Paulo: Perspectiva.

Adorno, T. W.(2009) Dialética Negativa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Adorno, T. W. (2011) Introdução à Sociologia da Música. São Paulo: Unesp.

Adorno, T. W &; Horkheimer, M. (1985) Dialética do Esclarecimento: Fragmentos Filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Arzua, G. (2001) Reificação e Autonomia: A Dupla Face da Razão na Estética Musical de Adorno. In: Oliveira, N. R, Zuin, A. A. S, Pucci, B. (Org.) Teoria Crítica, Estética e Educação. Campinas, SP: Autores Associados. p. 175-184.

Bertram, G. W. (2019). Teoria estética de Adorno e a questão da eficácia social da arte. Dissonância: Revista de Teoria Crítica, v. 3 n.2, Dossiê Theodor W. Adorno, 2º semestre de 2019, pp. 85-111.

Colarusso, O. Carmine Burana. Os Segredos de um dos Hits da Música Clássica. Gazeta do Povo, Curitiba, 17 jul. 2013. http://www.gazeta dopovo.com.br/blogs/falando-de-musica/carmina-burana-os-segredos-de-um-dos-hit s-da-musi ca-classica/.

Duarte, R. (2001) Mundo “Globalizado” e Estetização da Vida. In: Oliveira, N. R.; Zuin, A. A. S.& Pucci, B. (Org.).Teoria Crítica, Estética e Educação. Campinas, SP: Autores Associados. p. 27-42.

Fabiano, L. H . (2001) Bufonices Culturais e Degradação Ética: Adorno na Contramão da Alegria. In: Oliveira, N. R., Zuin, A. A. S., Pucci, B. (Org.).Teoria Crítica, Estética e Educação. Campinas, SP: Autores Associados. p. 135-146.

Fianco, F. (2020) Arte e sociedade em "teoria estética" de Theodor Adorno. Art Research Journal, vol 7, n. 1.

Hartmann, H. R. Adorno. (2001) Arte e Utopia. Entre o Pessimismo Político e o Otimismo Estético. In: Oliveira, N. R., Zuin, A. A. S., Pucci, B. (Org.). Teoria Crítica, Estética e Educação. Campinas, SP: Autores Associados. p.75-92.

Kiihl,R. N. (2019) Experiência Estética e Educação: a contribuição histórica de Theodor Wiesegrund Adorno, Vitória: Universidade Federal Espírito Santo, dissertação Mestrado, 99 f.

Loureiro, E. C. V. (2016) Schoenberg/Boulez: Ideia/Sistema. Per musi, Belo Horizonte, n. 33, p. 25-58, jan./abr.

Lüdke, M. (1986) Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU. P. 35-44.

Marcuse, H. (1967) A Ideologia da Sociedade Industrial. Rio de Janeiro: Zahar.

Marcuse, H. (1977) A Dimensão Estética. São Paulo: Martins Fontes.

Moreira, P. L.& Silva, R. T. M. (2018) Teoria Crítica e Indústria Cultural: Apontamentos sobre Educação e Cinema. Goiânia: Novas Edições Acadêmicas.

Nogueira, M. A. (2001) Música, Consumo e Escola: Reflexões Possíveis e Necessárias. In: Oliveira, N. R., Zuin, A. A. S., Pucci, B. (Org.).Teoria Crítica, Estética e Educação. Campinas, SP: Autores Associados. p. 185- 195.

Palangana, I. C. (1998) Individualidade: Afirmação e Negação na Sociedade Capitalista. São Paulo: Plexus/EDUC.

Penna, M. (2012) Música(s) e Seu Ensino. Porto Alegre: Sulinas.

Pucci, B. (1997) Filosofia Negativa e Educação: Adorno. Filosofia, Sociedade e Educação, Marília, v. 1, n. 1, p. 163-192.

Ribeiro, E. C. S. R., Spbral, K. M., Jataí, R. P. (2016) Omnilateralidade, Politecnia, escola unitária e educação tecnológica: uma análise marxista. In: JORNADA INTERNACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ANTONIO GRAMSCI, 1.; JORNADA REGIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS SEM ANTONIO GRAMSCI, Práxis, Formação Humana e a Luta por uma Nova Hegemonia. 7., 2016. Fortaleza. Anais... Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; JOINGG. p. 1-11.

Santana, L. (2017) Cantor brasileiro. e-biografia. https://www.ebiografia.c om/luan_santana/.

Vilela. A, R. A. T. A (2012 Pesquisa Empírica da Sala de Aula na Perspectiva da Teoria Crítica: Aportes

Metodológicos da Hermenêutica Objetiva de Ulrich Oevermann. In: Pucci, B.; Costa, B. C. G. (Org.).

Teoria Crítica e Crises: Reflexões sobre Cultura, Estética e Educação. Campinas, SP: Autores Associados p. 157- 180.

Triviños, A. N. S. (1987) Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

Publicado

14/04/2021

Cómo citar

SILVA, R. T. M. da; GOMES, L. R. . La música, la Industria Cultural y la regresión auditiva: Aportaciones de la Teoría Crítica a la emancipación humana. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 4, p. e36710414123, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.14123. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14123. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales